Blackthorne é o clássico jogo cinemático de plataforma da Blizzard de 1994 que fez sucesso no Super Nintendo, MS-DOS, Sega 32X e Mac, e, em 2013, foi liberado gratuitamente e configurado para rodar no Windows.
Blackthorne é o clássico jogo cinemático de plataforma da Blizzard que fez sucesso primeiramente no Super Nintendo e no MS-DOS, sistemas onde foi lançado primeiramente em 1994. No ano seguinte, ele ganhou ports para o Sega 32X e Mac e, em 2013, foi liberado gratuitamente e configurado para ser jogado através do DOSBox no Windows.
O Blackthorne é um dos títulos da década de 90 mais maneiros que jogamos para o PC, com certeza. Quando joguei a primeira vez, me pareceu um Prince of Pérsia, só que ambientado num mundo contemporâneo, ou um Flashback ou Out of this World, porém distópico.
Algo que me chamou a atenção logo de cara quando conheci o Blackthorne, é que o game já contava com animações muito maneiras na época, ambientação sinistra e um personagem casca-grossa (é muito doido quando ele atira com a escopeta de costas pra matar os caras sofrendo nas masmorras). É um dos jogos que, só de olhar, você já sabe que foi desenvolvido primando por qualidade em todos os seus aspectos.
O Blackthorne foi introduzido ao nosso Hall da Fama em 2013, pela sua qualidade, elementos e diversão.
O planeta Tuul existiu por séculos sem que os humanos soubessem de sua existência. Lá, Thoros, o último governante, um shaman que foi “abençoado com toda a sabedoria”, estava em dúvida sobre qual de seus dois herdeiros seria o próximo rei. Assim, acreditando que isto resolveria o seu dilema, ele decide ir para o deserto e se matar, pois, ao fazer isso, o seu corpo se transformaria em duas pedras (luz e escuridão) e cada um dos seus filhos receberia uma delas para governar os seus próprios reinos.
No meio dessa gnose aí, o Reino de Androth é originado do povo da pedra da luz, enquanto o Ka’dra’suul surge a partir da pedra da escuridão. Porém, enquanto os Androth respeitam a sua pedra, os Ka’dra’suuls a rejeitam. Dessa forma, as pessoas do segundo povo acabam se tornando monstros. Naquele tempo, um ka’dra chamado Sarlac toma o poder e monta um exército e para liderar contra o reino da luz, Androth.
Sabendo do destino terrível de seu povo, o líder de Androth, o Rei Vlaros, com a ajuda do mago Galadril, manda seu filho Kyle Vlaros para a terra para salvar a sua vida. Vlaros também dá para ele a pedra da luz para mantê-la a salvo, para que um dia ele possa retornar para Thoros e salvar seu povo.
20 anos depois, já na Terra, Kyle Blackthorne se torna um capitão e mercenário. Após encarar uma corte marcial e escapar da prisão, ele é convocado por Galadril para retornar ao seu planeta natal, onde deverá combater o exército inimigo e salvar aqueles que ainda estão vivos.
O jogo foca no protagonista Kyle Vlaros, conhecido como Blackthorne, que busca vingança contra Sarlac e seus vassalos. O gameplay envolve muitas sequências de plataforma, nas quais Kyle pode correr e escalar o ambiente, achar chaves e itens e progredir nos labirintos que são cada uma das fases do game.
O combate envolve tiroteio. Tanto Blackthorne como os seus inimigos podem se esconder atrás dos muros para evitar balas. Como dissemos lá pra cima, Kyle também pode dar tiro de costas.
O jogo tem 17 fases com 4 áreas: As Minas de Androth, as Florestas e Pântanos Karrelianos, o Wasteland Desert e a Fortaleza da Sombra. A versão do Sega 32X inclui uma quinta área, as montanhas nevadas. Na medida em que o jogo progride, Kyle vai ficando mais forte e melhor armado (os seus aliados vão incrementando a escopeta), porem os inimigos também ficam mais perigosos.
Para realizar o download do Blackthorne e jogá-lo, é necessário ter uma conta na Battle.net, a plataforma da Blizzard para a distribuição dos seus games. Para isso, basta acessar a página e preencher um cadastro ou informar o seu login, caso você já tenha registro lá. Aí procure a seção “Jogos clássicos” que você vai encontrar o Blackthorne e outros grandes títulos do passado, como o The Lost Vikings, disponíveis para download sem pagar nada.
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