Uma vez à deriva no Oceano Sem Idade, agora você se encontra às margens de um mundo moribundo.
WRATH: Aeon of Ruin é um jogo de tiro em primeira pessoa desenvolvido pela KillPixel Games sobre uma versão modificada do engine do Quake, sendo o primeiro grande título deste motor lançado em quase 20 anos.
O WRATH apresenta uma gameplay típica dos jogos do gênero dos anos noventa, como Doom, Blood, Hexen e, claro, o Quake, tanto pela temática quanto pelo combate acelerado. Além disto, o FPS tem uns elementos típicos de RPG, como upgrades para as habilidades do protagonista.
Por fim, o jogo foi liberado com acesso limitado pela 3D Realms (a mesma do Duke Nukem 3D e Shadow Warrior) e pela 1C Entertainment, em 22 de novembro de 2019, como noticiamos aqui, tendo sua data oficial de lançamento em 2020. Pelo menos até o momento, o WRATH está sendo bem recebido.
Acima, temos o trailer oficial do WRATH: Aeon of Ruin.
Já o vídeo anterior é um review feito pelo GmanLives deste game. Em inglês.
Outlander, uma figura misteriosa, encontra-se à deriva no Oceano Sem Idade, nas margens de um mundo agonizante, onde é abordado por uma figura envolta em branco. Saindo das trevas, o Pastor das Almas Desobedientes o encarrega de caçar os Guardiões do Velho Mundo, antigos protetores angélicos que caíram na corrupção e são responsáveis pela destruição deste lugar assustador e perigoso.
Agora, com a ajuda de armas excepcionalmente formidáveis e artefatos poderosos, Outlander deve partir em uma jornada para explorar criptas antigas, ruínas submersas, templos profanados e florestas sinistras, combatendo os horrores que espreitam pelas trevas e levando a morte aos seus inimigos.
O WRATH conta com nove armas e dez artefatos que podem ser usados pelo jogador para atravessar três mundos, cada um com tema central único e conectando 5 fases. Estes mundos funcionam como hubs que ligam os mapas single player do game, 15 no total, fazendo do progresso neste FPS ser não-linear. A 3D Realms descreveu isto como uma “filosofia de design de nível aberto, onde cada nível tem vários caminhos, todos retornando ao caminho principal, tornando-os mais expansivos”.
As armas variam entre uma lâmina acoplada no pulso do protagonista a um lançador de projéteis de alta potência, todas com modos de tiro alternativo. A munição é recolhida pelas fases mundo ou dropam literalmente dos inimigos. Por exemplo, o Retcher e o Fangspitter são recarregados com cistos e dentes arrancados dos cadáveres dos monstros. Essas armas geralmente não são muito eficientes contra o tipo inimigo que fornece sua munição, pressionando o jogador a usar estratégia para maximizar sua performance.
Os artefatos, por sua vez, podem oferecer aprimoramentos ofensivos ou defensivos. Por exemplo, o Cruel Aegis concede invencibilidade a curto prazo, mas quase consome totalmente a saúde do Outlander.
O sistema de save game deste FPS é bem original. Como no Quake, o jogador pode salvar a partida a qualquer momento, mas, no WRATH, deve-se gastar um pick-up chamado Soul Tether por vez. Ou seja, este recurso é limitado e depende de recolher tais itens pelo games. Também existem alguns shrines (santuários) no jogo que funcionam como checkpoints, ou seja, se você morrer, deve poder escolher retornar em tal ponto.
O WRATH deve apresentar modos multiplayer de deathmatch baseados no código de rede QuakeWorld. A 3D Realms afirmou que já planejou modos adicionais após o lançamento, bem como uma campanha cooperativa para 4 jogadores.
Segundo os responsáveis pelo jogo, o WRATH apresenta:
* Isso deve ser frescura uma forma poética para dizer que as fases do WRATH foram criadas por mappers experientes de Quake.
O WRATH: Aeon of Ruins é um jogo pago e está disponível no GOG, para Windows. No momento desta publicação, o jogo está em acesso antecipado, oferecendo 2 mapas, 5 armas, 8 inimigos e 4 artefatos, mas, caso você o compre de uma vez, vai receber ele completo, quando ficar pronto, sem pagar nada.
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