Dear Esther é um adventure de 2021 que mergulha o jogador numa ilha idílica, misteriosa, remota e desolada, a qual deve ser explorada enquanto escuta-se um homem anônimo ler uma série de cartas para sua falecida esposa.
14 de fevereiro de 2022
Dear Esther é adventure atmosférico independente com perspectiva em primeira pessoa e foco na exploração que se passa em uma misteriosa ilha escocesa, enquanto escuta-se um homem perturbado ler uma série de cartas para sua falecida esposa. Foi desenvolvido pela The Chinese Room e lançado originalmente em 14 de fevereiro de 2021.
Publicado primeiramente pela própria The Chinese Room e disponibilizado para Windows, Mac, PlayStation 4 e Xbox One, o Dear Esther foi geralmente bem recebido pela crítica, ganhando inclusive vários prêmios. Pelo menos até o momento, o jogo conta com milhares de análises ligeiramente positivas no Steam e classificação 3.3/5 no GOG.
Em 2015, a The Chinese Room lançou um sucessor espiritual do Dear Esther, Everybody’s Gone to the Rapture. Em 2017, foi lançada uma versão atualizada, Dear Esther: Landmark Edition, sendo esta a que é atualmente distribuída e a que foi portada para os consoles caseiros supracitados, visto que o jogo original era só pra PC.
Acima, temos um vídeo promocional do Dear Esther quando ele ainda era apenas um mod de Half-Life 2 (saiba mais sobre isso na seção Curiosidades).
Mais vídeos
Temos também um vídeo que mostra a atualização da folhagem do game.
Sinopse
Esqueça as regras normais do jogo. Se nada parece real em Dear Esther, é porque pode ser tudo uma ilusão. Qual é o significado da antena? O que aconteceu na autoestrada? A ilha é real ou imaginária? Quem é Esther e por que ela escolheu chamá-lo aqui?
As respostas para estas questões estão lá fora, na praia perdida, nas falésias varridas pelo vento e enterradas na escuridão dos túneis sob a ilha…
Apresentação
“Uma ilha deserta… Um homem perdido… Memórias de um acidente fatal… Um livro escrito por um explorador moribundo.”
Dear Esther mergulha você em um mundo incrivelmente realizado, uma ilha remota e desolada em algum lugar nas Hébridas externas. Conforme avança, uma voz começa a ler fragmentos de uma carta: ‘Querida Esther…’ – e assim começa uma jornada por um dos jogos em primeira pessoa mais originais dos últimos anos.
Abandonando a jogabilidade tradicional para uma experiência puramente baseada em história, Dear Esther funde belos ambientes com uma trilha sonora de tirar o fôlego ao contar uma poderosa história de amor, perda, culpa e redenção.
Gameplay
A jogabilidade em Dear Esther é desprovida de ação e minimalista. Através de um ritmo lento e da música clássica, o foco está mais no ambiente e na experiência do que na jogabilidade real, embora quase não existam partes roteirizadas.
O único objetivo do game explorar uma remota ilha desabitada das Hébridas, ouvindo um homem anônimo ler uma série de fragmentos de cartas para sua falecida esposa, Esther. À medida em que se alcança novos locais na ilha, o jogo reproduz um novo fragmento de carta relacionado a essa área. Diferentes fragmentos de áudio são revelados em cada partida, apresentando uma narrativa ligeiramente diferente a cada vez. Além disso, consta que é tudo gerado proceduralmente, o que significa que cada partida conta com mapa diferente etc.
Vários outros personagens são referidos pelo narrador: um homem chamado Donnelly, que mapeou a ilha no passado, Paul, sugerido como o motorista bêbado no acidente em que Esther morreu, e um pastor chamado Jakobson que viveu na ilha durante o Século 18. Em vários pontos, uma figura é vista se afastando do jogador à distância, mas desaparece antes que possa ser alcançada.
À medida que se explora a ilha, são encontrados restos abandonados de edifícios, um naufrágio e um sistema de cavernas cujas paredes são adornadas com imagens que lembram diagramas químicos, diagramas de circuitos, neurônios e bactérias. É possível nadar em determinadas seções, mas o protagonista é imediatamente chamado de volta quando morre.
Enquanto se avança através de quatro capítulos com design linear, o significado do acidente e a ligação com a ilha tornam-se mais aparentes. Por outro lado, as identidades dos personagens também tornam-se mais confusas e o jogador é obrigado a tirar suas próprias conclusões da história.
Landmark Edition
Dear Esther: Landmark Edition é uma versão atualizada do jogo originalmente lançada para consoles em 20 de setembro de 2016, mas alguns meses depois também foi fornecida como atualização gratuita para os donos da versão para PC e substituindo também a versão padrão do game nas lojas digitais.
O jogo em si é praticamente idêntico, mas foi portado do motor Source 3D original para o Unity 5. Esta versão também apresenta áudio remasterizado e um modo Director’s Commentary, com os desenvolvedores Jessica Curry, Robert Briscoe e Dan Pinchbeck, que permite aos jogadores explorarem ilha e conheçam o que inspirou o jogo e como ele foi criado.
Conta também com opções adicionais de acessibilidade: legendas maiores e uma mira, além dos controles de FOV e de brilho do original e menus de sensibilidade do controle e legendas em troféus/conquistas em inglês, francês, alemão, espanhol e russo. Existem alguns outros ajustes e bugs corrigidos também.
A versão que temos do Dear Esther em nosso link de download é o da Landmark Edition.
Destaques
Cada partida é uma experiência única, com áudio, imagens e eventos gerados aleatoriamente.
Explore ambientes incríveis que o envolvem totalmente numa ilha assombrada e em seu passado misterioso.
Uma história poética e semi-aleatória como você nunca experimentou num jogo antes.
Impressionante trilha sonora composta por Jessica Curry, com músicos de classe mundial.
Um game intransigentemente inventivo entregue com os mais altos padrões AAA.
Curiosidades
Na verdade, o Dear Esther original foi lançado originalmente em 2008 como um mod gratuito para o engine de jogos Source (Half-Life 2). De fato, a The Chinese Room havia desenvolvido vários mods quando ainda era um projeto de pesquisa na University of Portsmouth. Em 2012 é que o game foi lançado como um jogo comercial.
Já a Dear Esther: Landmark Edition foi desenvolvida sobre o engine Unity.
O projeto foi financiado por uma bolsa do Arts and Humanities Research Council e liderado por Dan Pinchbeck, professor e conferencista da universidade.
A história e o roteiro foram criados por Pinchbeck, que citou as obras de William S. Burroughs como influentes na escrita, com “uso de linguagem bastante carregado de imagens, simbólico e poético, em vez do tom descritivo normal que encontramos nos jogos”.
O artista de jogos independente Robert Briscoe começou a trabalhar na reconstrução completa de Dear Esther em 2009, com o total apoio de Pinchbeck. Briscoe e The Chinese Room trabalharam em paralelo no remake, com grande parte do design de nível completado exclusivamente por Briscoe baseado na arte conceitual feita por Ben Andrews. Ao redesenhar a paisagem da ilha, Briscoe pretendia eliminar a confusão causada pelo layout do mod e preencher o ambiente com recursos “mais ricos e visualmente interessantes” para melhorar a paisagem árida do original.
Em março de 2011, enquanto o jogo ainda estava em desenvolvimento, The Chinese Room perdeu o apoio financeiro da universidade em que dependia até então. O estúdio precisava que a instituição pagasse pela licença do Source Engine necessária para um lançamento comercial do Dear Esther, mas o departamento jurídico da Universidade estava insatisfeito com o contrato de licença e se recusou a assiná-lo. O estúdio então recorreu ao Indie Fund, que hesitou no início, mas depois de jogar uma demo, concordou em financiar o projeto. Ron Carmel, do Indie Fund, afirmou que “assim que as pessoas começaram a jogar, o tom da conversa mudou completamente, e ficaram muito a favor de apoiar este projeto”.
Dentro de seis horas do lançamento remasterizado no Steam, mais de 16.000 unidades foram vendidas, permitindo que os desenvolvedores pagassem todo o investimento do Indie Fund.
A voz do narrador de Dear Esther foi interpretada por Nigel Carrington, cujo roteiro foi estendido para o remake. A música do jogo foi composta pela esposa de Pinchbeck, Jessica Curry, compositora freelancer e codiretora do The Chinese Room. No desenvolvimento do remake, Curry reformulou e reorquestrou a trilha para ser mais completa e mais longa, apresentando mais instrumentos e alcançando quase o dobro da OST original.
A música do jogo original foi lançada gratuitamente em 8 de julho de 2008, logo após o lançamento do mod, e a trilha sonora remasterizada foi lançada em 14 de fevereiro de 2012, via Amazon, iTunes e Bandcamp.
Em setembro de 2013, o jogo havia vendido mais de 850.000 cópias.
Quem publicou a Landmark Edition foi a Curve Digital.
Prêmios e honrarias
Em 2012, a 4Player deu o prêmio de Melhor História do Ano ao Dear Esther.
A revista alemã GameStar colocou o jogo no quinto lugar no seu Best Indie Game em 2012.
A GamePro alemã elegeu o Dear Esther como mod do ano por voto dos leitores.
No Independent Games Festival de 2012, Dear Esther recebeu o prêmio de “Excelência em Artes Visuais”.
Ainda em seus prêmios de 2012, a Develop concedeu a Dear Esther o prêmio de “Melhor Uso da Narrativa”.
No TIGA Games Industry Awards 2012, o jogo ganhou o “Prêmio de Originalidade” junto com os prêmios de “Melhor Jogo de Ação/Adventure”, “Melhor Design Visual”, “Melhor Design de Áudio” e “Melhor Jogo de Estreia”.
O jogo foi indicado para cinco prêmios no 9º British Academy Video Games Awards (2013).
O lançamento original e gratuito de Dear Esther foi selecionado para a Animation Exhibition no Prix Ars Electronica de 2008 e foi um dos 100 melhores mods do Mod DB de 2008.
Em 2009, o então mod ganhou o prêmio de Melhor Mundo/História no IndieCade Independent Game Awards.
As screenshots acima foram tiradas da Dear Esther: Landmark Edition.
Sobre o download
O Dear Esther é atualmente um jogo pago distribuído em sua versão atualizada, Dear Esther: Landmark Edition, a qual é disponibilizada para PC (Windows e Mac) no Steam e no GOG. O nosso link para download leva a esta última loja, onde o game pode ser obtido sem DRM (pode ser jogado offline etc.). Para outras plataformas, consulte o site oficial.
Idiomas
Dublagem: inglês.
Interface e legendas: inglês, francês, alemão, espanhol (Espanha) e russo.
Requerimentos em sistema
Os requerimentos abaixo consideram a Dear Esther: Landmark Edition:
Windows
Mínimos
Sistema operacional: Windows 7, 8, 8.1 e 10;
Processador: Intel Core 2 Duo E4600 (2 * 2400), AMD Athlon X2 4200+ (2 * 2200) ou equivalente;
Processador: Intel Core 2 Duo E7300 (2 * 2660), AMD A8-3850 (4 * 2900) ou equivalente;
Memória: 4 GB de RAM;
Armazenamento: 2 GB de espaço em disco;
Placa de vídeo: Nvidia GeForce GTX 560 Ti (1024 MB), AMD Radeon HD7770 (1024 MB).
macOS
Mínimos
Sistema operacional: 10.7.5 – 10.12.1;
Processador: Intel Core 2 Duo (2 * 2260) ou equivalente;
Memória: 2 GB de RAM;
Armazenamento: 2 GB de espaço em disco;
Placa de vídeo: Nvidia GeForce 9400 (256 MB).
Recomendados
Sistema operacional: 10.7.5 – 10.12.1;
Processador: Intel i5-3470S (4 * 2900) ou equivalente;
Memória: 4 GB de RAM;
Armazenamento: 2 GB de espaço em disco;
Placa de vídeo: Nvidia GeForce GT 750M (1024 MB), Intel HD Graphics 4000 (1024 MB).
Veja também
Dear Esther @ The Chinese Room – Página do jogo no site oficial da desenvolvedora, com mais informações, mídias e links para outras plataformas. Em inglês.
Dear Esther @ Mod DB – Com o mod original, ainda grátis e com download disponível, e mais informações e mídias.
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