Yuri Bezmenov, um ex-agente da KGB e dissidente da URSS, aparece em teaser do Call of Duty: Black Ops Cold War, causando choradeira na lacrosfera e gerando interesse sobre como era grande parte da espionagem comunista durante a Guerra Fria.
Yuri Bezmenov, um ex-agente da KGB e dissidente da URSS que realmente existiu, aparece em teaser do futuro Call of Duty: Black Ops Cold War, causando choradeira na lacrosfera (e em outros setores do maconheirismo cultural) e gerando interesse sobre como era de fato grande parte da espionagem comunista durante a Guerra Fria.
O trailer foi liberado no dia 19 de agosto de 2020 e contém segmentos de uma entrevista de 1984 com Yuri Bezmenov discutindo medidas ativas que eram tomadas no tocante a este assunto. Sobre isso, gravei um podcast com o Ancapepe, do ChoppaCast, que acabou sendo a 144ª edição das Notícias do Facínora:
O vídeo ficou bem mais comprido do que o de costume, mas é que tem muito assunto (mesmo assim, só abordamos superficialmente) e quando é um bate-papo sempre rende mais mesmo.
O trailer em questão tem parte de mensagem anticomunista do russo Yuri Alexandrovich Bezmenov (1939-1997), também conhecido como Tomas Schuman, ou apenas Yuri Bezmenov. Além de ex-agente da KGB (polícia secreta da União Soviética), foi também um jornalista da RIA Novosti.
Filho de um oficial de alta patente Soviética, Bezmenov participou muito do que é chamado de subversão ideológica nos países alvos da URSS, o que poderia variar desde acompanhar jornalistas em visitas à União Soviética para se certificar que não descubram a verdade do que rolava por lá até a mais pura engenharia social e a guerra cultural.
Quando designado em missão na Índia, Yuri acabou conhecendo uma outra milenar cultura, a qual era muito rica, mas estava sendo gravemente ameaçada pela subversão soviética. Assim, ele desiludiu com o comunismo e desertou, fugindo para o Canadá.
Já como Tomas Schuman, o ex-KGB não apenas contou como os comunistas usaram a propaganda contra seus próprios cidadãos e fez jornalistas americanos publicarem propaganda soviética, como também detalhou como eram suas missões de espionagem, geralmente ligadas à guerra cultural e controle da imprensa. Ele também aborda como poderia-se resistir a esse processo, embora, também de acordo com Bezmenov, isto já estivesse bem avançado já em 1984.
Como Yuri Bezmenov vai ser usado no Call of Duty: Black Ops Cold War ainda é alvo de especulação, visto que não houve nem a revelação do FPS ainda (está marcada para amanhã, dia 26 de agosto de 2020), mas achamos boa a iniciativa de um jogo de uma franquia de grande nome dar uma variada no cardápio e abordar algo político, mas que tenha algum fundamento e registro histórico, ao invés de chilique de gorda de cabelo azul do Twitter.
Aliás, o Call of Duty: Black Ops Cold War é um jogo tiro em primeira pessoa desenvolvido pela Treyarch e Raven Software, a mesma do Heretic e Hexen, que deverá ser publicado pela Activision. É a sexta edição da série Black Ops, será ambientado durante a Guerra Fria e é inspirado em eventos reais. Além disto, ele será conectado com outros Call of Duty, como o Modern Warfare e o Warzone (o último foi liberado free-to-play recentemente pela Blizzard).
Vamos ver no que vai dar. Quando obtivermos mais informações, atualizo este post aqui.
Achei uma versão do trailer do CoD: Black Ops Cold War legendado em português:
Iludir era o meu trabalho (Deception was my job) é o título da famosa entrevista que Yuri Bezmenov cedeu a G. Edward Griffin, em 1984, a qual apareceu no trailer do Call of Duty: Black Ops Cold War. Abaixo, ela segue na íntegra, completa e legendada em PT-BR:
Já o vídeo a seguir é uma palestra que o Bezmenov cedeu na Summit University de Los Angeles, onde ele trata das estratégias e táticas aplicadas pela União Soviética em seus países-alvos, visando a implantação do comunismo internacionalmente. Este vídeo também é citado nas Notícias do Facínora 144.
A palestra também está completa e legendada em PT-BR:
Trailer de revelação do jogo
Publicado no dia 26 de agosto, como prometido:
Comunistas muito loucos com o Black Ops Cold War
Já o vídeo abaixo, do canal The Quarterning, mostra os comunistas, o que inclui a gentalha woke, arrancando os cabelos por causa do teaser. O vídeo está em inglês:
Activision já começou a mesquinharia com o Cold War:
Choradeira pós-reveal
Depois que o jogo foi revelado, teve mais gente ultrajada porque apareceu o Ronald Reagan no trailer:
Enfim, o Call of Duty: Black Ops Cold War deve ser lançado no fim de 2020.
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