Cuban Missile Crisis: The Aftermath

Cuban Missile Crisis: The Aftermath, ou The Day After: Fight for Promised Land, é um jogo de estratégia de 2005 que se passa durante uma linha do tempo onde as negociações da Crise dos Mísseis de Cuba deram ruim.


24 de abril de 2020

Cuban Missile Crisis: The Aftermath, conhecido também como The Day After: Fight for Promised Land, é um jogo de estratégia que se passa durante a Terceira Guerra Mundial de uma linha do tempo onde as negociações diante da Crise dos Mísseis de Cuba deram ruim.

Desenvolvido pela G5 Software e publicado em 24 de junho de 2005, o Cuban Missile Crisis combina estratégia baseada em turnos e tática em tempo real e conta com análises ligeiramente positivas no Steam, atualmente.

Eventualmente, o jogo ganhou uma sequência, Cuban Missile Crisis: Ice Crusade, uma expansão stand-alone que se passa 5 anos depois dos eventos do original.

Vídeos

Acima, temos o trailer de cinemática do Cuban Missile Crisis: The Aftermath.

Enredo

1967. A crise dos mísseis cubanos que levou à Terceira Guerra Mundial continua. O uso de armas nucleares resultou em um esfriamento global que mudou a história e agravou a luta pela sobrevivência. Motivado pela tomada da Europa e da África, o governo soviético decide iniciar uma operação militar inédita chamada Ice Crusade. As forças expedicionárias comunistas marcham sobre o Ártico e atacam cidades e vilarejos americanos desprotegidos. As áreas desertas do México e as gélidas metrópoles americanas geladas se tornam o novo campo de batalha.

Apresentação do jogo

Cuban Missile Crisis é um jogo de estratégia em tempo real combinado com um modo tático global baseado em turnos que leva os jogadores para um mundo devastado pelo confronto político-militar entre os EUA e a URSS em 1962.

O jogo oferece uma interpretação alternativa dos eventos que se seguiram ao infame impasse nuclear entre os Estados Unidos e Cuba, onde o impasse entrou em colapso: as duas superpotências desencadearam seu arsenal nuclear no mundo, arrasando suas metrópoles e criando abrasadores desertos radioativos. As cidades que conseguiram sobreviver ao desastre perceberam que, agora, os recursos mais preciosos eram terra e água limpas. Os demais cidadãos do mundo se viram em uma guerra lutando por sua própria sobrevivência.

Cuban Missile Crisis: The Aftermath fornece uma interessante mistura de batalhas em tempo real e um modo de estratégia global baseado em turnos, forçando os jogadores a usar movimentos táticos de tropas ao gerenciar recursos e exércitos.

Conquiste novos recursos. Acompanhe novas fronteiras. Crie um novo mapa do mundo!

Linha do tempo

O Cuban Missile Crisis: The Aftermath é baseado em um possível resultado da Crise dos Mísseis Cubanos, em 1962, na qual um U-2 (um avião de espionagem americano) é abatido, o que leva a um apocalipse nuclear e à Terceira Guerra Mundial.

A URSS invade a Europa e o Oriente Médio, defendidos pelas tropas francesas e da Alemanha Ocidental que tentam levar o povo europeu à África Central. Uma aliança anglo-americana tenta defender o que resta do planeta na América do Sul e na África Austral, enquanto uma invasão chinesa à URSS e ao resto da Ásia acontece.

Todos os lados estão tentando evitar o inverno nuclear, causado por uma guerra nuclear, que cobre todo o Hemisfério Norte (supostamente destruindo toda a vida dessa região).

Gameplay

Como em Blitzkrieg, as batalhas em Cuban Missile Crisis ocorrem em um terreno renderizado em 3D com um ponto de vista isométrico e podem apresentar diferentes estações, zonas climáticas e condições climáticas, as quais podem afetar o jogo.

Existem quatro campanhas: URSS, aliança anglo-americana, aliança franco-alemã e República Popular da China. No início de cada capítulo, oss jogadores recebem reforços e podem arrumar upgrades para eles.

Os jogadores podem construir pontes, cavar valas e fossas, colocar minas, reabastecer e consertar unidades e solicitar apoio aéreo quando necessário. Praticamente tudo pode ser destruído, incluindo edifícios e pontes, desde que se tenha explosivos suficientes. Árvores e florestas podem limpadas com fogo de artilharia ou tanques, e o solo pode ficar cheio de crateras.

Os helicópteros de transporte podem pousar, recolher ou descarregar infantaria. Soldados e equipes que controlam os tanques podem morrer de doenças causadas por radiação enquanto estiverem em cidades atacadas por ataques nucleares. Somente os esquadrões da NBC podem atravessar e lutar nesses terrenos. Mísseis terra-ar também existem e, como poderia-se imaginar, podem atacar aeronaves.

Expandindo as missões únicas de Blitzkrieg, Cuban Missile Crisis apresenta uma campanha dinâmica com gerenciamento de recursos (na forma de logística de combustível) e controle da força aérea.

Facções

  • Anglo-American Alliance (chamada às vezes de “Atlantic Alliance“) – Uma aliança militar entre os EUA e o Reino Unido cuja acampanha anglo-americana começa na Europa depois que estes dois países retiram suas forças do continente. Segundo o jogo, a aliança anglo-americana é numericamente inferior à URSS e à China, mas tem a marinha mais forte, o que é demonstrado, pois podem invadir qualquer lugar do mundo. A maioria das unidades desta facção tem sotaque inglês.
  • Franco-German Alliance (chamada às vezes de “Euro-Alliance“) – Uma coalizão de nações europeias cujo os principais contribuintes são a França e a Alemanha Ocidental. Outros países europeus como a Itália parecem se juntar a essa aliança depois que os EUA e Reino Unido se retiram da Europa e a URSS invade. As unidades deste lado falam francês ou alemão.
  • USSR (União Soviética) – A União Soviética tem enorme mão de obra e recursos no jogo, tornando esse bando de comunistas bastante poderosos. A campanha soviética começa na Europa Oriental, onde eles entram em batalha contra forças europeias que se recusam a deixar o território soviético, o qual foi pertido logo após a guerra nuclear. Todas as unidades soviéticas do jogo falam russo e usam armas experimentais como a Obyekt 279.
  • PRC (República Popular da China) – No início da guerra, a República Popular da China, sob ordens do pedófilo genocida Mao Tsé-Tung, se alia à União Soviética e inicia ataques aéreos nas bases aéreas nas Filipinas. Os EUA retaliam, atacando Pequim com armas nucleares, matando muitos dos membros do governo da RPC, incluindo o próprio Mao, para a felicidade dos chineses. Daí, ocorre uma revolução no país e o jogador é um comandante das forças que se opõem aos maoístas. Depois de derrotá-los na primeira campanha, a China invade a Sibéria em busca de recursos. As forças chinesas no jogo usam uma variedade de equipamentos, desde artefatos antigos da Segunda Guerra Mundial alugados dos EUA até modernas armas soviéticas e cópias chinesas das mesma. No decorrer da campanha, Mao é lembrado como um tirano e responsabilizado pela situação da China. No entanto, no final do jogo, uma foto desse vagabundo pode ser vista em uma Singapura dominada pelos chineses.

Destaques segundo o distribuidor

  • Dezenas de missões pelos quatro lados do conflito (URSS, aliança francesa e alemã, China, aliança americana e britânica).
  • Novos tipos de armas e equipamentos baseados em unidades reais, incluindo helicópteros, foguetes, tropas de reconhecimento etc.
  • Zonas de contaminação radioativa que influenciam equipamentos e tropas militares.
  • Estratégia baseado em turnos e tática em tempo real em um único jogo.

Curiosidades

  • Este jogo é conhecido também na Rússia como Caribbean Crisis;
  • O título foi publicado pela 1C Entertainment na Rússia, Black Bean na Europa e Strategy First nos Estados Unidos.
  • O Cuban Missile Crisis: The Aftermath foi criado usando o engine Enigma da Nival Interactive’s, assim como o Blitzkrieg, jogo com o qual este título guarda algumas similaridades.

Sobre o download

O Cuban Missile Crisis: The Aftermath é um game normalmente pago e poderá ser encontrado no Steam.

Idiomas disponíveis

  • Texto: inglês, russo, alemão e búlgaro.

Requerimentos mínimos em sistema

  • Sistema operacional: Windows XP (SP3), Vista (SP1) ou Windows 7;
  • Processador: 800 MHz ou superior;
  • Memória: 512 MB de RAM;
  • Placa de vídeo: com 64 MB VRAM ou mais;
  • Armazenamento: 2 GB de espaço disponível;
  • A compatibilidade com Windows 8 e mais recentes não é garantida.

Veja também

Download e ficha técnica

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