A Nintendo Encerrará Suas Atividades No Brasil

Hoje, ao que parece, a Nintendo anuncia uma triste notícia: a firma encerra suas atividades no país a partir deste mês. A empresa afirma que a alta carga tributária administrada no Brasil tornou impossível a sua presença no mercado.

A partir de janeiro de 2015, a Gaming do Brasil, empresa subsidiária da Juegos de Video Latinoamérica, não distribuirá mais os produtos da Nintendo no Brasil. Tal empresa atendeu a região por quatro anos. A Juegos continuará seu negócio como representante da Nintendo na América Latina, mas o Brasil será excluído.

“O Brasil é um mercado importante para a Nintendo e lar de muitos fãs apaixonados mas, infelizmente, desafios no ambiente local de negócios fizeram nosso modelo de distribuição atual no país insustentável”, afirmou, em nota, Bill van Zyll, diretor e gerente geral para América Latina da Nintendo of America.

“Estes desafios incluem as altas tarifas sobre importação que se aplicam ao nosso setor e a nossa decisão de não ter uma operação de fabricação local. Trabalhando junto com a Juegos de Video Latinoamérica, iremos monitorar a evolução do ambiente de negócios e avaliar a melhor maneira de servir nossos fãs brasileiros no futuro.”

Também, na nota, se afirma que a Nintendo irá “monitorar a evolução do ambiente de negócios e avaliar a melhor maneira” de voltar ao mercado.

Segundo a Uol, não é de hoje que a relação da Nintendo com o Brasil é problemática. Há mais de um ano é impossível para muitas pessoas comprar conteúdo na loja online eShop do portátil Nintendo 3DS. Isso porque a Nintendo não se adequou à regulamentação bancária que impede que cartões de crédito de certos bancos, como Bradesco, Itaú e Santander efetuem operações em lojas online que apresentam preços em reais, mas cobram em dólares.

A Abril também afirma que não há substitutos anunciados, o que efetivamente faz com que não haja mais jogos oficiais de Wii, Wii U e Nintendo 3DS no mercado brasileiro.

Nota da Gaming Room:

Mais um golaço dos políticos brasileiros, com suas leizinhas ridículas, suas regulamentações inúteis, sua hipocrisia, sua incompetência, sua estupidez, e, é claro, sua burrice.