Wolfenstein: The New Order

Wolfenstein: The New Order é o FPS de 2014 que leva a clássica franquia a um universo alternativo onde os nazistas conseguiram implantar tecnologias avançadas que permitiram-lhes vencer a Segunda Guerra.


2 de junho de 2022

Wolfenstein: The New Order é um jogo de tiro em primeira pessoa e action-adventure que se passa no ano 1960 de uma realidade alternativa, onde B.J. Blazkowicz novamente tem que encarar nazistas e suas tecnologias socialistas profanas. Sétimo título principal da franquia Wolfenstein, foi desenvolvido pela MachineGames e lançado inicialmente em 20 de maio de 2014.

Publicado pela Bethesda Softworks e disponibilizado para Windows, PlayStation 3, PlayStation 4, Xbox 360 e Xbox One, o Wolfenstein: The New Order foi geralmente muito bem recebido pelo mercado e pela crítica, sendo indicado a vários prêmios e ganhando alguns deles. Além disto, conta com dezenas de milhares de avaliações muito positivas no Steam. Já no GOG, é classificado com 3.6/5, pelo menos até o momento.

O desempenho do game justificou um pacote de expansão, Wolfenstein: The Old Blood (2015), e seu sucessor direto, Wolfenstein II: The New Colossus, anunciado pela Bethesda na E3 2017 e lançado em 27 de outubro daquele ano.

Vídeos

Acima, temos o trailer oficial da E3 do Wolfenstein: The New Order.

Tem também o primeiro stream do jogo transmitido pela Bethesda que mostra bem sua gameplay.

Apresentação

Wolfenstein: The New Order revitaliza a série que criou o gênero de tiro em primeira pessoa. Em uma realidade alternativa na década de 60, você descobrirá um mundo inexplorado e governado por um inimigo familiar, que conseguiu transformar os rumos da história que você conhecia.

Desenvolvido pela MachineGames, um estúdio composto por um grupo de desenvolvedores veteranos reconhecidos pelo trabalho de criação de jogos com narrativas, Wolfenstein oferece um jogo com uma sólida narrativa repleta de ação, aventura e combates em primeira pessoa.

Intenso, cinemático e renderizado em detalhes deslumbrantes graças ao mecanismo id Tech 5 da id Software (John Romero discorda), Wolfenstein conduz os jogadores em uma missão pessoal pela Europa para destruir a máquina de guerra nazista. Com a ajuda de um pequeno grupo de combatentes da resistência, infiltre-se nas mais bem guardadas instalações, lute contra legiões nazistas que usam alta tecnologia e assuma o controle das super armas que dominaram a Terra — e além.

Gameplay

Tal como seus predecessores, The New Order é um FPS single player acelerado e violento, com alguns elementos de furtividade e exploração. A maioria de seus níveis são percorridos a pé e a história é organizada em capítulos, que os jogadores completam para progredir. Uma escolha de moralidade no prólogo altera o enredo de uma partida; alguns personagens e pequenos pontos da trama são substituídos ao longo das duas linhas do tempo.

Os jogadores podem segurar várias armas ao mesmo tempo e estas podem até ser empunhadas duplamente, dando-lhes uma vantagem sobre os inimigos, causando o dobro de dano. O armamento varia desde artefatos tradicionais, como facas, pistolas e escopetas, como equipamentos mais exóticos, como granadas de eletricidade, lasers etc. Você também recebe uma ferramenta útil chamada Laser Cutter, que permite cortar correntes, cercas e tal, para acessar caminhos alternativos e itens e áreas secretas.

O armamento pode ser encontrado no chão, recuperado de mortos ou removido de sua posição estacionária e carregados tipo o Rambo faz às vezes. A munição deve ser recuperada manualmente do solo ou de inimigos abatidos. Um inventário permite carregar quantas armas forem encontradas, e estas podem ser personalizadas através de upgrades: um lança de foguetes, por exemplo, pode ser anexado ao lado de um rifle de assalto, e uma ferramenta de corte de arame pode ser atualizada para uma arma a laser.

O game utiliza um sistema no qual a saúde é dividida em seções separadas que se regeneram: se uma seção inteira for perdida, os jogadores devem usar um pacote de saúde para reabastecer a saúde perdida. Os jogadores usam ataques corpo a corpo, armas de fogo e explosivos para lutar contra os inimigos e podem saltar, pular e, ocasionalmente, nadar.

Já o combate é travado contra muitos soldados nazistas poder variado, alguns usando armaduras poderosas e outros biomecânicos. Há também pastores alemães cibernéticos que atuam como cães de guarda e podem se aproximar do jogador para tentar rasgar sua garganta. Além disso, existem cães maiores totalmente robóticos que são extremamente rápidos, ágeis e perigosos. Os jogadores têm a opção furtiva de matar os inimigos silenciosamente com armas silenciosas e facas, tanto pelas costas quanto à distância. Às vezes, você será notificado de um oficial nazista na área. Caçá-lo e matá-lo silenciosamente revelará áreas no mapa.

Um sistema de cobertura pode ser usado em combate como assistência contra inimigos. Os jogadores têm a capacidade de se inclinar, sobre e sob cobertura, o que pode ser usado como uma vantagem tática durante os tiroteios e seções furtivas.

The New Order apresenta uma árvore de vantagens que sobe de nível com base em certos desafios, como matar 10 inimigos silenciosamente arremessando facas para ganhar slots de facas extras ou matar vários inimigos enquanto sua saúde está sobrecarregada (acima de 100%) para ganhar um perk onde eliminar vagabundo nazista concede pequenos aumentos de saúde. Essas vantagens vêm em diferentes categorias (assalto, demolição, furtividade e tática) e são baseadas no estilo do jogador.

Também em linha com os Wolfenstein anteriores, há segredos a serem coletados. Isso inclui itens que podem fornecer um mapa completo da área, notas e cartas que fornecem a história de fundo, ouro, tesouro nazista e Códigos Enigma que desbloqueiam modos de jogo especiais.

Destaques

  • A ação e a aventura – As passagens de tirar o fôlego de Wolfenstein incluem a invasão de um forte na costa do Mar Báltico, explorações submarinas, máquinas de guerra nazistas controladas pelo jogador e muito mais — tudo combinado para criar uma empolgante experiência de ação e aventura.
  • O enredo e os personagens – Um jogo com narrativa totalmente imersiva de ritmo acelerado que combina aventuras empolgantes e ação explosiva com personagens inesquecíveis.
  • O arsenal e o ataque – Invada instalações de pesquisa secretas e arsenais altamente protegidos para aprimorar suas ferramentas de destruição. Vivencie um intenso combate em primeira pessoa ao enfrentar robôs nazistas gigantes, soldados peso-pesado e tropas de choque de elite.
  • A história e o cenário – Tendo como pano de fundo uma década de 1960 alternativa, descubra um mundo desconhecido governado por um inimigo familiar – um que mudou e distorceu a história como você a conhece.

Sinopse

Ambientação e personagens

The New Order se passa em um universo alternativo onde a Alemanha nazista conseguiu implantar tecnologias avançadas, permitindo-lhes virar a maré contra os Aliados e, finalmente, vencer a Segunda Guerra Mundial. Seu enredo é vagamente conectado ao Wolfenstein 2009 e apresenta personagens que retornam, como Caroline Becker (Bonita Friedericy), a líder do Círculo Kreisau; o SS-Oberst-Gruppenführer Wilhelm “Deathshead” Strasse (Dwight Schultz), o vilão principal; e o agente das forças especiais dos EUA, Capitão William ” B. J.” Blazkowicz (Brian Bloom).

O game apresenta narrativa ramificada: durante o capítulo prólogo, Deathshead força o jogador, como Blazkowicz, a decidir o destino de um de seus companheiros. A escolha criará duas linhas temporais distintas, onde personagens alternativos são estabelecidos como substitutos para personagens que de outra forma teriam papéis significativos na trama.

Na conclusão do prólogo, tanto o piloto escocês Fergus Reid (Gideon Emery) quanto o soldado do Exército dos EUA Probst Wyatt III (A.J. Trauth) sobrevive e escapa do complexo de Deathshead. Blazkowicz sofre um grave ferimento na cabeça numa tentativa de fuga e cai em um estado vegetativo persistente. Ele é levado para um asilo psiquiátrico na Polônia, onde é cuidado pela enfermeira-chefe Anya Oliwa (Alicja Bachleda) e seus pais, que administram a instalação sob o regime nazista.

Blazkowicz observa como os pais de Anya são regularmente forçados a entregar pacientes às autoridades nazistas, que os consideram Untermenschen por suas deficiências mentais e os levam para Deathshead para serem objetos de algum experimento desconhecido. Blazkowicz e Anya entram em um relacionamento romântico ao longo da narrativa do jogo.

Outros personagens importantes incluem Frau Engel (Nina Franoszek), a comandante de um campo de extermínio no norte da Croácia conhecido como Camp Belica; Set Roth (Mark Ivanir), um membro de uma sociedade secreta cabalista judaica conhecida como Da’at Yichud que está encarcerado em Camp Belica; Bombate (Peter Macon), um prisioneiro namibiano de Camp Belica que auxilia Blazkowicz; e Max Hass (Alex Solowitz), um membro da Resistência aparentemente com lesão cerebral que é protegido do ex-membro nazista Klaus Kreutz (Ken Lally).

Diante deste cenário, Blazkowicz se arma mais uma vez e parte para reacender as chamas da rebelião, libertando seus amigos do Círculo de Kreisau e derrubando o regime nazista.

Énredo (com spoilers)

O jogo começa em 1946 com Blazkowicz perseguindo seu arqui-inimigo General Wilhelm “Deathshead” Strasse. BJ seus companheiros participam de um ataque aéreo contra uma fortaleza e laboratório de armas administrado por esse vagabundo socialista sabendo que, uma vez que Deathshead seja morto, a máquina de guerra nazista ficaria indelevelmente debilitada. No entanto, seus planos saem pela culatra quando são capturados e levados para serem cobaias de experimentos em humanos. Blazkowicz escapa do incinerador de emergência do laboratório, embora gravemente ferido e colocado em coma parcial.

Blazkowicz é resgatado por um navio de pesca polonês e levado para viver em uma clínica psiquiátrica na Polônia, onde 14 anos se passam sob os cuidados de uma enfermeira chamada Anya. Em 1960, o regime nazista ordena que o asilo seja “fechado” e executa os pais de Anya quando eles resistem. BJ finalmente acorda e salva Anya do expurgo nazista, eliminando o esquadrão de extermínio antes de escapar com a enfermeira para a fazenda dos avós dela.

Logo se descobre que a guerra acabou e os nazistas venceram, após derrotar os americanos em 1948 e capturar todos os membros da resisência, colocando o mundo inteiro sob seu domínio. Deathshead foi fundamental para essa vitória, pois projetou bestas biomecânicas cruéis e robôs massivos para ganhar superioridade no campo de batalha, enquanto também bombardeava os Estados Unidos com bombas atômicas até sua eventual rendição.

Blazkowicz interroga um oficial capturado no asilo e descobre que os principais membros da Resistência estão presos na prisão de Eisenwald, em Berlim. Anya e Blazkowicz são levados no gaiato pelos avós dela através de um posto de controle em Stettin antes de viajarem para Berlim. Durante a viagem de trem, Blazkowicz encontra Frau Engel pela primeira vez.

Quando eles chegam, Anya ajuda Blazkowicz a invadir a Prisão de Eisenwald, onde ele resgata a pessoa que ele poupou quatorze anos antes (Fergus ou Wyatt) e descobre que o movimento de resistência é liderado por Caroline, que ficou paralítica devido a um incidente na prisão Isenstadt em Wolfenstein 2009.

A Resistência executa um ataque a uma instalação de pesquisa nazista em Londres, bombardeando sua base de operações, roubando documentos secretos e protótipos de helicópteros stealth. Os documentos revelam que os nazistas estão confiando na tecnologia de engenharia reversa derivada do Da’at Yichud, que criou invenções como armas de energia, inteligência artificial computacional e superconcreto. No entanto, é revelado que alguém está adulterando a fórmula do superconcreto, tornando-o suscetível à deterioração do molde.

A Resistência descobre um companheiro em Set, prisioneiro em Camp Belica. Blazkowicz concorda em se infiltrar dentro do acampamento e conhece Set, que lhe diz que os nazistas cooptaram a tecnologia Da’at Yichud para produzir e controlar robôs em massa, e se oferece para ajudar a Resistência em troca da destruição do campo. Blazkowicz encontra uma bateria para um dispositivo que controla os robôs de Belica, que ele e Set usam para incapacitar Engel, destruir o acampamento e libertar seus prisioneiros.

Set revela que a descoberta dos nazistas de um dos esconderijos Da’at Yichud, que incluía tecnologia avançada séculos à frente de seu tempo, foi o que permitiu à Alemanha superar os Aliados em poder militar. Set concorda em ajudar a Resistência revelando a localização de um desses esconderijos, mas afirma que a Resistência requer um U-boat para acessá-lo.

Blazkowicz obtém um U-boat, mas descobre que é o carro-chefe da frota de submarinos nazistas e está equipado com um canhão projetado para disparar ogivas nucleares, o que requer códigos-chave do centro de pesquisa lunar nazista para operar. Blazkowicz usa o Spindly Torque — um dispositivo esférico Da’at Yichud capaz de destruir superconcreto — para roubar a identidade de um cientista nazista e se infiltrar na Base Lunar. Ele consegue obter os códigos-chave, mas ao retornar à Terra, ele descobre que Engel montou um ataque à base da Resistência, capturando alguns de seus membros em nome de Deathshead.

A Resistência usa o Spindly Torque para abrir o complexo de Deathshead. Depois de libertar os cativos do complexo, Blazkowicz viaja para o topo da torre, onde está localizada a oficina de Deathshead. Dentro, Deathshead revela a Blazkowicz que ele possui o cérebro preservado do soldado que Blazkowicz escolheu para morrer e o coloca em um robô, que ganha vida e ataca Blazkowicz.

Claro que o nosso herói derrota a monstruosidade e coloca seu amigo para descansar destruindo o cérebro. Comandando um mecha ainda maior, Deathshead ataca Blazkowicz, mas dá ruim pra ele também. Ele arrasta Deathshead para fora dos destroços e o ataca, mas o nazista arma uma granada que explode, matando-se e ferindo gravemente Blazkowicz.

Enquanto rasteja em direção a uma janela, Blazkowicz recita mentalmente “The New Colossus” enquanto observa os sobreviventes da Resistência embarcarem em um helicóptero. Acreditando que eles alcançaram a segurança, Blazkowicz dá instruções para disparar o canhão nuclear. Após os créditos, um helicóptero é ouvido se aproximando.

Curiosidades

  • De acordo com as informações liberadas pela Bethesda, o Wolfenstein: The New Order foi desenvolvido sobre o engine id Tech 4, embora John Romero discorde dessa numeração. De qualquer maneira, seria o segundo jogo a usar esta tecnologia, depois de Rage (2011).
  • O jogo utiliza o motor para adicionar uma grande quantidade de detalhes ao mundo. Consta que a equipe muitas vezes achava difícil desenvolver com resolução de 1080p a 60 quadros por segundo, principalmente em ambientes complexos, mas “sempre fizemos funcionar de alguma forma”, disse o diretor criativo Jens Matthies.
  • O desenvolvimento do game começou em 2010, logo depois que a id Software cedeu à MachineGames os direitos da franquia. A equipe de desenvolvimento imaginou Wolfenstein: The New Order como um action-adventure em primeira pessoa, inspirando-se em jogos anteriores da série e focando particularmente nos elementos de combate e adventure.
  • O The New Order tenta se aprofundar no desenvolvimento do personagem de Blazkowicz, ao contrário de seus antecessores – uma escolha dos desenvolvedores para interessar os jogadores na história. Eles pretendiam retratá-lo de maneira heróica, o que é uma bobagem, pois todo mundo já sabia que o BJ é um epic ballsy hero.
  • Antes de desenvolver The New Order, a equipe da MaghineGames trabalhou principalmente em jogos que envolviam protagonistas anti-heróis. No entanto, a id Software quis Blazkowicz fosse um herói, e não um anti-herói.
  • Já Deathshead, já apresentado em Return to Castle Wolfenstein (2001) e Wolfenstein (2009), teve sua história encerrada em The New Order. Para fazer isto de forma eficaz, a equipe quis encontrar um ângulo interessante para retratá-lo: sua personalidade é cheia de entusiasmo e ele aprecia a vida após sua experiência de quase morte no jogo anterior.
  • Aliás, quem dubla o Deathshead é o Dwight Schultz, ninguém menos que o Capitão “Howling Mad” Murdock, o maluco da icônica e inesquecível série televisiva Esquadrão Classe A.
  • A equipe de desenvolvimento afirmou que via o jogo como uma “mistura sombria de drama, mistério e humor”. Matthies explicou que eles “talvez pegaram a franquia de tiro em primeira pessoa mais icônica da história e a empurram para um mundo novo e estranho”.
  • O artista conceitual sênior Axel Torvenius disse que uma das principais inspirações para o design artístico do jogo foram os filmes da década de 1960, citando os James Bond.
  • Segundo o designer de jogabilidade sênior Andreas Öjerfors, O design dos nazistas foi influenciado pela estética desses pivetes no final da 2ª Guerra “misturada com o estilo e ideais de moda dos anos 1960”. Esse ponto de vista, influenciado pelo exagero, é comum em todo o design do jogo. Öjerfors também disse que The New Order foi inicialmente inspirado pelos games anteriores da franquia. Consta que a equipe também não quis nenhuma versão cartunesca destes personagens.
  • A falta de suporte multiplayer no game foi justificada pela escolha da equipe em se concentrar totalmente na campanha e fazer algo mais legal do que se tivesse que desenvolver também um modo multijogador.
  • Embora originalmente previsto para ser lançado no final de 2013, o jogo foi adiado para 2014 para que os desenvolvedores pudessem “polir” ainda mais o produto. Em fevereiro de 2014, foi anunciado que The New Order seria lançado em 20 de maio de 2014 na América do Norte, em 22 de maio de 2014 na Austrália e em 23 de maio de 2014 na Europa. As datas de lançamento na Austrália e na Europa foram posteriormente adiadas, resultando em um lançamento mundial em 20 de maio de 2014.
  • Todas as pré-encomendas do jogo concederam ao comprador um código de acesso ao beta do Doom 2016, desenvolvido pela id Software.
  • A Panzerhund Edition foi um item colecionável limitado a 5000 edições numeradas que era obtida apenas na loja oficial da Bethesda. Esta edição de colecionador vinha sem uma cópia do jogo e era apresentada apenas como um aprimoramento do mesmo. Entretanto, ela continha uma porrada de itens físicos.
  • Dentro de uma semana de seu lançamento, Wolfenstein: The New Order se tornou o segundo jogo mais vendido de 2014 no Reino Unido, atrás de Titanfall. O game liderou as paradas semanais do Reino Unido em sua primeira semana, totalizando um quarto de todos os jogos vendidos na região e respondendo por 36% da receita. De acordo com o MCV, foi o 22º jogo mais vendido de 2014 no Reino Unido.
  • Nos Estados Unidos, The New Order foi o quarto e sétimo jogo mais vendido de maio e junho de 2014, respectivamente.
  • O game foi classificado como o quinto e décimo quarto título digital para PlayStation 4 mais vendido em maio e junho de 2014, respectivamente. Em sua primeira semana no Japão, as versões de PlayStation 3 e PlayStation 4 foram nas paradas em 15º e 8º, respectivamente, vendendo coletivamente mais de 11.000 unidades.
  • Em junho de 2014, o jogo vendeu quase 400.000 unidades físicas na Europa, o que equivale a mais de €21 milhões.
  • Cedendo ao Strafgesetzbuch section 86a, o lançamento alemão de The New Order teve todos os símbolos e referências nazistas removidos. O conselho alemão de classificação de software, Unterhaltungssoftware Selbstkontrolle, posteriormente introduziu a “cláusula de adequação social”, que permitia o uso de tais imagens em cenários relevantes, revisados caso a caso.
  • A Bethesda disponibilizou a versão internacional sem censura, que não possui o alemão como opção de idioma, disponível para compra na Alemanha em 22 de novembro de 2019, mas continuando a vender a versão censurada e localizada separadamente.
  • Após o lançamento deste jogo, a MachineGames começou a desenvolver Wolfenstein: The Old Blood, uma expansão standalone ambientada antes dos eventos de The New Order e lançada em maio de 2015.

Música

  • Wolfenstein: The New Order tem uma trilha sonora original que reflete o universo alternativo retratado no jogo: “queríamos nos identificar com sons diferentes que eram meio icônicos, sons dos anos 1960, e então dar nosso próprio toque a eles para tornar um som autêntico o suficiente para parecer realista”, disse Pete Hines, aquele maluco lá da Bethesda.
  • A trilha sonora foi composta por Mick Gordon, o mesmo do Doom 2016 e Doom Eternal, em colaboração com outros artistas. Dá pra ver que tem aquela pegada falso metal dele, mas isso é outro assunto.
  • Gordon viajou para a Suécia para se encontrar com a equipe, e viu o jogo durante três dias, em parte colaborando com Fredrik Thordendal e Richard Devine. Gordon expressou a diferença na composição da OST de The New Order em comparação com outros games, afirmando que “geralmente você assina um projeto e então recebe uma lista de 150 dicas de batalha para fazer”.
  • A equipe começou a procurar um gênero no qual basear a trilha sonora, buscando inicialmente inspiração na obra de Richard Wagner, admirado por Hitler. Depois de estudar o trabalho de Wagner, no entanto, a equipe descobriu que elo não se encaixava necessariamente no tom do jogo. Eles procuraram então um estilo de música que combinasse com os nazistas, selecionando finalmente a distorção.
  • Eles também se inspiraram na música dos anos 1960, usando equipamentos analógicos, como gravadores de rolo e máquinas de bobina a bobina. Gordon disse que a trilha sonora é “um tributo a tudo o que é guitarra”.
  • A Bethesda, AKQA e COPILOT Music and Sound colaboraram na campanha de marketing de Wolfenstein: The New Order para criar a fictícia gravadora estatal alemã Neumond Recording Company. A campanha foi criada para apresentar a história alternativa do game na forma de música pop dos anos 1960. A gravadora promoveu dez artistas pop alemães fictícios: sete músicas originais e três covers retrabalhados para o alemão a partir de suas versões originais. Cada artista recebeu uma biografia completa, e os singles foram embalados com a capa do álbum. Os covers foram apresentadas em trailers, mas omitidas do jogo porque os donos das músicas não queriam que seu trabalho fosse associado à parafernália nazista.
  • As músicas originais criadas para este selo Neumond foram inicialmente escritas em inglês para garantir que as letras refletissem a história alternativa de Wolfenstein sem criar conteúdo que pudesse ser usado para propaganda real fora do jogo, dada a natureza sensível do assunto.

Prêmios e honrarias

Como dito acima, Wolfenstein: The New Order recebeu várias indicações e prêmios de publicações de jogos:

  • Em 2014, o jogo foi indicado aos prêmios “Best Narrative” e “Best Shooter” no The Game Awards.
  • Em 2014, The New Order ganhou o “Game of the Year” da Classic Game Room.
  • Neste mesmo ano, recebeu indicações do Golden Joystick Awards, Good Game, Game Informer, e IGN Australia, e recebeu o segundo lugar da Polygon (isso aí eu jogava fora).
  • Também foi colocado em várias listas dos melhores jogos de 2014: USA Today o colocou em 9º, Eurogamer em 10º, e Ars Technica em 6º.
  • The New Order também recebeu indicações para “Best Shooter” de The Escapist, Game Informer, GameTrailers, Hardcore Gamer e IGN.
  • Mais indicações que significam excelência em narrativa foram lhes dadas no Golden Joystick Awards, IGN Australia e SXSW Gaming Awards.
  • O game alcançou o vice-campeonato para prêmios “Biggest Surprise” do Giant Bomb e para os leitores analfabetos do Kotaku. Também foi indicado para “Melhor Jogo de PC” pela IGN Australia.
  • The New Order também foi indicado para “Best Multiplatform” from Hardcore Gamer, “Best Console Game” e “Best PlayStation 3 Game” da IGN Australia, “Best Xbox 360 Game” e “Best Xbox One Game” pela IGN.
  • Tem bem mais coisa, principalmente indicações, mas tô com preguiça de listar tudo.

Screenshots

Sobre o download

O Wolfenstein: The New Order é um jogo normalmente pago que pode ser encontrado nas lojas do Steam, Epic e GOG, sendo que o nosso para download aqui leva a esta última, onde o jogo vem sem DRM (dá pra jogar offline e tals).

Idiomas

  • Áudio: inglês, francês, italiano, espanhol (Espanha), alemão e japonês.
  • Interface: inglês, francês, alemão, italiano, japonês, russo, espanhol (Espanha) e polonês.

Requerimentos mínimos em sistema

  • Sistema operacional: Windows 7, 8 e 10 (64-bit);
  • Processador: Intel Core i7 ou equivalente AMD (64-bit);
  • Memória: 4 GB RAM;
  • Placa de vídeo: GeForce 460, ATI Radeon HD 6850;
  • Armazenamento: 50 GB;
  • Requisito adicional: usuários da AMD Radeon precisam instalar o AMD Catalyst 14.4.

Veja também

Download e ficha técnica

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