T.R.E.K: Rise of the Biotech é um FPS criado pelo olzhas1one onde o jogador assume o papel de um membro de uma equipe de operações especiais e deve derrubar uma corporação especializada em produzir mutantes e robôs.
T.R.E.K: Rise of Biotech é um jogo de tiro em primeira pessoa desenvolvido independentemente pelo olzhas1one onde o jogador assume o papel de um membro de uma equipe de operações especiais e deve derrubar uma corporação especializada em produzir mutantes e ciborgues.
Usando o Zandronum como engine e sendo uma conversão total standalone do Doom, o T.R.E.K foi inspirado em jogos de tiro dos anos 90, tendo como maior influência o Rise of the Triad, segundo o próprio autor. Nota-se também semelhanças e elementos de outros trabalhos, como HACX, William Shatner’s TekWar, Operation Body Count, Terrorists! e até do Brutal Doom. É interessante ressaltar que os recursos do jogo foram criados pelo autor, digitalizando fotos etc.
Em relação ao Doom, o T.R.E.K traz gráficos, efeitos sonoros, música de fundo, inimigos (incluindo comportamentos), mapas e armas totalmente novos.
Atualização: o desenvolvimento do T.R.E.K: Rise of Biotech agora ficou “open source”. Talvez a comunidade dê um tapa no jogo/mod e deixe ele com um visual melhor. Vale a pena, pois, ele é divertido.
Fiz o showcase do T.R.E.K no décimo terceiro episódio da nossa Fan Gaming Room, a série de vídeos do nosso canal onde cobrimos fangames e jogos alguns independentes.
Logo de cara, já pra notar um dos maiores defeitos deste jogo: os sprites dos inimigos e classes são muito feios. As armas também ficaram bem avacalhadas neste aspecto, mas nem tanto. Por outro lado, achei o controle das armas muito bons, te passando confiança. Dá pra ver também que a dificuldade é sensivelmente maior que a do vanilla, mas não é nada absurdo. Outro ponto positivo que posso citar parece ser a trilha sonora. Pelo menos as músicas que escutei foram muito bem escolhidas.
As texturas também estão meio tortas, se você parar pra prestar atenção, mas, somada aos efeitos sonoros e alguns outros elementos, realmente promovem uma atmosfera nostálgica de FPS antigos que tentavam chupinhar a popularidade do Wolfenstein 3D, Doom ou Duke Nukem 3D.
Gostei dos mapas, pelo menos os que eu joguei. O progresso neles parecem ser bem intuitivos como no Zero Horizon, outro FPS do olzhas1one, o que evita você de ficar perdido sem saber o que fazer nas fases, algo que acho extremamente tedioso e irritante.
Bom, apesar do T.R.E.K ainda estar devendo bastante no quesito visual, realmente gostei de experimentar este jogo. Se dessem uma garibada nestes recursos gráficos, acho que levaria o projeto pra outro nível, a não ser que a ideia seja mesmo ter esse aspecto de tosqueira, vai saber… Vale notar que esta versão, 0.0.1, ainda é uma bem inicial de desenvolvimento, o que significa que estas deficiências possam ser sanadas no futuro.
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