Tom Clancy's Splinter Cell: Chaos Theory é um jogo de espionagem e stealth de 2005 onde um agente black-ops se infiltra em territórios hostis para evitar ataques de informação que podem levar a uma guerra nuclear.
Tom Clancy’s Splinter Cell: Chaos Theory é um jogo de stealth que segue um agente especial dando cabo a missões de espionagem em solo inimigo em meio a uma acirrada guerra de informações. Foi desenvolvido pela Ubisoft Montreal e lançado originalmente em 21 de março de 2005.
O Chaos Theory é o terceiro jogo da série Splinter Cell endossado pelo finado romancista Tom Clancy, embora tenha um tom significativamente mais sombrio do que seus antecessores, apresentando mais combate e, por exemplo, a opção de matar as pessoas interrogadas em vez de simplesmente nocauteá-las.
Publicado pela própria Ubisoft e com versões para Windows, GameCube, Nintendo 3DS, PlayStation 2, PlayStation 3, Xbox, Xbox 360, Nintendo DS e N-Gage, o Tom Clancy’s Splinter Cell: Chaos Theory foi um grande sucesso comercial e de críticas. Além disso, conta com milhares de análises muito positivas na loja do Steam, pelo menos até o momento.
Acima, temos o Salsichão do Amor apresentando e comentando o Tom Clancy’s Splinter Cell: Chaos Theory.
Já o anterior é um walkthrough/guia do jogo, sem comentários, com mais de 4 horas de duração.
Ano de 2008.
Apagões de cidades inteiras… Sabotagens na bolsa de valores… Sequestro eletrônico de sistemas de defesa nacional… Essa é a guerra da informação.
Para evitar esses ataques, agentes devem se infiltrar profundamente em territórios hostis e, mais perto do que nunca dos soldados inimigos, coletar de forma agressiva informações críticas.
Um dos agentes de elite black-ops da NSA é Sam Fisher. Para completar sua missão, ele deverá matar à curta distância, atacar com sua faca de combate, atirar com seu fuzil protótipo Land Warrior e usar técnicas de supressão radicais como a quebra invertida de um pescoço. Mas, às vezes, o trabalho em equipe é a arma mais poderosa.
Os inimigos de Fisher irão evoluir, e ele deverá também, se quiser completar sua missão…
Em Splinter Cell: Chaos Theory, os jogadores assumem o papel do agente de campo Sam Fisher para uma terceira missão. Fisher tem alguns movimentos novos desta vez, e também uma nova arma sempre a disposição; uma faca de combate. Utilizando-a, Sam pode matar seus inimigos silenciosamente ou simplesmente nocauteá-los. No final de cada missão, os jogadores recebem uma visão geral de como eles se saíram. Quanto mais pessoas poupadas, melhor será a pontuação.
De fato, Chaos Theory apresenta uma mecânica furtiva refinada. Além da barra de luz padrão, o game também possui um monitor aural que mede o ruído que Sam faz, juntamente com os sons ambientes. É importante fazer menos barulho do que o que está ao seu redor para evitar guardas inimigos.
A detecção de AI também foi alterada. Em títulos anteriores, depois que Sam deixava uma área, era feito uma varredura da área anterior em busca de cadáveres ou personagens inconscientes em um local bem iluminado. Se algum fosse encontrado, um alarme seria disparado. Em Chaos Theory, os corpos têm que ser descobertos por um guarda patrulha ou câmera de segurança para acionar um alarme. Isso permite que os jogadores deixem os corpos expostos e, desde que o jogador tenha eliminado todos os NPCs e desabilitado todas as câmeras, nenhum alarme será acionado.
Ser avistado por inimigos acionará alarmes, o que deixará os inimigos mais alertas e prontos para o combate (tipo se equiparem com coletes balísticos e capacetes). No entanto, disparar muitos alarmes não faz mais o jogo terminar automaticamente. Mesmo matar civis ou soldados amigos não significa que a missão falhou, embora isso vá pelo menos fazer com que Fisher seja severamente castigado por seu superior e perder pontos. Outras penalidades são impostas por cancelar alguns objetivos da missão, como grampear linhas telefônicas e localizar dispositivos de escuta secretos.
O Chaos Theory adiciona uma faca de combate às habilidades de combate corpo-a-corpo de Sam, quem pode usá-las de várias maneiras, como ameaçar um inimigo durante um interrogatório, matar ou perfurar tanques de gás em geradores para ajudar em suas operações furtivas. Além disso, não importa mais de que direção Sam ataca no melee ou se os inimigos estão cientes de sua presença, ao contrário dos Splinter Cells anteriores.
Existe também a opção de usar força letal ou não letal, com seus ataques corpo-a-corpo, ao encerrar um interrogatório. Como uma expansão da habilidade de Sam de atirar enquanto está pendurado de cabeça para baixo (introduzida no Pandora Tomorrow), pode-se sufocar ou quebrar o pescoço dos inimigos abaixo dele. Também dá pra j0gar corpos de penhascos, em outros guardas etc. No entanto, a capacidade de atirar pelas esquinas foi removida, mas isso é balanceado por ser capaz de mudar a arma para o lado do corpo de Sam enquanto ele está em uma posição de tiro.
Fisher pode escolher um dos três “kits” de equipamentos diferentes. Há um de Redding, um de assalto e um furtivo. A recomendação de Redding dá a Sam um equilíbrio uniforme entre munição e armamento não letal. O de assalto fornece mais munição em detrimento de armas não letais, enquanto o furtivo contém mais armamento não letal em detrimento da força bruta, armas letais e munição extra. Em missões em que o objetivo é não causar fatalidades, o jogador não pode escolher o kit assalto.
A pistola 5-7 SC retorna, embora a mira laser do Pandora Tomorrow seja substituída pelo OCP (Optically Channeled Potentiator). Quando disparado em determinados componentes eletrônicos, o OCP pode desativá-los por um tempo limitado. Fisher pode desativar luzes, câmeras de segurança e muito mais. Se o dispositivo não puder ser desativado, terá mau funcionamento temporário como causar a tela azul caso o alvo seja uma torre de computador. Quando Fisher desativa com sucesso um dispositivo eletrônico, uma luz verde aparece na arma. Se errar, uma luz vermelha se acende. Em ambos os casos, Fisher deve esperar que o OCP recarregue e fique pronto para uso novamente.
O SC-20K retorna com uma infinidade de novos acessórios, como um que reduz o recuo e aumenta a precisão, um lançador que dispara armas não letais, um acessório de espingarda de baixo do cano para disparos próximos e um negócio pra melhorar o sniper. O SC-20K agora usa uma mira óptica que aumenta a ampliação de 1,5x, enquanto a mira sniper permite uma ampliação de 1,5x a 3,5x.
Uma grande variedade de armamentos não letais podem ser disparados com o SC-20K, como a Sticky Camera, o Sticky Shocker, o Airfoil Round e Gas Grenade. A Sticky Camera revelará uma imagem da área filmada, pode fazer um som de clique que atrairá inimigos e emitirá um gás CS que deixará qualquer um inconsciente na área imediata. Sam agora pode usar várias câmeras ao mesmo tempo, incluindo qualquer Sticky Camera funcional. Já o Sticky Shocker irá chocar e incapacitar seu alvo quando disparado (se atirado na água, o choque incapacitará todos em contato com ela), enquanto o Airfoil Round é um anel de metal oco que nocauteia o alvo.
Ainda é possível um inimigo inconsciente morrer se for atingido por um tiro, cair de uma altura considerável ou na água, não importa quão rasa seja. Fisher também possui vários tipos de granadas, como a de gás CS, a de cortina de fumaça, a flashbang (temporariamente cega e ensurdece inimigos próximos), e a de fragmentação, que irá matar qualquer inimigo dentro de seu raio de explosão e enviar estilhaços em todas as direções.
O mundo das partidas single player são mais abertas do que nos dois Splinter Cell anteriores. Embora os jogadores ainda sejam forçados a passar por algumas áreas sem escolha de onde ir, há muitos casos em que podem decidir como chegar a um local desejado. Por exemplo, nas cavernas, pode-se matar dois inimigos e cruzar a ponte, como também deixá-los pra lá, esgueirar-se por algum caminho alternativo e subir uma escada no final, evitando totalmente um combate.
Ao longo de uma partida, muitos locais diferentes são visitados, como um farol, uma casa de chá japonesa, Seul, Nova York durante um blecaute na Costa Leste e outros locais exóticos.
O Chaos Theory apresenta multiplayer competitivo e cooperativo.
O cooperativo permite que dois agentes joguem em um único modo de história de sete missões que se assemelha à campanha single player. É jogável via system link ou no Xbox Live. A campanha cooperativa segue a história de dois Splinter Cells em treinamento, conhecidos apenas como Agente Um e Agente Dois. Seu treinamento é interrompido quando ocorre uma crise mundial que exige que a divisão Shadownet da NSA implemente recursos adicionais, mesmo incluindo agentes não adequadamente treinados. As missões tornam-se uma prova de fogo para os dois novatos. Embora os jogadores possam operar sozinhos, o design dos níveis incentiva o trabalho em equipe. A Ubisoft acabou desenvolvendo dois níveis adicionais para download para as versões para PC e Xbox. As missões na Usina Nuclear e na sede da ONU têm como objetivo finalizar a história do modo cooperativo.
No modo Splinter Cell Chaos Theory VS, dois modos de jogo adicionais foram adicionados, incluindo caça ao disco, que consiste em espiões recolhendo discos colocados ao longo do nível e, em seguida, retornando os discos ao seu ponto de extração. O outro modo é o bom e velho deathmatch, que consiste em matar jogadores do time oposto – espiões ou mercenários.
O modo multiplayer Spies-vs-Mercs (ou Spy vs. Mercenary), que surgiu no Tom Clancy’s Splinter Cell: Pandora Tomorrow, voltou, com alguns novos recursos, vários mapas novos e grandes para jogar, bem como versões atualizadas do jogo anterior. As versões para PC, PlayStation 2 e Xbox apresentam este modo. Os espiões estão armados com armas não letais, mas contam com furtividade, habilidade e dispositivos. Estes só podem matar mercenários quebrando seus pescoços, caindo sobre eles, ou jogando eles de alturas. Os dispositivos dos espiões também geralmente não afetam outros espiões. Os mercenários são os inimigos fortemente armados dos Shadownet.
A Limited Collector’s Edition estava disponível para PC, PS2, Xbox e GameCube, cada vindo embalada em uma lata colecionável e trazendo os seguintes recursos de bônus em um disco extra:
A versão para PC também contém o patch da versão 1.3 para o Splinter Cell original que adiciona as missões Kola Cell, Vselka Infiltration e Vselka Submarine, inicialmente disponíveis apenas para download no Xbox Live. O lançamento inicial continha um patch corrompido que não podia ser instalado e precisava ser solicitado separadamente da Ubisoft e enviado em um CD-R com o patch funcional. O disco bônus também podia ser obtido com a versão GameCube entrando em contato com a Ubisoft. A versão para Xbox também contém as missões XBL no disco 2, que podem ser instaladas na versão para PC do Splinter Cell original.
Em junho de 2007, as tensões aumentaram entre China, Coréia do Norte, Coréia do Sul e Japão, devido à formação do Japão da Força de Auto-Defesa da Informação (I-SDF). Considerando isso uma violação do Artigo 9 da Constituição pós-Segunda Guerra Mundial, e culpando o I-SDF pelos ataques de guerra de informação contra seus países, forças chinesas e norte-coreanas estabelecem um bloqueio no Mar Amarelo contra navios japoneses. Como o Japão é um aliado dos Estados Unidos e, portanto, do Terceiro Echelon da NSA, a Marinha dos EUA despacha um navio de guerra altamente avançado, o USS Clarence E. Walsh (CG-80), para o Mar Amarelo, com esperanças de que China e Coreia do Norte recuem.
Enquanto isso, Sam Fisher é enviado a um farol na costa de Talara, no Peru, para localizar Bruce Morgenholt, um programador americano capturado pelo grupo separatista peruano “A Voz do Povo”, liderado pelo revolucionário salvadorenho Hugo Lacerda. Morgenholt estava trabalhando na decifração dos algoritmos transformados em armas de Phillip Masse, quem foi assassinado por Fisher em 2005. Os Kernels Masse resultantes estão sendo apresentados como a super arma do século 21.
Fisher tem a tarefa de garantir que eles não caiam nas mãos erradas, mas chega tarde demais para evitar a morte de Morgenholt e não consegue impedir o lançamento do Masse Kernels. Fisher embarca no Maria Narcissa e mata Lacerda. Forças desconhecidas usam os algoritmos para bloquear o Japão e a costa leste. O Japão já havia sofrido ataques semelhantes que quebraram sua economia, e o almirante Otomo do I-SDF contata o Third Echelon e os avisa que a Coréia do Norte e a China são provavelmente os responsáveis.
Enquanto isso, a demonstração de força dos EUA sai pela culatra, quando o Clarence E. Walsh é afundado por um míssil antinavio norte-coreano em 4 de julho de 2007, levando a Coreia do Norte, a Coreia do Sul e os Estados Unidos à beira da guerra. Como a Coreia do Norte afirma que tal projétil foi lançado sem intenção, Fisher é enviado para a bateria de mísseis da Coreia do Norte que efetuou o disparo para determinar se o país comunista é genuinamente responsável pelo ataque, ou se os Kernels Masse estão envolvidos. Fisher descobre que a Coreia do Norte estava realmente dizendo a verdade; no entanto, acha isso tarde demais, pois este país inicia uma invasão em grande escala à Coreia do Sul.
Sam segue para Seul e descobre que a Displace International orquestrou a guerra, usando os Masse Kernels obtidos de Zherkhezi para sequestrar os sistemas de mísseis da Coreia do Norte e afundar o Clarence E. Walsh para atrair os Estados Unidos para uma guerra da qual Shetland poderia lucrar. O Third Echelon envia Fisher para uma casa de banhos em Tóquio para espionar um encontro entre Shetland e os cúmplices desconhecidos de Shetland, que acabam sendo o I-SDF. Na reunião, o I-SDF trai as Shetland, e um tiroteio começa entre os dois grupos. Em meio ao caos, Fisher persegue Shetland até o telhado. Depois de um impasse em que Shetland testa sua amizade contra a fidelidade aos Estados Unidos, Fisher mata Shetland.
Após a morte de Shetland, uma ponta solta permanece. Otomo adquiriu uma cópia do Masse Kernels das Shetland e tenta devolver o Japão ao domínio imperial chantageando funcionários do governo japonês e oficiais seniores da JSDF. Ele ameaça usar os algoritmos para lançar um míssil nuclear norte-coreano contra uma cidade japonesa. Como a China apoiaria a Coreia do Norte e os Estados Unidos apoiariam o Japão, o incidente certamente desencadearia a Terceira Guerra Mundial.
Embora os soldados I-SDF leais a Otomo consigam combater os soldados JSDF enviados para detê-lo, Fisher se infiltra nos níveis mais baixos do quartel-general do I-SDF e consegue acabar com os planos de Otomo, quem tenta cometer seppuku, mas Fisher salva sua vida e o captura. Otomo é julgado nas Nações Unidas e assume total responsabilidade por toda a crise coreana, devolvendo estabilidade à região.
O Tom Clancy’s Splinter Cell: Chaos Theory é um jogo normalmente pago que pode ser encontrado para Windows na Ubisoft, Steam e Epic. O nosso link de download leva a esta versão. Para outras plataformas, consulte a página do jogo no site oficial.
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