Não é um dos melhores do gênero, mas também não é dos piores, além de ser nostálgico.
Alex Kidd: The Lost Stars, ou Alex Kidd With Stella: The Lost Stars, é um jogo de plataforma desenvolvido pela Sega e lançado originalmente em dezembro de 1986 para os fliperamas.
Este título traz a segunda aparição do ex-mascote da firma, Alex Kidd, quem, junto à Stella, aventurar-se-á através de vários cenários peculiares em busca das estrelas roubadas pela maléfica criatura Ziggarat.
O Alex Kidd: The Lost Stars foi o único título da série lançado para o fliperama, ganhando um port para o Master System em 10 de março 1988 que joguei bastante, sendo praticamente o primeiro game de plataforma que conheci, e isso foi graças de uma troca de cartuchos temporária com um colega da escola. Décadas depois, o game saiu também para o Wii (9 de março de 2009).
Acima, temos o gameplay do Alex Kidd: The Lost Stars num vídeo feito e publicado pelo canal Defenestrando Jogos. A jogatina curtinha, mas é nostálgica e bem legal.
Acima, temos o game sendo jogado até zerar, sem comentários.
As 12 estrelas da constelação do céu de Áries desapareceram. Partindo em busca de respostas, Alex Kidd, o príncipe de Áries, descobriu que, a mais de mil anos atrás, uma misteriosa e perversa criatura chamada Ziggarat (ou Ziggurat) havia roubado algumas estrelas do céu de Áries. Um príncipe, Halifax Kidd, ancestral de Alex Kidd, viajara para além do espaço e do tempo a fim de derrotar Ziggarat e recuperar as estrelas. Antes de fugir, a criatura jurou voltar um dia para terminar a maldosa tarefa que o príncipe Halifax interrompera.
Agora, este dia finalmente chegara: Ziggarat roubou as estrelas de Áries novamente e as ocultou em 12 Bolas Milagrosas (ou Miracle Balls) e colocou terríveis monstros e armadilhas para guardá-las. Para completar, Ziggarat dispôs tudo de tal maneira que qualquer um que se apoderasse de 6 Miracle Balls e as recolocasse nos céus, teria que voltar ao ponto de partida para recuperar as outras 6.
Assim como o Príncipe Halifax fez mil anos atrás, cabe a Alex Kidd e Stella seguir esta jornada longa e repleta de perigos a fim de recuperar as estrelas. Será que os nossos heróis serão suficientemente espertos para derrotar os nefandos planos de Ziggarat?
Alex e Stella devem atravessar cada fase do jogo, derrubando ou evitando inimigos, a fim de obter as seis bolas milagrosas, escondidas dentro de lugares inusitados, como ovos de ouro, a nave do Fantasy Zone desativada, conchas, presentes de Natal, abóboras e sinos de mesa. Existem também estrelas especiais que garantem power-ups como saltos mais altos, velocidade, disparos etc. A Stella, a contraparte feminina de Alex, é controlada pelo jogador dois cooperativamente, mas ela só existe no jogo de arcade.
As fases, sempre com temáticas fantásticas e peculiares, incluem o Toy World, o Machine World, o World of Make Believe, o Water World, o Monster World, o Corpo do Gigante e o Templo de Ziggarat. Uma vez que se recupera as seis bolas milagrosas, o game te leva a todas as localizações de novo, mas estas terão novos inimigos. Ou seja, o jogo tem 14 fases, na prática.
A versão de Master System do Alex Kidd: The Lost Stars é bastante similar à original, mas não conta com a Stella e apresenta gráficos e sons diferentes e vidas ilimitadas (a do fliperama tem 3). Toda vez que se perde uma vida, o jogador volta ao último checkpoint da fase, e isto pode acontecer ao ser atingido por um inimigo, cair na tela ou ficar sem tempo.
O Alex Kidd: The Lost Stars não é um dos melhores títulos do gênero, nem ao menos da sua série. Sempre tive a impressão que tentaram inovar demais, talvez para adaptar a gameplay pros fliperamas, sei lá. Seja qual for o caso, não deu muito certo. Se tivessem mantido o esquema que consagrou o Alex Kidd in Miracle World, creio que teria feito mais sucesso.
Todavia, o The Lost Stars não é um jogo ruim, além de ser extremamente nostálgico, pelo menos pra mim. Conta com setting único que combina fases fantásticas – como o espaço sideral ou o interior de um gigante – com uma trilha sonora envolvente e o estilo de jogabilidade que, embora pudesse ser melhor, é bem característico.
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