Durandal, Durandal... Cuidado com a rima, Durandal.
Marathon 2: Durandal é um jogo de tiro em primeira pessoa de ficção científica que envolve naves espaciais, alienígenas e inteligências artificiais com delírios messiânicos. Foi desenvolvido pela Bungie e lançado inicialmente em 24 de novembro de 1995.
A primeira sequência do clássico Marathon se passa principalmente no planeta fictício de Lh’owon, planeta natal da espécie conhecida como S’pht, e mais uma vez o jogador assume o papel de um oficial de segurança da nave Marathon.
Publicado originalmente pela Bungie e disponibilizado para Classic Mac OS, Pippin, Windows, Xbox 360, iOS, Mac, o Marathon 2: Durandal foi recebido de forma média pra positiva pela crítica. Ainda teve uma sequência direta, Marathon Infinity (1996), e um relançamento em 2024, Classic Marathon 2.
Acima, temos o trailer oficial do Marathon 2: Durandal.
Temos também o trailer do Classic Marathon 2, uma versão aprimorada do clássico que retém sua experiência original.
Marathon 2: Durandal continua a narrativa do primeiro jogo, onde a inteligência artificial Durandal, após a derrota dos alienígenas Pfhor, foi libertada de seu confinamento. Dezessete anos se passaram desde então, e Durandal agora formou um exército composto pelos colonos de Tau Ceti, incluindo o Oficial de Segurança (Officer) que o jogador controla. Em sua jornada pela galáxia, Durandal descobre o planeta natal dos S’pht, uma raça escrava dos Pfhor, e os liberta. Os S’pht passam a venerar Durandal como seu messias, e ele inicia uma busca para encontrar uma lendária tribo perdida dos S’pht, acreditando que essa tribo possa conter o segredo para seu enigmático objetivo final. Contudo, a presença de Durandal provoca a ira dos Pfhor, que começam a atacar suas forças com veemência.
Em termos de engine, Marathon 2 faz várias melhorias em relação ao seu antecessor. A interface foi redesenhada para uma visão mais ampla, ocupando agora uma porção maior da tela, enquanto os indicadores de saúde e oxigênio foram movidos para a base do display, aparecendo horizontalmente ao invés de verticalmente no lado esquerdo. Além disso, substitui quase todos os gráficos e sons do primeiro jogo, usando agora sons ambientes, como vento e alarmes, em vez de música de fundo para acompanhar a ação, criando uma experiência auditiva mais imersiva. Diferentemente do cenário de seu predecessor, que se passa na nave UESC Marathon, Marathon 2 se desenrola majoritariamente em ambientes externos e ao ar livre. Os níveis são maiores, mais abertos, bem iluminados, dinâmicos e repletos de ação acelerada.
O jogo adiciona uma variedade de novas mecânicas de gameplay. Há um sistema de inventário básico, múltiplos modos de disparo para cada arma, aliados que ajudam o jogador em combate, facções inimigas que se enfrentam, e uma narrativa mais aprofundada, desenrolada por terminais de computador espalhados pelos níveis. Esses terminais funcionam de forma semelhante aos e-mails do System Shock, contando partes da história e oferecendo instruções à medida em que se avança numa partida. Diferente do primeiro Marathon, acessar os terminais em Marathon 2 não pausa o jogo, deixando o personagem vulnerável a ataques enquanto lê.
Outro aspecto importante é a introdução de ambientes com líquidos, permitindo que se entre e nade em diferentes tipos de substâncias. Existem quatro tipos principais: água, esgoto, lava e uma substância tóxica dos Pfhor chamada “goo”. Cada tipo de líquido afeta o protagonista de formas únicas: a água e o esgoto apenas consomem oxigênio enquanto submersos, enquanto lava e goo reduzem tanto o oxigênio quanto a saúde do jogador. Nadar afeta a mobilidade, e é possível usar o botão de corrida para subir à superfície. Apenas o pistola de fusão pode ser disparada debaixo d’água, mas com um efeito colateral: o disparo sobrecarrega, causando dano ao jogador. Cada poça de líquido tem suas próprias características de fluxo, velocidade, viscosidade e até marés altas e baixas, que, em alguns níveis, o jogador pode modificar para abrir caminhos ou acessar áreas.
Além do armamento existente, como as pistolas e o rifle de batalha, Marathon 2 apresenta uma escopeta que pode ser usada com ambas as mãos se o jogador encontrar uma segunda unidade (akimbo). Várias armas sofreram ajustes: as pistolas agora comportam oito balas em vez de sete, o lançador de chamas alienígena dos Enforcers substituiu a antiga metralhadora, e é possível agora usar os dois punhos para atacar. Inimigos civis, antes indefesos, agora portam pistolas para se defender e, em algumas situações, podem até atacar o jogador se forem agredidos. Também foi implementado um sistema de teletransporte de itens e inimigos diretamente para o nível, com certos inimigos podendo também teleportar-se para fora.
Os terminais continuam sendo centrais para o enredo e a progressão de nível, permitindo a interação com diferentes inteligências artificiais, como Durandal e Tycho. Graças a um tradutor no traje do personagem, o jogador também consegue acessar os terminais das raças S’pht e Pfhor, que funcionam como os terminais regulares. Esses terminais também têm capacidades expandidas e podem modificar a dinâmica de níveis, como abrir portas, mudar o nível das marés de líquidos e até teletransportar o protagonista a outras áreas.
Marathon 2 expande significativamente as opções de multiplayer do original, introduzindo vários novos modos de jogo, além do deathmatch tradicional. O modo multiplayer pode ser jogado por até oito jogadores conectados em rede, incluindo LANs reais ou emulação de LAN. Os modos multiplayer incluem:
Marathon 2 introduziu todos os modos listados acima, exceto “Every Man for Himself” e “Team Play”, que já estavam no primeiro game. Dois modos adicionais, “Keep away from Rob” e “Pile on Greg”, aparecem no menu de tipos de jogo, mas estão desativados e indisponíveis..
Marathon 2 se passa dezessete anos após os eventos do primeiro jogo. Durandal, uma das três IAs da nave-colônia UESC Marathon, envia o jogador e um exército de ex-colonizadores para buscar nas ruínas de Lh’owon, o mundo natal dos S’pht. Ele não menciona exatamente o que está procurando, embora deixe escapar que os Pfhor estão planejando atacar a Terra e que estar em Lh’owon pode atrasar seu avanço.
Tudo começa onde o Marathon original parou. A UESC Marathon está em órbita ao redor do quarto planeta de Tau Ceti, onde uma colônia está sendo formada, sendo administrada por três IAs: Leela, Durandal e Tycho. Sem aviso, uma nave alienígena aparece e começa um ataque à colônia e à Marathon. Isso começa com um pulso eletromagnético massivo; Tycho é destruído, enquanto Durandal fica “rampante”. Isso deixa Leela como a única IA restante no controle da nave.
Leela faz contato com o jogador, um oficial de segurança sem nome, informando que está sob ataque eletrônico por ciborgues alienígenas, mas fará o que puder para organizar uma defesa. Ela envia o Officer em uma série de missões para ganhar mais controle sobre a nave, atrasar as forças invasoras e enviar uma mensagem para a Terra informando sobre o ataque. Durante essas missões, Leela informa ao oficial que Durandal fez contato com os ciborgues alienígenas, conhecidos como S’pht, que são uma raça escravizada por outra raça alienígena comandando o ataque, os Pfhor.
Eventualmente, a IA Leela sucumbe aos ataques dos S’pht, e Durandal assume o controle total. Durandal convenceu os S’pht a se unirem a ele e lutarem contra os Pfhor, após direcionar o Oficial de Segurança para destruir um sistema na nave Pfhor que permite seu controle absoluto sobre os S’pht. Com a ajuda do oficial e dos agora aliados S’pht, Durandal derrota o exército alienígena a bordo da nave Pfhor e desorganiza as forças Pfhor a bordo da Marathon. Ele então revela que Leela não foi destruída, apenas colocada em suspensão. Durandal reanima Leela para retomar o controle da Marathon, enquanto se transfere para a nave alienígena e parte para explorar a galáxia. Leela e o Oficial completam a derrota das forças Pfhor na Marathon.
A história começa quando o Officer é despertado da estase e informado que foi abduzido momentos antes de Durandal partir do espaço de Tau Ceti. Durandal tem procurado pelo planeta natal dos S’pht, Lh’owon, desde o primeiro contato com os Pfhor, dezessete anos antes. Usando uma combinação de bombardeio orbital de sua nave de exploração Pfhor e assaltos terrestres liderados pelo Oficial de Segurança, Durandal rapidamente domina a guarnição de tropas dos Pfhor.
Durandal revela que milhares de anos atrás, os S’pht foram escravizados pelos Pfhor após falharem em impedir uma invasão Pfhor. Durandal também menciona que os Pfhor usaram o pouco que sabiam dele para ressuscitar Tycho, a IA que foi quase destruída durante os ataques iniciais dos Pfhor à Marathon. Durandal teletransporta o oficial de segurança para a antiga cidadela da antiguidade, onde os S’pht fizeram sua última resistência contra os Pfhor nas horas finais da invasão. É aqui, afirma Durandal, que o Oficial de Segurança encontrará alguma arma ou conhecimento que pode ser usado contra os Pfhor, mas isso precisa ser feito com urgência, pois o maior grupo de batalha da frota Pfhor está a caminho de Lh’owon e a nave de exploração de Durandal, apesar de suas modificações e melhorias, não será capaz de resistir.
Enquanto o oficial de segurança avança pela cidadela, o Grupo de Batalha Sete da frota Pfhor chega e confronta a nave de Durandal. O Officer é abruptamente teleportado para ajudar a conter as equipes de invasão enquanto Durandal teletransporta todos os tripulantes humanos e S’pht remanescentes para uma fortaleza na superfície do planeta. O oficial de segurança é, em grande parte, bem-sucedido, mas as coisas se complicam quando Durandal informa ao oficial de segurança que ele está sendo pessoalmente alvo de Tycho.
Durandal, não querendo “acabar como Leela”, faz com que Officer destrua seus centros lógicos para evitar ser capturado pelos Pfhor. Depois que o oficial de segurança destrói Durandal, nada impede que ele seja teleportado pelos Pfhor e ele é capturado por Tycho.
Tycho se vangloria do brutal desfecho da invasão de Tau Ceti, na qual todos os colonos e a tripulação da Marathon foram vaporizados por uma frota Pfhor logo após Durandal partir. Tycho também confirma que foi Durandal quem contatou os Pfhor e os trouxe para Tau Ceti dezessete anos antes. Durandal não se importa realmente com a liberdade dos S’pht ou com a proteção da humanidade e descobriu que os S’pht eram adoradores dos Jjaro, uma raça antiga e poderosa de seres que desapareceu há muito tempo e possuía a capacidade de manipular o espaço. Foi aqui que Durandal presumiu que aprenderia uma maneira de escapar do fim do universo e se tornar um deus.
Várias semanas depois, o Officer está em cativeiro Pfhor, mas um grupo de humanos lança um ataque surpresa à prisão e o liberta. Officer é então contatado por Robert Blake, o líder dos humanos, que o informa que Durandal estava procurando por uma antiga IA dos S’pht conhecida como Thoth e o envia para reativá-la. Enquanto o Officer faz isso, Blake e os humanos restantes continuam a perder sua luta contra os Pfhor. Após ser transportado para o local final de ativação, o Officer perde contato com os remanescentes humanos, mas é bem-sucedido em ativar Thoth.
Thoth teletransporta Officer para o reduto dos ex-colonos e, posteriormente, ajuda-o a limpar uma nave Pfhor para permitir que os humanos restantes retornem à Terra. Com isso feito, Thoth e o Officer ativam uma antiga matriz de comunicação que contata os S’pht’Kr, um clã de S’pht que deixou Lh’owon pouco antes da chegada dos Pfhor. Ao longo de milhares de anos, os S’pht’Kr se desenvolveram em isolamento a um nível tecnológico sem precedentes. Enfurecidos pela escravização dos S’pht pelos Pfhor, os S’pht’Kr destroem o Grupo de Batalha Sete.
Durandal então faz uma aparição repentina e celebra sua recente destruição de Tycho. Durandal fingiu sua morte para beneficiar Thoth, que é obcecado por equilíbrio e que não teria contatado os S’pht’Kr se os humanos não parecessem tão desesperados. Durandal, Officer e os S’pht’Kr rapidamente destroem toda a presença Pfhor restante em Lh’owon.
Humilhados pela derrota, os Pfhor lançam o Trih Xeem—um dispositivo Jjaro de “pré-supernova”—no sol de Lh’owon. Durandal informa ao jogador que uma invasão iminente da Terra foi permanentemente impedida e que os agora livres S’pht reuniram tudo o que puderam de Lh’owon e deixaram o sistema condenado. Durandal então contempla brevemente a origem de uma antiga lenda S’pht que descreve seres terríveis no sol de Lh’owon, aprisionados pelos Jjaro há eras, prenunciando os eventos em Blood Tides of Lh’owon (o cenário de jogador único de Marathon Infinity).
O epílogo descreve vários eventos muito tempo depois: Robert Blake e seus companheiros humanos são os únicos a sobreviver ao incidente de Tau Ceti, os Pfhor são derrotados e seu planeta natal é posteriormente saqueado pela humanidade e pelos S’pht’Kr, e Durandal não é visto pela humanidade por dez mil anos, até que ele retorna em um couraçado Jjaro, com um comunicado breve, “para garantir que a Terra não o esqueça”.
Lançado em 12 de julho de 2024, foi lançado Classic Marathon 2, uma edição aprimorada do jogo de tiro em primeira pessoa da Bungie. Esta versão é grátis e mantém os arquivos de dados originais e oferece melhorias como suporte a tela widescreen, filtragem 3D, áudio posicional e interpolação de até 60 fps. Está disponível para macOS e Windows no Steam, com a opção de jogar no Linux através do Luxtorpeda ou do Aleph One. A versão do Steam inclui o DLC gratuito XBLA Graphics Pack, que oferece texturas substitutivas da versão XBLA de Marathon: Durandal. [1]
O Classic Marathon 2 é a versão que temos deste FPS para download neste post. Como dito, falei sobre esta edição do game pela primeira vez nas Notícias do Facínora #255, a qual é absolutamente gratuita (Free to play).
Da equipe que trouxe Aleph One, temos aqui o clássico FPS de ficção científica Marathon 2: Durandal da Bungie para Mac revivido para hardware moderno pela comunidade de fãs.
Após seu triunfo na nave-colônia Marathon, você é capturado pela IA desonesta Durandal para realizar suas ordens numa parte distante da galáxia. Dentro das ruínas de uma civilização antiga, você deve procurar os restos de um clã perdido e descobrir seus segredos há muito enterrados. Lute contra oponentes antigos e terríveis, com armas sofisticadas e estratégias tortuosas, enquanto luta para escapar do pesadelo alienígena…
Este clássico FPS da Bungie de 1995 agora é mantido pela comunidade de fãs. Experimente uma jogabilidade autêntica usando os arquivos de dados originais, com suporte opcional para HUD widescreen, filtragem/perspectiva 3D, áudio posicional e interpolação de mais de 60 fps, apenas no caso de o original ser muito autêntico.
O Classic Marathon 2 é alimentado pelo mecanismo Aleph One, que está disponível sob os termos da GNU General Public License (GPL) Versão 3.
Claro que existem mods desta franquia para o único jogo possível. Além do Marathon, tem também o Marathon Forever, o qual foi jogado no mapa Doom 2 Redux no vídeo abaixo:
Para além dos mods supracitados, temos também o Doom Liquid Textures Pack, 2 Mashup Texture Packs, NashGore NEXT, SpawnProps, Bloom Boost, Relighting Doom, Gun Bonsai, Critical Shots, Universal Weapon Sway, Tilt++ e Duke Nukem 3D Full Musics.
Como já dito, o Marathon 2 é um jogo que ficou gratuito e pode ser encontrado atualmente em sua versão Classic Marathon, pra PC (Windows e Mac, compatível com Luxorpeda pra Linux), no Steam, que é para onde o nosso link de download leva. No site oficial do engine Aleph One tem downloads de outras versões do Marathon (incluindo pra Linux), Marathon 2 e Marathon Infinity.
Idiomas: inglês.
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