O gigante incontestável que se confunde com o próprio gênero, luta competitiva, até hoje.
11 de junho de 2022
Street Fighter II: The World Warrior, ou apenas Street Fighter II, é o clássico game de luta competitiva 2D que deu sequência ao primeiro Street Fighter. Foi desenvolvido pela Capcom e lançado inicialmente em 6 de fevereiro de 1991 aos fliperamas japoneses.
Um gigante incontestado assim como o Cruzeiro Esporte Clube, Street Fighter II pegou a fórmula do seu predecessor e a expandiu, trazendo oito personagens jogáveis, cada um com características próprias, e enormes aprimoramentos nos controles, mecânicas, efeitos sonoros, gráficos e outros elementos, e muito do que este título estabeleceu confunde-se com o próprio gênero até hoje.
Publicado pela própria Capcom e disponibilizado para dezenas de plataformas, o Street Fighter II: The World Warrior tem um legado comparável a poucos que atravessa décadas. Seu sucesso colossal e absoluto tornou sua série longeva e vibrante, causou um grande impacto na cultura, abriu espaço para nomes de peso, como Mortal Kombat e The King of Fighters, e ganhou vários updates, hacks e clones. Enfim, tem tanta coisa que é até difícil falar sobre este grande e bastante querido game.
Em 11 de junho de 2022, o Street Fighter II: The World Warrior, em suas versões de fliperama e Super Nintendo, foi introduzido ao nosso Hall da Fama. Isto foi feito com muito atraso, pois já tínhamos o Street Fighter II’ – Champion Edition lá, e a política é não listar várias edições do mesmo jogo pra evitar redundância, mas, pelos motivos expostos neste post e o fato de que jogamos muito o The World Warrior nestas plataformas também, valeu a pena abrir esta exceção.
Acima, temos um detonado do Street Fighter II: The World Warrior de fliperama que fiz jogando com o Ken, na dificuldade Hardest. Tem mais informações aqui.
Já no vídeo anterior, o Celso, do Defenestrando Jogos, explora o game numa live de seu programa Fliperama Nostálgico que durou quase duas horas e meia. O conteúdo começa na minutagem 7:27. Tem muita descontração aliada a informações e curiosidades.
Enredo
O líder da organização Shadaloo, M. Bison, em seu plano de dominação global, cria um torneio mundial de combate de rua para selecionar os melhores lutadores para trabalhar em sua organização Shadaloo por meio de lavagem cerebral.
Gameplay
O Street Fighter II é um jogo de luta onde se seleciona um dos oito personagens: Ryu, Ken, Blanka, E. Honda, Zangief, Chun-Li, Guile e Dhalsim para competir. Eles devem então usar suas habilidades para derrotar os outros sete lutadores antes dos quatro chefões: M. Bison, Vega, Sagat e Balrog. Cada personagem representa um determinado país e tem suas próprias razões para vencer o torneio.
O game segue várias convenções e regras estabelecidas por seu antecessor de 1987, Street Fighter. O jogador enfrenta oponentes em combates um contra um em uma série de partidas melhor de três. O objetivo de cada round é esgotar a vitalidade do oponente antes que o tempo se esgote. Ambos os lutadores com vitalidade igual rendem um “double KO” ou “draw game” e rodadas adicionais seguem até a morte súbita.
Uma luta pode durar até dez rodadas (isso foi reduzido para quatro rodadas desde a Champion Edition). Se não houver um vencedor claro até o final da rodada final, o oponente controlado pelo computador vencerá por padrão em uma partida de um jogador ou ambos os lutadores perderão em uma partida de 2 jogadores. Após cada terceira partida no single player, um estágio de bônus dá pontos adicionais, incluindo um estágio de quebra de carros, um de quebra de barris e um de quebra de tambores em chamas. Entre as lutas, o local do próximo combate é selecionado em um mapa do mundo.
Como em Street Fighter, os controles são um joystick de oito direções e seis botões de ataque. O joystick pode saltar, agachar, andar para a esquerda e para a direita e bloquear. Cada personagem tem sua própria seleção de técnicas baseadas em socos e chutes, sendo que estes podem variar dependendo da condição dos personagens (abaixando, no ar ou parado). Existe um tradeoff de força e velocidade dada pelos três botões de soco e três botões de chute, cada um leve, médio e pesado.
Algumas combinações de comandos são usadas para liberar golpes especiais específicos para cada personagem. Isso inclui a capacidade de lançar bolas de fogo, canalizar eletricidade ou capturar o oponente em um pilão giratório. Os golpes normais podem ser totalmente bloqueados, já os especiais vão arrancar um pouco de energia mesmo se bloqueados.
De acordo com o IGN, “o conceito de combinações, ataques conectados que não podem ser bloqueados quando cronometrados corretamente, surgiu mais ou menos por acidente. Os designers de Street Fighter II não buscaram deliberadamente que isso acontecesse, mas jogadores eventualmente descobriram que certos movimentos fluíam naturalmente para outros”. Provavelmente foi daí que surgiu o famoso Shoryuken de três tempos. Enfim, este sistema de combinação foi posteriormente adotado como um recurso padrão de jogos de luta e expandido na própria série Street Fighter.
Lutadores
The World Warriors apresenta uma lista de oito personagens jogáveis. Isso inclui Ryu e Ken – os personagens principais de Street Fighter – além de seis novos personagens internacionais:
Ryu, um artista marcial japonês que não busca fama ou títulos, mas apenas aprimorar suas habilidades de Karate Shotokan com o poder interior do Chi. Ele dedica sua vida a aperfeiçoar seu próprio potencial enquanto sacrifica tudo na vida, como não ter família e poucos amigos, seu único vínculo é com Ken Masters. Ele é o vencedor do torneio anterior, mas não está convencido de que é o maior lutador do mundo e vem para este torneio em busca de uma nova competição.
Ken, o melhor amigo de Ryu, maior rival e ex-parceiro de treino, dos Estados Unidos. O desafio pessoal de Ryu reacendeu o espírito de luta de Ken e o convenceu a entrar no torneio World Warrior. Ele estava perdendo o entusiasmo por seu potencial de luta por passar muito tempo com sua noiva.
E. Honda, um lutador de sumô do Japão que pretende melhorar a reputação negativa desta luta provando que os competidores são atletas legítimos.
Blanka, um mutante que foi criado na selva brasileira. Ele entra no torneio para descobrir mais origens sobre seu passado esquecido.
Guile, um ex-operativo das forças especiais da Força Aérea dos Estados Unidos dos Estados Unidos que busca derrotar M. Bison, quem matou seu melhor amigo Charlie.
Chun-Li, uma artista marcial chinesa que trabalha como oficial da Interpol. Assim como Guile, ela não entra no torneio World Warrior para qualquer glória pessoal, exceto para provar que pode derrotar qualquer homem que a desafie. A ambição de Chun-Li no passado era rastrear os movimentos da operação de contrabando conhecida como Shadowlaw (Shadaloo). Seu objetivo agora é vingar seu pai falecido, responsabilizando o Grão-Mestre do sindicato do crime como culpado. Será que o M. Bison é maçom?
Zangief, um lutador de telecatch e sambo da União Soviética que pretende provar que a “Força Soviética” é a forma mais poderosa, particularmente derrotando oponentes americanos com as próprias mãos.
Dhalsim, um mestre de ioga cuspidor de fogo da Índia. Mesmo sendo um pacifista, ele usa o dinheiro ganho com a luta para tirar as pessoas da pobreza.
Já os chefões — Balrog, Vega, Sagat e Bison — são controlados exclusivamente pela CPU nesta versão do Street Fighter 2.
Após derrotar os outros sete lutadores, o jogador os enfrenta, na ordem:
Balrog, um boxeador americano com aparência semelhante a Mike Tyson. Antes um dos maiores boxeadores pesos-pesados do mundo, começou a trabalhar para a Shadaloo por dinheiro fácil e acabou caindo na infâmia.
Vega, um toureiro espanhol que empunha uma garra e usa um estilo único de ninjutsu. É vaidoso e deseja eliminar as pessoas feias do mundo. Vai ter muito trabalho então…
Sagat, um kickboxer de Muay Thai e ex-campeão do World Warrior do Street Fighter original, já foi conhecido como The King of Street Fighters até ser rebaixado como The King of Muai Thai em seu próprio torneio devido à derrota nas mãos de Ryu, que meteu-lhe um shoryuken que deixou um corte profundo em seu peito. Desde então, Sagat se sentiu desgraçado, e fará qualquer coisa para ter uma revanche com Ryu para recuperar seu título, mesmo que pra isso seja necessário unir forças com a Shadaloo.
M. Bison, o líder da organização criminosa Shadaloo. Usa um poder misterioso conhecido como Psycho Power, e é o oponente final deste jogo.
Ports
Como supracitado, o sucesso do Street Fighter II foi determinante para que o jogo saísse de forma oficial para várias outras plataformas, parte ou não de alguma coletânea:
PlayStation 4 (Street Fighter 30th Anniversary Collection, 2018);
Xbox One (Street Fighter 30th Anniversary Collection, 2018);
Windows (Capcom Arcade Stadium, 2021).
Série e spin offs
O Street Fighter II não foi obviamente o primeiro Street Fighter, mas o seu estrondoso sucesso foi certamente o que propeliu a franquia. Só na série principal temos:
Street Fighter III – 2nd Impact : Giant Attack (1997);
Street Fighter Alpha 3 (1998);
Street Fighter III – 3rd Strike : Fight For The Future (1999);
Hyper Street Fighter II – The Anniversary Edition (2003);
Street Fighter IV (2008);
Super Street Fighter IV – Arcade Edition (2010);
Ultra Street Fighter IV (2014);
Street Fighter V (2016);
Ultra Street Fighter II – The Final Challengers (2017);
Street Fighter 6 (2023).
Outros Street Fighters que também foram produzidos:
Street Fighter 2010: The Final Fight (1990);
Street Fighter: The Movie (Fliperama, 1995);
Street Fighter: The Movie (Saturn e PlayStation, 1995);
Super Puzzle Fighter II Turbo (1996);
Super Gem Fighter Mini Mix (1997).
Isso sem contar os crossovers como o Marvel vs. Capcom e sua série, fangames tipo o Street Fighter Z, ports não oficiais, pontas de algum personagem em outros jogos etc. Tem muita coisa mesmo. Lembro até de um tal de “Mario Fighter” que saiu numa edição da Action Games que diziam ser a maior bicheira.
Atualizações
Street Fighter II teve uma série de revisões/edições, cada uma refinando sua mecânica, gráficos, lista de personagens e outros aspectos. A primeira atualização e a melhor pra mim, Street Fighter II: Champion Edition, foi lançada nos fliperamas em março de 1992. Ela reequilibra os níveis de poder dos personagens, permite dois lutadores iguais um contra o outro e torna os chefões selecionáveis.
Após o lançamento da Champion Edition, uma onda de modificações não autorizadas para gabinetes de arcade, como a chamada “Rainbow Edition“, apareceu, levando a resposta oficial da Capcom com Street Fighter II Turbo: Hyper Fighting em dezembro, aumentando a velocidade de jogo e dando a alguns personagens novos movimentos especiais. Pra quem ainda tá boiando, trata-se daqueles hacks doidões que alguém inventou de chamar de “Street Fighter de Rodoviária” por aqui.
Super Street Fighter II: The New Challengers foi lançado em setembro de 1993, já usando o mais avançado CP System II, que permitia gráficos e áudio atualizados, e introduzindo quatro novos personagens (Cammy, Fei Long, Dee Jay e T. Hawk), mas aliviando o aumento de velocidade da Hyper Fighting, que o levou a ser rapidamente substituído por Super Street Fighter II Turbo, lançado em fevereiro de 1994, que permite uma velocidade de jogo seletiva, introduz movimentos especiais poderosos chamados Super Combos e traz um novo personagem secreto.
Todos os Street Fighter II de fliperama foram portados para várias plataformas como lançamentos individuais e em compilações. Versões domésticas posteriores revisam ou expandem ainda mais o jogo, incluindo Hyper Street Fighter II (que mais tarde foi lançado no arcade) e Super Street Fighter II Turbo HD Remix. Ultra Street Fighter II: The Final Challengers foi lançado para Switch e adiciona dois personagens que estrearam anteriormente fora das atualizações de Street Fighter II, Evil Ryu e Violent Ken.
Além das versões atualizadas, oficiais e hacks, várias versões modificadas piratas de Street Fighter II tiveram ampla circulação. Por exemplo, nove versões falsificadas diferentes estavam disponíveis no Super Famicom no Japão em dezembro de 1992.
Curiosidades
O Street Fighter II: The World Warrior foi o 14º jogo feito para o hardware CPS-1.
Embora os controles originais do Street Fighter, com aquele negócio de socar lá, não tenham sido muito populares, a versão alternativa de seis botões foi mais bem sucedida. Isto, aliado à prioridade da Capcom aos jogos de luta depois do sucesso comercial de Final Fight nos EUA, começou a gerar interesse numa sequência. O produtor Yoshiki Okamoto contou que “a ideia básica era reviver Street Fighter, um bom conceito, para torná-lo melhor para jogar”.
Durante o desenvolvimento do SFII (e antes do lançamento de Final Fight), o primeiro desenho conceito à mão livre foi feito no outono de 1988. Neste momento, oito protótipos de lutadores e um design de ilha foram desenhados. Assim como o mapa do mundo da versão final, a ilha iria rolar na tela para mostrar o próximo destino, culminando no topo da ilha.
O desenvolvimento de Street Fighter II levou cerca de dois anos e 35 a 40 pessoas, com Noritaka Funamizu como produtor, e Akira Nishitani e Akira Yasuda encarregados do jogo e design de personagens, respectivamente. O orçamento foi estimado em US$ 2.450.000 (equivalente a US$ 4.870.000 em 2021).
Funamizu observa que a equipe não priorizou particularmente o balanceamento em Street Fighter II, e atribui principalmente seu sucesso aos seus atraentes padrões de animação. A qualidade da animação se beneficiou do uso do hardware CPS-1 pelos desenvolvedores, com vantagens que incluem permitir que diferentes personagens ocupem diferentes quantidades de memória. Por exemplo, Ryu pode ocupar 8Mbit e Zangief 12Mbit.
A icônica trilha sonora do Street Fighter II foi em maioria composta por Yoko Shimomura, sendo que Isao Abe, então novato, lidou com algumas faixas adicionais (“Versus Screen”, “Sagat’s Theme” e “Here Comes A New Challenger”).
Este é, em última análise, o único jogo da série em que Shimomura trabalhou, pois ela deixou a empresa para a Square dois anos depois. Já Isao Abe se tornou o principal compositor nas versões subsequentes do game.
A programação de som e os efeitos sonoros foram supervisionados por Yoshihiro Sakaguchi, o compositor do Street Fighter original.
O tema musical de Ken foi inspirado na canção “Might Wings”, da banda Cheap Trick. Essa música foi lançada em 1985 e fez parte da trilha sonora do clássico filme Top Gun (1986). O Bon Scott cantou com essa banda em alguma ocasião.
Já o cenário do Ken foi inequivocamente baseado numa cena do Hard Times, um filme de 1975 estrelado por Charles Bronson que foi lançado aqui como Lutador de Rua, o que se traduz como “street fighter” em português. Dá pra dizer com segurança que é bem capaz deste filme ter sido uma inspiração pro game da Capcom em outros níveis também.
Os testes de localização começaram no Japão. Foi então exibido no Reino Unido na Amusement Trades Exhibition International (ATEI) de Londres em janeiro de 1991. No mesmo mês, a Capcom realizou um teste de localização de duas semanas na América do Norte, antes de revelar o jogo na conferência de distribuidores da firma em 1º de fevereiro de 1991, realizada em Marriott Harbour Beach, Fort Lauderdale, Flórida. A Capcom apresentou Street Fighter II como seu “melhor videogame de todos os tempos”.
Os personagens de SF2 se juntaram aos Comandos em Ação (G.I. Joe: A Real American Hero) em 1993, quando a Hasbro comprou seus direitos de brinquedo.
Com o rápido sucesso do SFII, havia rumores de que a Mattel, fabricante da Barbie, processou a Capcom por usar o nome Ken – insistindo que as pessoas confundiam o personagem de Street Fighter com o namorado da Barbie. Para evitar maiores litígios Capcom teria dado a Ken um sobrenome (Masters).
A Capcom patrocinou o carro 88 nas 500 Milhas de Indianápolis de 1992, fornecendo uma pintura de Street Fighter, mas este não se classificou para a corrida.
Uma peculiaridade interessante sobre a versão Commodore 64 do jogo é que os movimentos especiais impressos no manual para cada personagem estavam simplesmente errados.
Street Fighter II para Super NES foi o primeiro jogo para o console a apresentar 16 megabits (2 megabytes) de memória. Na época, os maiores games lançados para Super NES e Genesis/Mega Drive tinham 12 megabits.
Um dos fangames brasileiros inspirados em Street Fighter mais famosos é com certeza o Street Chaves: O Lutador da Vila. É interessante que, embora o Mega Drive nunca tenha recebido um Street Fighter II (apenas a Champion Edition), vai ganhar um port não oficial dO Lutador da Vila.
No Street Fighter II vanilla (original), Ryu e Ken são cópias carbono um do outro (exceto pelo visual). Este é o único meio de dois jogadores lutarem um contra o outro em exata igualdade de condições neste game, que não vem com paletas de cores diferentes para o mesmo personagem, algo que veio a surgir na série apenas no Street Fighter II’: Champion Edition e na versão de SNES (com manha).
É possível, entretanto, enfrentar o Ryu controlado pelo CPU jogando com o Ryu usando um macete.
Tenho quase certeza que tem uma máquina de Street Fighter II em algum episódio da série televisivaSOS Malibu (Baywatch) original. Lembro direitinho de escutar o tema do Guile, e acho que o filho do Knight, digo Mitch, tava aprontando alguma coisa num fliperama, algo assim.
O gabinete e os personagens principais Ryu, Ken, Zangief, Chun-Li, Cammy, Blanka e M. Bison, fazem uma aparição no filme de animação de 2012 Wreck-It Ralph, dos Walt Disney Animation Studios.
Sempre que Ryu ganhava um combate no The World Warrior, ele algo como “Você deve derrotar Sheng Long para ter uma chance”. Isto era apenas uma tradução mal feita: Sheng Long é a pronúncia chinesa de Sho-Ryu, como em Sho-Ryu-Ken, também conhecido como Dragon Punch (ou, nos nossos fliperamas, como “Hollywood”, “Roriugue” etc.). Ryu estava na verdade dizendo que você tinha que dominar esta técnica técnica para ser capaz de vencê-lo.
Quem se aproveitou desta tradução esquisita foi a revista Electronic Gaming Monthly (EGM) para lançar um boato num 1º de abril em 1992 onde Sheng Long seria o mestre do Ryu e um personagem secreto dificílimo do game. Pior que essa resenha correu o mundo com muita facilidade. Lembro que numa locadora perto de onde eu morava tinha uns caras que falavam que para enfrentar o velho mestre do Ryu tinha que zerar o game 10 vezes em sequência sem perder rounds. Outros diziam que tinha que vencer todas as lutas com perfect. Eventualmente, a própria Capcom aproveitou essa pegadinha pro Akuma, e muitos artistas criaram suas próprias concepções do Sheng Long, inclusive no M.U.G.E.N, mas imagina o tanto de gente que perdeu tempo e dinheiro tentando na época? Lembre-se que nem existia save state ainda…
Claro, a Capcom, que não é boba nem nada, não havia confirmado nem negado a história de Sheng Long – obviamente prevendo o aumento de receita que o personagem mítico poderia gerar – e foi só muito mais tarde que a própria EGM admitiu que era apenas uma trollagem.
Existiam muitos outros hoaxes relacionados ao Street Fighter II. Tinham uns animais, por exemplo, que falavam que o nome do Guile era, na verdade, “G. Uile” (sem referência à políticos esquisitos), pois no G tinha um pixel sobrando que parecia um pontinho, mesmo sendo bem diferente do ponto do M. Bison etc. Outros boatos famosos era um que dava pra pilotar o avião do estágio do Guile e o de encher os transeuntes dos cenários de porrada.
No final do Zangief, o então primeiro ministro russo Mikhail Gorbachev faz uma ponta.
O E no nome de E. Honda significa primeiro nome, Edmund (uns moleques lá de Guaraparí falavam que era Everaldo ahuhau). Já o M no nome de M. Bison significa ‘Major’.
Na versão japonesa do Street Fighter II, três personagens tem nomes trocados: M. Bison (Vega), Balrog (M. Bison) e Vega (Balrog). Com o tempo, acabou que os nomes da versão internacional ficaram sendo os oficiais.
Mike the Bison: muitos conjecturaram se o Mike, do Street Fighter original, é o Balrog (Mike Bison na versão japonesa) de SFII. Enquanto a Capcom do Japão confirma isso, a Capcom of America negou veementemente (provavelmente devido à possibilidade de Mike Tyson entrar com uma ação judicial). No Japão, desde que o nome seja alterado, é muito mais fácil usar uma pessoa como personagem e tratá-lo como uma criação original (nos EUA, seria alguma forma de roubo de direitos autorais/identidade). Ironicamente, como resultado da mudança de nome, Vega é um nome mais adequado para o guerreiro espanhol, visto “Balrog” tem suas raízes na mitologia nórdica, enquanto Vega é certamente um nome hispânico.
O design do Bison compartilha mais de um detalhe com Kato, um personagem do anime Doomed Megalopolis. Assim como Kato, M. Bison é alto e magro, usa um uniforme militar vermelho, mantém o corpo com um manto preto quando não está lutando e possui alguns poderes obscuros do mal: até a estrela de seu chapéu (que aparece até Super Street Fighter II) é semelhante ao design de Kato.
Os estágios do variam em edições posteriores do jogo, como Street Fighter II’ – Champion Edition ou Super Street Fighter II – The New Challengers. As alterações são vistas em forma de detalhes, como cores diferentes representando principalmente horários diferentes do dia.
A decisão da Capcom liberar a atualização para o Street Fighter II’: Champion Edition ao The World Warrior em forma de kit precipitou o surgimento daqueles hacks ou aprimoramentos não oficiais que aqui inventaram de chamar de “Street Fighter de Rodoviária”. Os piratas resolveram lançar seus próprios kits como alternativa ao SF2CE oficial.
De acordo com a Capcom, em 30 de julho de 2016, o Street Fighter II havia vendido 6,3 milhões de cópias em todo o mundo desde seu lançamento inicial.
Em 1994, Street Fighter II havia sido jogado por pelo menos 25 milhões de pessoas apenas nos Estados Unidos, em fliperamas e lares. Estima-se que todas as versões de Street Fighter II tenham arrecadado um total de US$ 10,61 bilhões em receita, principalmente do mercado de arcade. A partir de 2017, é considerado um dos três videogames de maior bilheteria de todos os tempos, junto com Space Invaders (1978) e Pac-Man (1980).
Com estes números este se tornou o jogo mais vendido desde a era de ouro dos videogames de fliperama.
Em todo o mundo, mais de 200.000 gabinetes de arcade e 15 milhões de unidades de software de todas as versões de Street Fighter II foram vendidos, arrecadando cerca de US$ 10 bilhões em receita total, tornando-o um dos três videogames de maior bilheteria de todos os tempos em 2017 e o jogo de luta mais vendido até 2019.
Mais de 6,3 milhões de cartuchos SNES de Street Fighter II foram vendidos, tornando-o simultaneamente o jogo de software único mais vendido da Capcom pelas próximas duas décadas, o game mais vendido em uma única plataforma e o título desenvolvido por terceiros mais vendido no SNES.
Curiosamente, o Street Fighter II não teve sucesso imediato no Japão. Parece que a galera tava jogando apenas single player e ignorando o modo PvP, como originalmente planejado. Yoshiki Okamoto ficou desapontado com seu desempenho inicial, e foi dito que ele deveria ter produzido outro beat ’em up como Final Fight. Depois que a revista de arcade japonesa Gamest começou a publicar artigos informando os leitores sobre o recurso “jogo de batalha”, SF2 começou a ganhar popularidade cada vez mais considerável nos fliperamas japoneses.
Logo depois, ainda no Japão, a revista Game Machine listou o jogo em sua edição de 1º de abril de 1991 como o segundo gabinete de fliperama de maior sucesso do mês, superando títulos como Detana!! TwinBee e King of the Monsters. Street Fighter II chegou ao topo das paradas duas semanas depois e tornou-se o jogo de arcade que mais arrecadou em 1991 e 1992 no Japão.
Street Fighter II foi similarmente um fenômeno de mercado no ocidente, alcançando impressionantes números.
Como o lançamento da versão DOS (US Gold) demorou pra sair, alguns entusiastas de PC criaram um um clone caseiro do Street Fighter 2 neste meio tempo. Embora não seja uma cópia exata de 1:1, o projeto (SFLIU) apresenta os movimentos e especiais básicos dos lutadores e ainda permite os efeitos sonoros específicos do arcade (como Ryu gritando “Hadoken!”) que são reproduzidos no PC Speaker, recurso não implementado no lançamento oficial da US Gold. Infelizmente, os gráficos e a jogabilidade do SFLIU são ruins em comparação com o original, mas alguns hacks e patches que vieram mais tarde forneceram alguns novos movimentos inovadores não encontrados no jogo Street Fighter oficial. Meus irmãos e eu tínhamos um Street Fighter II pra DOS que estou achando que era esse SFLIU. Lembro que dava pra fazer umas gambiarras com os arquivos e fazer uns hacks muito malucos nesta versão também.
No videoclipe Juicy, de The Notorious BIG, tem-se alguns homeboys jogando Street Fighter II para SNES em uma tela grande. Ainda na música, após o refrão, ele inicia o terceiro verso dizendo algo como: “Super Nintendo, SEGA Genesis, Quando eu estava falido, cara, eu não conseguia imaginar isso!“
O Street Fighter II tem sido frequentemente sampleado e referenciado na música hip hop por artistas como The Lady of Rage, Nicki Minaj, Lupe Fiasco, Dizzee Rascal, Lil B, Sean Price e Madlib. Isso começou com “Swing’n” de Hi-C (1993) e “Track 10” de DJ Qbert (1994), que sampleou o jogo e a trilha sonora do filme Street Fighter (1994), que é a primeira trilha sonora de um grande filme a consistir quase inteiramente da música hip-hop.
No filme de 1993, City Hunter, estrelado por Jackie Chan, há uma parte em que Jackie, que está interpretando um detetive particular, luta contra vilões a bordo de um navio. Acidentalmente, cai uma máquina de fliperama em cima dele com Street Fighter II rodando nela. Após o choque elétrico, ele se transforma em Honda, depois Chun-Li, Guile, Dhalsim (esticando membros, inclusive) e luta contra um inimigo que se transforma em Ken.
O diretor da Capcom Takayuki Nakayama afirmou em uma entrevista que muitas idéias de design de personagens foram testadas e descartadas ao longo do processo de desenvolvimento. Designs de lutadores rejeitados para Street Fighter II incluíam um toureiro e um lutador de wrestling amador americano.
Os personagens no SF2 japonês têm mais de uma citação de vitória, e, se o jogador perder uma partida contra a CPU nesta versão, uma dica aleatória será mostrada na parte inferior da tela de continue.
Embora o texto final dos personagens tenha sido originalmente traduzido literalmente, algumas alterações foram feitas devido a diferenças criativas da equipe de marketing da Capcom nos EUA. Por exemplo, o nome do amigo caído de Guile (que mais tarde estreou como um lutador jogável em Street Fighter Alpha) foi mudado de Nash para Charlie, já que um membro da equipe da Capcom USA disse que Nash não é um nome inglês natural.
Para evitar confusão em Tournament Play, muitos jogadores se referem a cada personagem por uma característica definidora, como “Claw” (Vega), “Boxer” (Balrog) e “Dictador” (M. Bison).
Street Fighter II de Master System
A versão de Master System do SF2 foi possível graças a uma trollagem que a Tec Toy fez com a Capcom, algo bem brasileiro mesmo. Consta que em 1997, este console 8-bit da Sega ainda era popular no Brasil, mas a Capcom não queria seu jogo relacionado a um produto tão velho.
Para convencer a firma gringa, a Tec Toy escondeu um Master System debaixo de uma mesa e deu dois joysticks de Mega para o representante, fingindo que era um jogo deste console. No começo, quando começou a jogar, achou o game péssimo para um jogo do Genesis, e disse: “Acho que precisa melhorar muito”. Mas daí a Tec Toy pegou o console verdadeiro e colocou sobre a mesa e o sujeito ficou impressionado e disse “nunca vi um jogo tirando tanto das CPUs do Master System como você tirou, acho que vamos permitir que você libere o jogo”.
Quem conta essa história é o próprio Stefano Arnhold, presidente da Tec Toy.
Adaptações
Na lista abaixo, temos as adaptações cinematográficas e/ou televisivas do Street Fighter II:
Uma animação sul-coreana não oficial, Street Fighter, foi produzida pela Daiwon Animation em 1992 e apresenta o elenco de Street Fighter II.
O filme de Hong Kong Future Cops tem um elenco de personagens de Street Fighter II renomeados.
Duas adaptações cinematográficas foram lançadas em 1994: o excelente Street Fighter II: The Animated Movie, um anime longa metragem produzido pelo Group TAC (veja uma palhinha aqui); e Street Fighter, aquele live action bicheira americano estrelado por Jean-Claude Van Damme e pelo finado Raul Julia.
O TAC mais tarde produziu outra adaptação livre do Street Fighter II, a também excelente série de anime Street Fighter II V. Embora não relacionado ao filme, um punhado de seus dubladores reprisou seus papéis para a dublagem em inglês da série.
Um anime não relacionado, Street Fighter II V, apresenta personagens mais jovens semelhantes aos de The Legend of Chun-Li.
Um cartoon americano de Street Fighter segue um enredo combinado do live action supracitado e da série de jogos.
Prêmios e honrarias
Abaixo, seguem alguns prêmios e indicações do Street Fighter II: The World Warrior:
Commodore Format – julho de 1993 (#34) – Modern Classics: Beat-’em-ups;
Commodore Format – novembro de 1994 (#50) – 19º na lista de top 50 de todos os tempos de C64;
Commodore Format – novembro de 1994 (#50) – 9º no The Bottom 10;
EGM – julho de 1992 (#36) – Game of the Month;
Game Informer – agosto de 2001 (#100) – 22º na pesquisa “Top 100 Games of All Time”
A Game Informer também considerou SF2 como Best Playability in a Video Game;
Game Spy – 2001 – 30º na lista de top games de todos os tempos;
Power Play – Edição 02/1993 – Terceiro melhor game de SNES em 1992;
Retro Gamer – outubro de 2004 (#9) – 27º melhor jogo de todos os tempos (voto dos leitores).
O Guinness World Records concedeu a Street Fighter II os recordes mundiais de “Primeiro jogo de luta a usar combos”, “Jogo de luta mais clonado” e “Jogo de luta operado por moedas mais vendido” no Guinness World Records: Gamer’s Edition 2008;
Em 2017, o Strong National Museum of Play introduziu Street Fighter II ao seu Hall da Fama Mundial de Videogames;
Em 2005, a Electronic Gaming Monthly o classificou como o 9º jogo mais importante desde que começou a ser publicado em 1989, afirmando que nenhum outro “fez mais para sustentar os arcades” na década de 1990 e foi o primeiro sucesso “matador” para SNES;
A Electronic Gaming Monthly também garantiu os títulos de Game of the Year,
Best Game of the Year (Super Nintendo), Best Video Game Ending e Hottest Video Game Babe (Chun-Li) ao SF2;
A Gamest Grand Prize deu os prêmios de Game of the Year, Best Action Game, Best Album, Best VGM, Best Direction, Best Characters e Best Graphics (Runner-Up) ao SF2.
Em 1993, a Electronic Gaming Awards premiou o game com Video Game of the Year e Best Action Video Game;
European Computer Trade Show (1993) – Overall Game of the Year, Best Action Game e Italian Game of the Year;
Golden Joystick Awards (1993) – Game of the Year, Console Game of the Year e Best Licensed Console Game;
GameFan Golden Megawards (1993) – Best Game, Best Arcade Translation, Best One-on-One Fighting Game e Best Character (Dhalsim & Guile);
Chicago Tribune (1992) – Game of the Year;
GamePro – 16-bit Game of the Year;
Nintendo Power (1993) – Game of the Year (SNES), Theme and Fun (SNES), Play Control (SNES) e Best/Worst Villain (Bison).
Legado
Street Fighter II é considerado um dos games mais influentes de todos os tempos e o mais importante de seu gênero. Seu lançamento em 1991 é frequentemente considerado um momento revolucionário nos jogos de luta. Sua rotina de verificação de joystick e botão extremamente precisa permite que os jogadores executem movimentos especiais com vários botões de maneira confiável, e seu chipset CPS-1 permite personagens e estágios altamente detalhados. Enquanto jogos anteriores permitem combater uma variedade de lutadores controlados por computador, Street Fighter II colocou o PvP como uma de suas características principais.
A popularidade de Street Fighter II surpreendeu a indústria de jogos, e foi comum donos de fliperamas compraram mais máquinas para atender o grande aumento na demanda. Dentre outros elementos, game foi responsável por introduzir a mecânica de combo, que surgiu quando jogadores habilidosos aprenderam que podiam encaixar vários ataques sem tempo para o oponente se recuperar.
Como dito anteriormente, seu sucesso inspirou uma onda de outros jogos de luta, que foram inicialmente rotulados como “clones” ou imitadores, incluindo títulos como Guardians of the ‘Hood, Art of Fighting, Time Killers, Mortal Kombat e Killer Instinct. Street Fighter II também influenciou o desenvolvimento da mecânica de combate beat ’em up em Streets of Rage 2, e lembro bem do debate acerca disso na época do lançamento do jogo da Sega.
The World Warrior revitalizou a indústria de fliperamas no início dos anos 1990, a um nível não visto desde os dias de Pac-Man, no início dos anos 1980, trazendo um renascimento do arcade no início dos anos 1990. Seu impacto nos videogames domésticos foi igualmente importante, tornando-se um vendedor de longa data para o Super Nintendo Desde então, até o final da década de 1990, vários videogames domésticos mais vendidos foram port de arcade.
O game popularizou o conceito de competição “cara a cara”, em nível de torneio entre dois jogadores em vez de apenas disputar por high scores. Isso permitiu modos competitivos multiplayer e deathmatch encontrados em jogos de ação modernos. John Romero, por exemplo, citou o multiplayer competitivo de Street Fighter II como uma influência no modo deathmatch do jogo de tiro em primeira pessoaDoom, outro título que mudou a cara da indústria de modo profundo e pra sempre.
As revisões na série são também uma inovação, visto que a Capcom veio atualizando e expandindo continuamente o jogo de arcade através dos anos em vez de apenas lançar sequências. Isso certamente acabou evoluindo na prática de patches e conteúdo para download encontrados em videogames modernos.
Controles
Jogadores: até dois ao mesmo tempo;
Direcional: joysticks com movimento para as 8 direções;
Botões: 6 por jogador, 3 de soco (fraco, médio e forte) e 3 de chute (fraco, médio e forte).
Equipe de desenvolvimento
Planejamento: Akira Nishitani (Nin) e Akira Yasuda (Akiman);
Design de personagens: S.Y, Ikusan Z, Sho, Erichan, Pigmon, Katuragi, Mak!!, Manbou, Ball Boy (Ballboy), Kurisan, Q (Q Kyoku), Mikiman, Tanuki, Yamachan, S-Taing, Nissui, Buppo, Ziggy, Zummy, Nakamura e M. Okazaki;
Programadores: Shin, Marina, Macchan e Ecchro!!
Som: Yoko Shimomura (Shimo-P) e Isao Abe (Oyaji-Oyaji);
As screenshots acima foram ampliadas, e a maioria delas foi kibada do MobyGames.
Sobre o download
A versão que temos no nosso link de download deste nosso post do Street Fighter II: The World Warrior é normalmente paga e para o Capcom Arcade Stadium, um esquema onde você compra os jogos em bundles ou de forma independente. O Capcom Arcade Stadium traz os games em sua versão de fliperama para o Windows e já vem com o 1943 -The Battle of Midway de graça.
Controles: suporte a controles Xinput recomendado;
Observações: especificações de hardware focam em 1080p @ 60fps.
Mais informações e Street Fighter
Golpes de Street Fighter II – Com os comandos dos golpes de todas as principais versões e/ou edições do SF2.
Segredos do Street Fighter II – Lista que fizemos com os segredos, macetes, glitches e outras manhas do jogo em suas diferentes versões, inclusive de fliperama.
The Tale of SFLIU – Sobre um clone não oficial do Street Fighter II para DOS. Arquivado e em inglês.
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