Galaxy Force de ZX Spectrum até o fim

Galaxy Force em sua versão de ZX Spectrum até o fim, uma playthrough sem comentários deste rail shooter da Sega onde o jogador assume o controle da nave espacial TRY-Z com a missão de impedir o Quarto Império de conquistar a galáxia. [Acesse a descrição completa]

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Descrição completa

Este vídeo traz o Galaxy Force em sua versão de ZX Spectrum até o fim, uma playthrough sem comentários publicada originalmente a 19 de junho de 2020 pelo canal World of Longplays.

Pra quem não conhece, Galaxy Force é um rail shooter da Sega lançado originalmente aos fliperamas em 1988. Ele fez parte de uma série de jogos que rodavam no poderoso sistema de arcade Sega Y Board, que também foi utilizado em títulos como Thunder Blade, Space Harrier e After Burner, destacavam pelo uso da tecnologia Super Scaler, que permitia gráficos tridimensionais dinâmicos através da escalabilidade de sprites, oferecendo uma sensação imersiva de velocidade e movimento.

Em Galaxy Force, o jogador assume o controle da nave espacial TRY-Z com a missão de impedir o Quarto Império de conquistar a galáxia. A nave está equipada com duas armas principais: um laser padrão e um número limitado de mísseis teleguiados, sendo estes especialmente eficazes. Parte do desafio está em gerenciar os mísseis, que podem ser recarregados em determinados pontos dos níveis. O game tem duas barras de status críticas: uma de escudo, que diminui ao colidir com inimigos ou obstáculos, e uma de energia, que se esgota com o tempo e com o uso das armas. Se esgotar essa energia, é game over.

O Galaxy Force foi posteriormente adaptado para diversas plataformas caseiras, incluindo o Master System, Mega Drive/Genesis, e o Commodore 64. Esta versão de ZX Spectrum, inclusive, foi lançada em 1989 pela Activision. No entanto, vale notar que quase todas as versões domésticas foram baseadas em Galaxy Force II, uma versão aprimorada do original lançada posteriormente. Uma versão de alta definição chamada Galaxy Force Neo Classic foi lançada no PlayStation 2 como parte do Galaxy Force II Special Extended Edition, que incluía gráficos suavizados e efeitos visuais adicionais.

Um dos maiores destaques de Galaxy Force são seus gráficos, notáveis para a época. A combinação da tecnologia Super Scaler com o hardware da Y Board oferecia uma experiência visual que impressionava com ambientes vastos e uma sensação de profundidade raramente vista em 1988. Isso era reforçado pelo uso de gabinetes com simuladores de movimento, algo que a Sega já havia experimentado com sucesso em jogos anteriores como After Burner, proporcionando ainda mais inversão. A gameplay, aliada ao espetáculo visual, foi amplamente elogiada pela crítica. O jogo também recebeu elogios por sua trilha sonora e pelo design dos níveis, que eram criativos e desafiadores. Mesmo décadas após seu lançamento, Galaxy Force permanece como um marco no gênero de shooters em trilho e uma vitrine das capacidades técnicas da Sega na era de ouro dos arcades.

Falando agora sobre a gameplay em si, esta foi conduzida por Mad-Matt, quem pode ou não ter usado savestates para concluir esta partida, num ZX Spectrum 128k. Ele também disse que “se houve um jogo que nunca deveria ter sido feito para o Spectrum (ou qualquer outro computador doméstico de 8-bits), é o Galaxy Force. O Master System conseguiu apresentar uma versão jogável em 8 bits, mas aqui o jogo é um pouco confuso. Em movimento, é difícil saber o que está acontecendo, especialmente nas sequências de túnel, pois você não consegue ver os inimigos à frente. Visualmente, parece uma re-skin de Afterburner. Incrivelmente, todos os níveis estão aqui, incluindo um final“.

Mad-Matt também afirmou que “uma diferença importante em relação a outras versões parece ser que não se perde energia ao disparar sua arma. Você vai colidir muito, então acho que essa mudança foi necessária para te dar uma chance de lutar. O jogo supostamente tem controle de velocidade com a barra de espaço, mas parece não haver nenhuma indicação visual para mostrar se a velocidade foi alterada ou não. A taxa de quadros é muito instável para perceber isso. Apesar disso, ainda consegui terminar no topo da tabela de classificação do jogo, então não sei o que o jogo esperava que eu fizesse. A longplay começa com a tela de título da versão com música beeper do 48k. Em seguida, mudei para a versão de 128k com áudio AY, que não tem música na tela de título“.

Bom, apesar da baixa qualidade segundo o jogador, vale a pena trazer a playthrough pra cá, pois vale não apenas pela curiosidade, mas também quem sabe não aparece alguém que tem as manhas do homebrew e faz um port melhor do jogo para o Spectrum? Quem acompanha as Notícias do Facínora sabe que esta cena retrogaming está vibrante. Além disto, apesar do vídeo não ter sido especificamente publicado como um guia/walkthrough do Galaxy Force de ZX Spectrum, pode muito bem servir como tal por mostrar ele totalmente zerado. Claro que dá também para assistir de bobeira, relembrar o game e trazer nostalgia e/ou apresentá-lo às novas gerações.

Só não esqueça de deixar suas considerações sobre o game (incluindo esta versão) e/ou jogatina nos comentários.

Abraços!

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Vídeo adicionado em: 6 de outubro de 2024

Categoria(s): Vídeos

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Canal: World of Longplays

Acessado: 20 vezes.

Duração: 24:58

2 comentários para “Galaxy Force de ZX Spectrum até o fim”

  1. Helinux disse:

    Lembro quando usava aquele Windows 3.0 no monitor monocromático…só que esse jogo as vezes é quase preto e branco no ZX!!!! Muito bom, grande clássico…só conhecia a versão arcade, master system e a do Mega Drive que eu zerei uma vez(galaxy force II), valeu!!!!

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