Final NeoDoom é a versão final do NeoDoom, um megawad para Doom feito pelo Daniel Lemos. Além dos mapas novos, o Final NeoDoom apresenta músicas, armas, monstros, inventário, texturas, gráficos, HUD e enredo próprios.
Final NeoDoom é a versão final do NeoDoom, um megawad para Doom de 2006 feito pelo Daniel Lemos. Além dos vários mapas novos, o Final NeoDoom apresenta músicas, armas, monstros, inventário, texturas, gráficos, HUD e enredo próprios.
O PWAD é extremamente caprichado e muito completo. Ele apresenta pisos 3D, iluminação dinâmica, objetos 3D, trilha sonora original e definições DECORATE estendidas. Ele também vem com arquivos de configuração do GZDoom Builder, facilitando a vida de quem quer criar mapas pra ele. Como se não bastasse, o Final NeoDoom também pode ser usado como um mod de armas comum, e você pode obter mais informações sobre isso dentro do seu arquivo PK3.
O enredo do Final NeoDoom é bastante rico (veja com mais detalhes abaixo) e se passa alguns após os acontecimentos do Plutonia Experiment, com o Doomguy novamente sendo convocado. Desta vez, é para lidar com uma pequena invasão em algumas indústrias da Terra. É também a sequência da história da série de mods do mesmo autor de 2004, New World.
É interessante destacar também que o Daniel Lemos em pessoa quem compôs a variada trilha sonora do mod, visto que ele também é músico.
Acima, tem o showcase que fiz do Final NeoDoom no nosso esquema tradicional. Foi usada uma versão antiga (de 2015, creio eu) para gravar essas cenas. A versão mais atual é 1.4, lançada em 18 de maio de 2020.
Já o vídeo anterior é o Notícias do Facínora 134, onde falei sobre o lançamento do Final NeoDoom 1.4 e as suas novidades.
Ainda trabalhando como soldado e depois de voltar de um planeta recentemente descoberto, o Doomguy recebe uma mensagem dos seus comandantes a respeito de uma pequena invasão ocorrendo em algumas indústrias da Terra. Mais uma vez, ele parte para dar um jeito na situação.
O Marine vai para a base de aterrissagem (Landing Base), a primeira de uma série de seis bases industriais. Estas principalmente zumbis e demônios menores. Depois de limpar a maioria das bases, o Doomguy atinge uma Slime Machine no Toxin Suplier. Lá, ele recebe uma mensagem do Comando que informa que a invasão se espalhou pelas capitais, se tornando algo em grande escala na Terra. Então, é ordenado ao Marine acabar de limpar as indústrias e juntar-se aos soldados remanescentes em seus esforços para lidar com esta ameaça. Escapando da área industrial através de uma barragem e enfrentando monstros em alguns postos avançados, o Doomguy chega aos arredores da cidade.
No entanto, ao chegar lá, todos os fuzileiros já estavam mortos e o destino da Terra estava novamente repousando apenas em suas mãos. O Marine, então, começa a limpar muitas das áreas da cidade até encontrar uma casa de férias, onde ele decide que seria sua casa após a invasão. Depois, ele vai ao parque municipal da cidade, onde ele encontra uma estranha ligação subterrânea entre o parque e um antigo Templo da Cachoeira, bem no estilo egípcio. Neste local, se encontra o principal portal do Inferno. O Comando envia a sua última transmissão, ordenando o Fuzileiro Espacial a acabar com a invasão no Inferno.
O portal, no entanto, não o levou a este local, mas a uma desolada área gélida da Terra. Depois que o Marine encontra um pequeno posto avançado por lá, ele descobre que o portal pode ser manipulado através de pequenos painéis, alterando o seu destino. No Inferno, o Marine manipula o portal em diferentes locais do Inferno, até chegar a um grande cânion demoníaco. Lá, ele luta contra o Mega Vixen, uma mulher poderosa que controlava parte do exército infernal. Após vencer a batalha, o Marine atinge o centro da invasão, onde reside outro Icon of Sin, embora diferente, sem cérebro mas que controla os portais do Inferno. O Doomguy invade suas entranhas e destrói seu coração, pondo um fim, de uma vez por todas, em mais uma invasão demoníaca.
Ele retorna à Terra, em uma casa de praia isolada, com uma mulher nua sem nome. Depois de pensar nos horrores da guerra, ele decide ficar longe dos políticos, da guerra e da violência e dedicar sua vida em busca da paz e do amor verdadeiro.*
*É claro que o enredo não é canônico. O Doomguy jamais iria entrar nessa viadagem hippiezice de abandonar a guerra e a violência. Ele sabe que o mal só entende uma linguagem e não é essa de paz e amor. Entretanto, ficar longe de políticos é uma ótima idéia…
Testei o Final NeoDoom aqui no GZDoom 2.4.0 e no Zandronum 3.0, com os IWADs do Doom II: Hell on Earth, Final Doom e da Phase 2 do Freedoom. Pareceu funcionar com tudo isso de boa. De acordo com o autor, funciona também no LZDoom 3.85.
O mod rodou aqui no The Ultimate Doom e na phase 1 do Freedoom sem bugar, porém, os mapas próprios do Final NeoDoom não ficam disponíveis. Entretanto, na versão 1.4, ao que parece, isso não é mais problema.
A partir do Final NeoDoom 1.4, é possível jogar multiplayer offline com split screen no LZDoom.
Para isso, você precisará executar duas instâncias do LZDoom 3.85 simultaneamente e também redefinir os controladores XINPUT. Cada controlador deve ter suas definições (bindings) em apenas em uma instância executável.
Os CVARs para ativar várias instâncias do LZDoom seguem abaixo:
vid_activeinbackground = 1 i_soundinbackground = 1 joy_background = 1
A tela dividida falsa funciona como um jogo multiplayer, portanto, você deve conectar cada instância do LZDoom a um administrador do jogo, enquanto os outros executáveis ingressarão no mesmo jogo.
A seguir, temos os parâmetros da linha de comando a serem adicionados para cada instância:
Para o administrador: LZDOOM -host 2
Para todos os outros executáveis: LZDOOM -join %COMPUTERNAME%
É também recomendado criar um arquivo de configuração para cada instância, usando algo como
“-config %dir%LZDoom_1.ini
”
“-config %dir%LZDoom_2.ini
”
e por aí vai.
Note que não testei esse procedimento. Apenas traduzi do link do Mod DB desta versão, o qual se encontra abaixo.
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Olá! Excelente avaliação do Final NeoDoom, parabéns!
PS: já deram uma olhada no mapa 17? Acho que será familiar…
Ora! Que honra um dos modders brasileiros de Doom mais caprichosos por aqui em nosso humilde site! Vou dar uma olhada sim! Um abraço!