decino explora com detalhes artes e conteúdos cortados no Doom.
Nesta matéria, venho trazer algumas novas descobertas sobre os gráficos de Doom com base num interessante vídeo do decino sobre o id Vault que veio no port oficial do clássico lançado em agosto de 2024, conhecido principalmente como Doom + Doom II.
Além de novos recursos, aprimoramentos e suporte a uma gama maior de mods, o Doom + Doom II trouxe esse id Vault, um bagulho com artes inéditas e conteúdo do desenvolvimento original do FPS que não foi usado. Ou seja, o id Vault não é apenas um extra, mas também um pedaço da história do único jogo possível.
Creio que vale a pena trazer essa resenha pra cá tanto para os veteranos quanto para os novatos, pois essas novas revelações sobre os gráficos de Doom são curiosidades relevantes, uma oportunidade imperdível de mergulhar na história e nos bastidores de sua criação e, quem sabe, aproveitar algo em algum de nossos próprios projetos.
O vídeo não tem legendas em português, por isso resolvi lançar este artigo detalhado que pode oferecer uma visão ampla sobre o assunto até para quem não tem domínio de inglês. Dá também pra mandar traduzir a transcrição manual em inglês ao nosso idioma com ótimos resultados. Basta fuçar na barra de reprodução que tem uma opção que faz isso:
A propósito, este vídeo foi publicado originalmente a 19 de agosto de 2024.
O id Vault é um novo recurso lançado com port oficial do Doom na forma do Doom + Doom II, permitindo que os jogadores acessem conteúdo de desenvolvimento que nunca havia sido lançado oficialmente. Isso inclui artes conceituais, sprites não utilizados e versões preliminares de gráficos que moldaram o jogo clássico como o conhecemos. A id Software decidiu compartilhar o que antes estava apenas nos arquivos pessoais dos desenvolvedores, enriquecendo ainda mais o legado de Doom.
Uma das descobertas mais interessantes envolve o rosto icônico de Doomguy na barra de status, embora levemente diferente do que estamos acostumados. Durante o desenvolvimento, seu visual passou por várias alterações, incluindo diferentes estilos de cabelo e níveis de dano mais detalhados, com até sete níveis de machucados, em comparação com os cinco da versão final. Também foram reveladas animações adicionais que deixariam o rosto de Doomguy mais fluido na tela.
O id Vault também contém versões preliminares de vários sprites e animações de inimigos e armas que foram cortados ou modificados. Por exemplo, descobriu-se que o Imp, um dos monstros mais famosos do jogo, teve uma versão inicial onde sua dor era representada com mais detalhes. Outras animações que não chegaram à versão final incluem o Zombieman com uma animação de morte muito mais elaborada e um demônio alado que nunca foi finalizado.
Outro ponto alto são os gráficos dos cenários e das telas de intermissão, especialmente os esboços e versões iniciais das telas entre os episódios. No id Vault, podemos ver como esses cenários evoluíram, incluindo uma transição interessante da tela de intermissão do Episódio 2, que passou de uma cor idêntica à do Episódio 1 para o tom cinza, que hoje conhecemos.
Os céus e armas de Doom também passaram por mudanças significativas durante o desenvolvimento. O id Vault mostra céus completos e não utilizados, além de diferentes iterações de armas clássicas, como o rifle de plasma, que originalmente exibia mais detalhes, como luzes vermelhas piscando durante a animação de tiro.
Além das artes já conhecidas, a id Software revelou monstros inéditos que nunca chegaram ao jogo final. Um dos exemplos mais intrigantes é uma criatura em formato de nuvem vermelha com um rosto, que aparentemente foi reutilizada no novo monstro Banshee, do port oficial. Outro monstro que chamou atenção foi o supracitado demônio com asas, conceito abandonado no início do desenvolvimento.
Essas descobertas são um verdadeiro presente para as pessoas normais (as que gostam de Doom). Além de proporcionar um vislumbre do processo criativo por trás do jogo mais influente da história de todas as indústrias do universo, o id Vault oferece material inédito que potencialmente expande seu universo, nos faz imaginar como Doom poderia ter sido com essas adições e promove ideias (e recursos) para dar vida ao que imaginarmos neste contexto.
Se você quer saber mais sobre as descobertas do id Vault, assista ao vídeo completo do decino, que explora ainda mais detalhes sobre as artes e conteúdos cortados de Doom. Não deixe de conferir e compartilhar sua opinião nos comentários, tipo se valeu a pena assistir, fazer este artigo e tal.
Abraços!
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A graça dos primórdios mesmo era jogar no PC, versão DOS!!!! A verdade é que joguei muito as versões Demo e Shareware da época que vc via em revistas de PC, vc encontrava versões ¨picotadas¨ e fases extras separadas em outras edições da revista!!!! Tinha muitos jogos clonados de Doom da época…Só fui jogar Doom II em uma versão Demo, depois e depois de muito tempo é que consegui jogar a versão completa!!!! Bom saber das curiosidades do game, muita coisa que eu não sabia!!!! Valeu!!!!
o decino é fera.