Stubbs the Zombie in Rebel Without a Pulse é um jogo de 2005 onde um zumbi busca vingança contra uma cidade da Pensilvânia que se tornou um ícone do progresso e da vida ideal, mas foi construída sobre seu túmulo.
Stubbs the Zombie in Rebel Without a Pulse é um jogo de ação 3D em terceira pessoa onde você controla um zumbi que tem que devorar os cérebros dos humanos em uma cidade retrofuturista. Foi desenvolvido pela Wideload Games e lançado originalmente em 18 de outubro de 2005.
Publicado pela Aspyr e disponibilizado para Macintosh, Switch, PlayStation 4, PlayStation 5, Windows, Xbox, Xbox 360, Xbox One e Xbox Series, o Stubbs the Zombie in Rebel Without a Pulse foi um sucesso moderado, sendo geralmente bem recebido pela crítica e pelo mercado. Além disto, o jogo conta com centenas de análises muito positivas no Steam e GOG.
O sucesso foi suficiente para que tivessem planejado uma sequência, porém, como a Wideload fechou as portas em 2014, esta foi cancelada. Todavia, em março de 16 de 2021, uma versão remasterizada de Stubbs the Zombie in Rebel Without a Pulse foi lançada para as plataformas mais populares de então, apresentando controles modernizados e outros aprimoramentos. Também, uma edição de colecionador “I Love Stubbs”, com uma estátua cortada de Stubbs e vinil exclusivo, foi disponibilizada em julho de 2021.
No vídeo acima, o Márcio Strzalkowski, dO Salsichão do Amor, apresenta o Stubbs the Zombie in Rebel Without a Pulse. Como fundo, coloquei umas cenas dos trailers do jogo de forma aleatória.
Acima, temos o trailer de anúncio do Stubbs the Zombie in Rebel Without a Pulse.
Antes de se tornar um zumbi, Edward ‘Stubbs’ Stubblefield era um caixeiro-viajante na década de 1930 que acabou sendo morto. 29 anos depois, o homem mais rico do mundo, Andrew Monday, construiu a sua cidade dos sonhos, Punchbowl Pennsylvania, sobre o túmulo do pobre Stubbs. Agora, Stubbs terá que alcançar todos os cidadãos de Punchbowl, incluindo o departamento de polícia local, milicianos malucos, cientistas nerds e um quarteto de barbearia mortal para ter sua vingança.
O Stubbs the Zombie em Rebel Without a Pulse é um game de ação 3D que vira a mesa com uma velha tradição dos jogos de zumbis: você é um morto-vivo que luta contra humanos e devora seus cérebros.
O game se passa em Punchbowl, uma cidade retrofuturista que lembra o futuro retratado pela mídia e filmes de ficção científica da década de 1950 — com hovercars, armamento a laser, um monotrilho e robôs — e segue Stubbs ao longo de um dia enquanto ele zumbifica a cidade inteira.
Stubbs pode matar humanos para que voltem como zumbis e juntarem-se a ele em sua busca por cérebros. O estado morto-vivo de Stubbs o impede de empunhar qualquer arma convencional, mas ele aprende uma série de poderes especiais com corpo, como usar sua flatulência profana para atordoar, atirar seu pâncreas como uma explosão de granada ou destacar sua própria cabeça para lançá-la contra os inimigos.
Comer cérebros devolve uma certa quantidade de saúde perdida ao jogador, que tem a opção de espancar um inimigo até a morte com ataques corpo a corpo ou transformá-lo em zumbis.
Zumbis ao alcance podem ser agrupados por meio de assobios. Como há um limite de quantos irão segui-lo por vez, Stubbs pode guiar o resto enviando grupos inteiros em uma direção com um único empurrão. Os seguidores zumbis de Stubbs podem matar humanos e comer seus cérebros, assim como Stubbs pode, e qualquer humano morto por um de seus asseclas também se levantará dos mortos.
Um inimigo que atira em um morto-vivo em um grupo atrairá a atenção de todos os outros zumbis. Multidões de mortos servem como um grande escudo ao se aproximarem de inimigos armados com armas de longo alcance e são necessários para semear o caos e a confusão necessários em um complicado combate corpo a corpo.
A habilidade mais poderosa de Stubbs é que ele pode destacar sua mão e usá-la como um batedor, escalando paredes e o teto, e então usá-la para assumir o controle de humanos inimigos e suas armas.
Em 1933, Edward “Stubbs” Stubblefield é um pobre caixeiro-viajante que tenta ganhar a vida durante a Grande Depressão. Ele temporariamente encontra a felicidade com uma garota chamada Maggie Monday, mas também encontra seu infeliz final quando Otis, o pai de Maggie, chega em casa e o mata, jogando seu corpo no deserto.
26 anos depois, a cidade de Punchbowl, Pensilvânia, idealizada e financiada pelo multibilionário industrial playboy Andrew Monday, filho de Maggie, foi construída diretamente sobre o local de descanso não tão definitivo de Stubbs. A cidade foi criada por equipes de cientistas lideradas pelo ex-cientista nazista Dr. Hermann Wye.
Na cerimônia de inauguração em 1959, Stubbs se levanta de seu túmulo como um zumbi e decide se vingar comendo os cérebros dos habitantes de Punchbowl, criando rapidamente seu próprio exército de mortos-vivos, causando cada vez mais estragos conforme os mortos-vivos confrontam as várias facções militantes da área.
Antes disso, Stubbs segue para a Delegacia de Polícia de Punchbowl onde é capturado, e o chefe de polícia planeja dançar no túmulo de Stubbs, mas ele escapa arrancando seu braço e usando-o para controlar um cientista libertá-lo. O protagonista segue para o escritório do chefe, quem tem o pâncreas de Stubbs nele, que explode, matando-o.
Enquanto segue seu caminho, comendo miolos de civis, o morto mata Otis Monday ao explodir sua casa após um breve reencontro. Pouco antes disso, em um celeiro (paródia do filme de guerra Patton), Stubbs fica em frente a uma bandeira americana pendurada na parede de um celeiro e faz um discurso para seus zumbis. Embora o discurso consista apenas na palavra “Brains” (“Cérebros”) dita em muitos tons com gestos limitados, os outros mortos-vivos aparentemente o entendem bem o suficiente para soltar um grito bem alto de “BRAINS!” e partirem para o ataque.
Stubbs logo vai para a represa onde decidiu contaminar a água urinando e fazendo com que alguns zumbis completassem o circuito elétrico para explodir a represa.
Stubbs eventualmente se reúne com Maggie e os dois se abraçam amorosamente – com Stubbs prontamente comendo seu cérebro. Antes, Maggie revelou que Stubbs era na verdade o pai de Andrew, que engravidou Maggie antes de sua morte.
O irritado Andrew tenta se vingar de Stubbs atacando-o por trás de um campo de força e destruindo a metade Punchbowl no processo. Stubbs, no entanto, destrói o campo de força e avança em direção a Andrew, mas Maggie, agora um zumbi, o convence a poupar seu filho.
O jogo termina com Stubbs e Maggie navegando em um pequeno barco a remo enquanto Andrew e toda Punchbowl são destruídos por uma bomba nuclear para limpar a infestação de mortos-vivos. Os dois “vivem” felizes para sempre.
Durante os créditos, fotos de coisas que aconteceram durante os eventos do jogo são mostradas à esquerda.
Seja o zumbi Não deixe cérebro sobre cérebro.
O ano é 1959, e a cidade de Punchbowl, na Pensilvânia, é um ícone do progresso e da vida ideal. Mostre aos vivos que a lei e a ordem não são páreo para um morto com um objetivo. Seu namorado está de volta, Maggie, e Punchbowl será tomada pelo caos!
Stubbs the Zombie foi o primeiro jogo da Wideload Games após sua fundação. O fundador da empresa, Alex Seropian, já havia cofundado e trabalhado com a Bungie e usou a produção como um experimento para determinar como ele administraria um estúdio independente.
O desenvolvimento começou com uma equipe de doze, mas Seropian decidiu usar freelancers que aumentaram o número para sessenta. Esta decisão trouxe dificuldades quando o processo de contratação não foi devidamente supervisionado, deixando a equipe com escassez de produtores e falta de coesão. Um modelo de desenvolvimento, com 12 funcionários em tempo integral supervisionando as fases de pré e pós-produção, enquanto os contratados independentes trabalhavam com o conteúdo restante, foi empregado.
Usar o engine do Halo gerou alguns problemas nos estágios iniciais. Este motor foi completamente desenvolvido pela Bungie e faltava-lhe notas ou revisões por pares que enfatizassem possíveis problemas de programação. Devido a isso, uma quantidade excessiva de tempo foi gasta determinando quais contratados precisariam de treinamento para usar o engine, bem como por quanto tempo eles receberiam as instruções. Bem feito, quem mandou mexer com essa bicheira?
Desde o início, o conceito de Stubbs the Zombie in Rebel Without a Pulse pretendia inovar o gênero de terror, permitindo jogar como um zumbi. Seropian afirma que a equipe pretendia pegar “algo com o qual as pessoas estão familiarizadas”, como os mocinhos contra mortos-vivos encontrados em Resident Evil, e virar “de cabeça para baixo”.
O humor se tornou um aspecto chave durante o estágio de desenvolvimento, com Seropian alegando que a equipe queria ir “além de apenas um diálogo divertido em uma cena”. As conversas entre os personagens e a mecânica do game foram projetadas para que “resultados engraçados” sejam obtidos diretamente na ação do jogador, evitando que os mesmos se tornem repetitivos ou obsoletos.
A trilha sonora do jogo, Stubbs The Zombie: The Soundtrack, foi lançada em 18 de outubro de 2005 pela Shout Factory.
Segue a lista de canções:
O Stubbs the Zombie in Rebel Without a Pulse é um jogo normalmente pago. Nós temos para download a sua versão remasterizada para Windows no GOG, a qual vem sem DRM (dá pra jogar offline) e garantia de satisfação em 30 dias ou seu dinheiro de volta, mas o o game pode ser obtido também no Steam e na Epic. Para outras plataformas, consulte o site oficial do Stubbs the Zombie in Rebel Without a Pulse.
Este jogo pode conter conteúdo impróprio para todas algumas idades e/ou pode não ser apropriado para visualização no trabalho, apresentando violência frequente ou sanguinolenta, conteúdo adulto geral, insinuações sexuais, tabagismo e humor de privada.
Observação: se você gostou deste post ou ele lhe foi útil de alguma forma, por favor considere apoiar financeiramente a Gaming Room. Fico feliz só de ajudar, mas a contribuição do visitante é muito importante para que este site continua existindo e para que eu possa continuar provendo este tipo de conteúdo e melhorar cada vez mais. Acesse aqui e saiba como. Obrigado!