Gun Frontier (1991) é um jogo de tiro estilo shoot 'em up com rolagem vertical e original dos fliperamas cujo cenário combina o Velho Oeste com ficção científica. Conta com bons gráficos e é bem difícil.
Gun Frontier (ガンフロンティア) é um shoot ’em up com temática futurista onde o jogador deve enfrentar uma raça alienígena de reptilianos piratas espaciais. Foi desenvolvido pela Taito e lançado inicialmente aos fliperamas japoneses, o que se deu em janeiro de 1991.
Publicado pela própria Taito e disponibilizado também para Saturn, PlayStation 2, Xbox e Windows, o Gun Frontier não foi recebido de forma positiva pela crítica e, embora tenha muito bons gráficos, música de fundo e efeitos sonoros para sua época, a sua jogabilidade é ruim e apresenta elementos que o tornam desnecessariamente difícil. Isto certamente colaborou para que este game não fosse um sucesso, embora tenha recebido uma sequência em 1991, Metal Black.
Acima, temos o Gun Frontier sendo jogado e comentado pelo canal Defenestrando Jogos, que fez uma análise muito informativa e descontraída deste shmup. O vídeo, que tem mais de meia hora de duração, é a principal fonte de dados desta publicação.
Tem também um playthrough do canal World of Longplays que mostra o port de Saturn do game, sem comentários, sendo totalmente detonado.
O ano é 2120 e os terráqueos se espalharam para fora da sua galáxia, colonizando planetas inabitados em diferentes sistemas solares. Um planeta a ser colonizado foi Gloria, o qual tem uma enorme oferta natural de ouro. Esta descoberta tornou Gloria um grande destino para emigração, ao ponto que as pessoas ficavam totalmente empobrecidas só para custear a viagem ao planeta. Devido a isso, a vida no planeta prosperou em um cenário semelhante ao Velho Oeste americano, com o comércio de ouro ajudando Gloria a avançar em tecnologia e conhecimento, tanto que, entre os habitantes, viviam talentosos inventores e engenheiros.
No entanto, os colonos não eram os únicos que foram tentados pelo ouro do planeta: piratas do espaço conhecidos como Wild Lizards rapidamente invadiram Gloria e começaram a dizimar as cidades e escravizar seu povo. Dois inventores de Gloria, parte das equipes de desenvolvimento do planeta, decidiram atacar os invasores, criando e usando dois caças na forma de revólveres gigantes com asas de avião.
O Gun Frontier se passa em um cenário futurista de ficção científica durante o século 22, onde a humanidade conseguiu se expandir para as estrelas além da Via Láctea e começou a colonizar planetas desabitados através de diferentes sistemas solares. Em termos de gameplay, não difere muito de qualquer outro shoot ’em up de rolagem vertical.
Os jogadores (até dois ao mesmo tempo) começam com armas duplas (tipo metralhadora) que podem ser reforçadas ao recolher cinco moedas que dropam de inimigos com forma de búfalo que garantem upgrades às naves. Também se começa com umas bombas que são atualizado para uma maior destruição através do recolhimento de barras de ouro de forças terrestres destruídas. Uma vez que um jogador acumula 25 bombas, eles têm acesso ao Bomber Max, a arma mais forte do jogo.
Os pilotos também podem pegar moedas girando com dois lados diferentes: um lado de prata e um lado de ouro. Se o jogador coleta a moeda no lado de prata, ele apenas ganha outra moeda para suas armas. No entanto, se o jogador coleta a moeda no lado dourado, suas armas e bombas são totalmente maximizadas. Essa moeda aparece depois de usar um continue.
Uma das característica únicas das bombas é que a direção de suas explosões podem ser determinadas pelo movimento do controle. Se o jogador move o avião para o canto inferior direito da tela e lança uma bomba, ela vai viajar na direção oposta movimento do avião. Esta característica só pode ser utilizada, no entanto, quando se tem uma grande quantidade de bombas, pois apenas uma ou duas bombas irão causar nada além de uma pequena explosão. Como a maioria das bombas em shoot ’em ups, estas também funcionam como um escudo contra o fogo inimigo.
O jogo usa um sistema de checkpoints que no single player traz o jogador de volta ao último destes pontos que ele passou caso morra. Ser atingido pelo fogo inimigo resultará na perda de uma vida e um nível da arma da aeronave. Uma vez que todas as vidas sejam perdidas, é game over a menos que, naturalmente, se insira mais créditos para continuar jogando.
Gun Frontier também utiliza um mecanismo anti-autofire onde dificulta ao máximo sustentar uma taxa de fogo muito rápida, algo completamente desnecessário, diga-se de passagem.
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