Into the Breach é um jogo independente de estratégia baseada em turnos com mechas, gráficos em pixel art estilo 16-bit e elementos roguelike desenvolvido e lançado pela Subset Games originalmente em 27 de fevereiro de 2018.
Into the Breach é um jogo independente de estratégia baseada em turnos com mechas, gráficos em pixel art estilo 16-bit e elementos roguelike desenvolvido e lançado pela Subset Games originalmente em 27 de fevereiro de 2018.
Com versões para Windows, Mac, Linux e Switch, o Into the Breach foi bem recebido pela crítica especializada, sendo indicado a vários prêmios e ganhando alguns deles. Atualmente, o game conta com milhares de análises muito positivas na loja do Steam.
Acima, temos o trailer oficial de lançamento do Into the Breach.
Em um futuro distante, o restante da civilização humana está ameaçada por criaturas gigantescas que se multiplicam no subsolo chamadas Vek. Somente mechas poderosos vindos do futuro podem deter a ameaça alienígena. Neste jogo de estratégia por turno dos criadores de FTL: Faster Than Light, cada tentativa de salvar o mundo oferece um novo desafio gerado aleatoriamente.
O Into the Breach usa um sistema de combate baseado em turnos que permite ao jogador coordenar as ações de sua equipe em resposta aos movimentos do inimigo e ações que servem para telegrafar seus ataques, antecipá-los etc. A jogabilidade de Into the Breach foi comparada à do xadrez, já que se trata menos de dominar as forças opostas e mais de manter o controle da posição e sacrificar unidades para obter vantagens maiores.
Para combater os Vek, o jogador controla soldados que operam três diferentes mechas gigantes que podem ser equipados com uma variedade de armas, armaduras e outros equipamentos, recebendo um objetivo para o mapa atual, junto com um número fixo de turnos para completar esse objetivo, sendo que, em qualquer mapa, estruturas civis que sustentam a rede elétrica que sustenta os mechas é prioritário.
Em cada turno, as forças Vek se moverão pelo tabuleiro e atacarão. O jogador vê a direção do ataque pretendido da unidade Vek e informações sobre o número de movimentos que a unidade inimiga é capaz de realizar e sua saúde restante estão disponíveis na tela.
O aparecimento de um novo Vek segue a cada turno, dando ao jogador a capacidade de mover cada mecha e disparar uma de suas armas para derrotar a unidade inimiga, empurrá-la para fora da linha de fogo, evitar ataque e interceptar um alienígena recentemente criado ou um ataque às estruturas civis. Os mechas podem receber uma quantidade limitada de dano durante as batalhas antes de se tornarem inoperantes, embora um jogador possa ter um mecanismo para reparar alguns danos.
Os danos recebidos numa batalha são completamente reparados entre os mapas. Além disso, pilotos de mechas que derrotam Veks ganham pontos de experiência que podem ser usados para desbloquear novas habilidades.
Em contraste com o XCOM: Enemy Unknown, onde uma simples missão pode levar até uma hora, a Subset Games queria que cada batalha fosse relativamente curta. O contador de turnos limitado foi usado para manter as batalhas curtas, e a desenvolvedora descobriu que telegrafar os movimentos dos inimigos ajudava ainda mais a acelerar o ritmo. Eles desenvolveram cenários e situações que exigem que o jogador criasse novas estratégias que pudessem ser usadas em partes posteriores do jogo.
Semelhante a FTL, o jogo é dividido em uma sequência de ilhas, cada uma com uma série de cenários (com base em setores) para completar. Enquanto as ilhas permanecem as mesmas a cada partida, os próprios cenários são gerados proceduralmente de maneira semelhante a um roguelike. Depois de completar a primeira ilha, o jogador pode escolher quais outras proteger na sequência, sendo que elas têm várias condições que podem afetar os cenários de combate, e as condições mais perigosas podem obter maiores recompensas.
Caso o jogador perca algum cenário – o que pode acontecer por ter os seus 3 mechas serem desativados, pela perda da sua rede elétrica ou falhar em proteger um alvo específico para aquele cenário – tem-se a opção de enviar um dos pilotos de volta no tempo antes do início da primeira missão, efetivamente iniciando um novo jogo, mas retendo sua experiência e habilidades atuais que darão vantagens nas próximas batalhas. Outras melhorias permanentes, como novos pilotos ou conjuntos de mechas, tornam-se disponíveis à medida que o jogador atinge certos marcos.
Ou seja, Into the Breach parece misturar inspiração de Pacific Rim (2013) com elementos que são vistos em vários jogos vistos nos últimos anos, mas a viagem no tempo, que permite reter as habilidades e experiência dos pilotos, remete a filmes como o Feitiço do Tempo (1993) ou, melhor ainda, No Limite do Amanhã (2014), já que este tem a parada de voltar no tempo mantendo a memória, mas junto com tema de combate a alienígenas.
O Into The Breach é normalmente pago e, para PC, pode ser encontrado nas lojas da Epic, Steam e GOG, sendo que só nas duas últimas encontrei informações para Linux. A versão para Switch encontra-se na loja da Nintendo.
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