Prey é um FPS de 2017 de ficção científica que se passa em uma base lunar secreta e misteriosa, onde algo deu terrivelmente errado, que foi tomada por alienígenas hostis.
Prey é um jogo de tiro em primeira pessoa e ficção científica que se passa em uma linha do tempo alternativa onde uma corrida espacial acelerada fez a humanidade dominar estações orbitais bem cedo, e uma força alienígena hostil resolveu atacar uma delas. Foi desenvolvido pela Arkane Studios e lançado originalmente em 5 de maio de 2017.
Publicado pela Bethesda e disponibilizado para Windows, PlayStation 4 e Xbox One, o Prey foi muito bem recebido pela críticas e revistas especializadas, muitos considerando-o um dos melhores games de 2017. Além disso, conta com dezenas de milhares de análises muito positivas e 4.5/5 no GOG, pelo menos até o momento.
O desempenho de Prey já justificou o lançamento de duas expansões: Mooncrash, um modo gerado proceduralmente inspirado em roguelikes, e Typhon Hunt, um multiplayer que incorpora as habilidades de metamorfose Typhon em um jogo de esconde-esconde.
Acima, temos o trailer oficial de gameplay do Prey.
Temos o trailer de lançamento do game também.
Em Prey, você acorda a bordo de Talos I, uma estação espacial orbitando a Lua no ano de 2032. Você é o elemento-chave de um experimento destinado a alterar a humanidade para sempre, mas algo deu terrivelmente errado.
A estação espacial foi tomada por alienígenas hostis e agora você está sendo caçado. Enquanto procura pelos segredos terríveis da Talos I e de seu próprio passado, você precisa sobreviver usando as ferramentas que encontrar na estação, sua astúcia, armas e habilidades alucinantes. O destino de Talos I e de todos a bordo está nas suas mãos.
Prey é um FPS com elementos furtivos e de RPG ambientado em um ambiente de mundo aberto, onde jogador assume o papel de Morgan Yu, um humano a bordo de uma estação espacial com várias espécies de alienígenas hostis conhecidos coletivamente como Typhon. Os atributos de Morgan podem ser selecionados, incluindo gênero, enquanto as decisões tomadas afetam o desenrolar da história. Para sobreviver, o jogador deve coletar e usar armas e recursos a bordo da estação para se defender e derrotar Typhon.
De acordo com o diretor de criação Raphaël Colantonio, a estação é totalmente contínua, em vez de ter níveis ou missões separados, às vezes exigindo que se retorne às áreas que já explorou (deve ser o famoso backtracking), sendo possível também aventurar-se fora, no espaço, e encontrar atalhos conectando partes da estação. Colantonio também afirmou que os alienígenas têm uma série de poderes diferentes que o protagonista pode ganhar com o tempo, como a capacidade de se transformar em itens do dia-a-dia, como uma cadeira. O jogador pode adquirir tais habilidades usando um dispositivo chamado psicoscópio. Os recicladores também podem ser usados para decompor quase todos os objetos em matérias-primas.
O Prey tem vários finais, de acordo com o designer principal Ricardo Bare, sendo que estes se enquadram em três estruturas narrativas principais, dependendo de como o jogador interagiu amplamente com a estação e os humanos sobreviventes, mas Bare disse que há “toneladas de pequenas permutações” baseadas em eventos específicos.
Se Morgan optar por ativar o dispositivo Nullwave, todos os Typhon em Talos I são destruídos e a estação é deixada intacta para permitir mais pesquisas de neuromod. Se Morgan optar por ativar a autodestruição, a estação inteira explode, destruindo todo os Typhon com ela. Morgan encontra uma maneira de escapar da estação ou fica preso e morre na explosão, com base nas suas escolhas anteriores.
Em uma cena pós-créditos, Morgan acorda em um laboratório e descobre que não é o verdadeiro Morgan, mas sim um Typhon capturado implantado com as memórias de Morgan em um esforço para aprender emoções humanas e empatia. Os Typhon invadiram a Terra; Alex e seus assistentes do Operador julgam “Morgan” com base nas escolhas feitas ao longo do jogo. Se “Morgan” não conseguiu mostrar empatia humana, Alex o destrói e começa o experimento novamente. Se “Morgan” mostrou empatia humana, Alex o deixa ir, após optar por aceitar sua oferta de trazer a paz entre os Typhon e a humanidade, ou matá-lo.
Prey se passa em uma linha do tempo alternativa onde a União Soviética encontra uma espécie de alienígenas eussociais, os Typhon, a bordo de um de seus satélites, o Vorona 1. A União Soviética trabalha em conjunto com os Estados Unidos para lutar e capturar os alienígenas sem o conhecimento da população em geral. Juntos, constroem a estação espacial Kletka (russo para “gaiola”) para ser usada como prisão para os Typhon situado em órbita ao redor da Lua. Após uma tentativa fracassada de assassinato do presidente americano, John F. Kennedy, os Estados Unidos tomam o controle total do satélite Kletka da União Soviética. A pesquisa do Typhon continua sob o nome de “Projeto Axiom”. Após o “Incidente Pobeg” em 1980, onde alguns cientistas a bordo da estação perderam suas vidas para os Typhon, e os Estados Unidos fecham o Projeto Axiom, deixando os Typhon cativos vivos.
Em 2025, a recém-fundada TranStar Corporation adquire a Kletka e, em 2030, reformula-a como Talos I, um laboratório de pesquisa totalmente operacional para estudar os Typhon e desenvolver avanços em neurociência. Isto leva à criação de Neuromods que aproveitam a fisiologia dos Typhon para reestruturar o cérebro humano, concedendo ao usuário novas habilidades, incluindo sobre-humanas. A TranStar cresce financeiramente com sucesso com as vendas de Neuromods na Terra e, na época em que se passa o jogo, por volta de 2035, expandiu ainda mais a estação para criar alojamentos adequados para seus funcionários que passam até dois anos na estação.
Por causa das inúmeras agências que operaram e expandiram a Talos I ao longo das décadas, a estação inclui uma grande mistura de projetos arquitetônicos, desde o retrofuturismo que era popular na América dos anos 1960 e estilos brutalistas comuns no bloco soviético em meados do século 20 ao opulento Art Deco posto em prática pelos ricos executivos da TranStar.
Em março de 2032, Morgan Yu é recrutado por seu irmão Alex para se juntar à equipe de pesquisa da TranStar em Talos I. Antes de partir para a estação e enquanto fazia uma série de testes, incluindo o dilema do bonde e o teste de Rorschach, um dos médicos supervisores é atacado por um Typhon e Morgan é nocauteado. Morgan acorda em seu apartamento, mas descobre que é um ambiente simulado.
É 2035 e Morgan vive em Talos I há três anos. Morgan é contatado por January, uma inteligência artificial do Operador que afirma ter sido construída pele. January que os Typhon fugiram da contenção e assumiu a estação, matando a maioria da tripulação. Ele revela a Morgan que eles estavam testando neuromods nos últimos três anos, com Morgan continuamente adicionando e removendo-os. Embora esses neuromods permitam o aprendizado instantâneo de talentos e habilidades complexas, um efeito colateral da remoção de um neuromod é que o usuário perde todas as memórias adquiridas após a sua, o que explicaria a perda de memória de Morgan. Isso também explica os olhos vermelhos de Morgan no início do jogo.
January afirma que Morgan o construiu para ajudar a destruir Talos I, levando os Typhon e todas as suas pesquisas junto. Alex entra em contato com Morgan e sugere a construção de um dispositivo Nullwave especial que destruirá os Typhon, mas deixará a estação intacta, citando sua pesquisa como valiosa demais para ser perdida.
Morgan viaja pela estação e encontra outros sobreviventes, com a opção de ajudá-los ou não. Ele é encarregado por Alex de escanear o Typhon “Coral” que cresce ao redor da estação, descobrindo que os aliens estão construindo algum tipo de rede neural. Suas tentativas são interrompidas quando o Conselho de Administração da TranStar descobre a violação de contenção e envia uma equipe de limpeza para eliminar os Typhon e qualquer sobrevivente da estação.
Depois de lidar com tal equipe, Alex analisa ainda mais os dados e conclui que o Typhon está enviando um sinal para o espaço profundo convocando algo. Um gigantesco Typhon chamado Apex aparece e começa a devorar Talos I. Morgan tem a opção de ativar a sequência de autodestruição da estação ou construir o dispositivo Nullwave para derrotar os Typhon.
A expansão Mooncrash, lançada em junho de 2018, é um modo de jogo separado construído sobre o cenário e a jogabilidade do Prey base. É um modo roguelike no qual, embora os níveis de expansão permaneçam os mesmos, a colocação de inimigos, armas e outros itens são randomizados em cada jogada.
Lute para escapar de uma base lunar secreta da TranStar, onde os inimigos que você encontra, os perigos que você encara, os objetivos que você conclui e os espólios que você coleta são diferentes a cada vez que você joga. Com cenários dinâmicos e perigosos que sempre mudam, a campanha Mooncrash de Prey oferece um desafio ilimitado que testará até os jogadores mais experientes.
Em Prey: Mooncrash, a base lunar secreta da TranStar parou de transmitir logo após os eventos de Prey. Agora, Peter, um hacker a bordo de um satélite espião com a tarefa de interceptar a comunicação da TranStar, precisa descobrir o motivo. Preso por um contrato cruel com a KASMA Corp, a única esperança dele de rever sua família é descobrindo os segredos da base lunar.
Os Typhon estão de volta com inimigos já conhecidos e outros novos e desafiantes, cada um com um conjunto diferente de características letais. Use todo o poder do arsenal à sua disposição, incluindo armas e habilidades populares do jogo principal, para lutar pela sua vida e escapar o quanto antes.
Fuja da base lunar da TranStar antes que os Typhon tomem conta. Um objetivo simples, mas com centenas de soluções possíveis. Em Mooncrash, você enfrentará uma ameaça alienígena em uma campanha nova, jogável infinitas vezes, no estilo roguelite e com inimigos, armas e objetivos que sempre mudam.
O talento da Arkane Studios para ambientes detalhados e cheios de história está presente em Mooncrash. Ao explorar a estação, que tem o tamanho de quatro andares da estação Talos I do jogo original, pegue todo suprimento que encontrar e, é claro, tenha cuidado com os mímicos.
Nesta expansão, jogador assume o papel de Peter, um hacker a bordo de um satélite orbitando a Lua, forçado por seu empregador, a Kasma Corporation, a descobrir o que aconteceu na base lunar de Pytheas. Peter faz isso executando simulações nas quais toma o lugar de um dos cinco sobreviventes conhecidos do ataque.
O jogador, como Peter, deve descobrir como cada um dos cinco sobreviveu nas cinco várias rotas de fuga. Isso é apresentado conduzindo um personagem pela estação, lutando contra o Typhon, coletando equipamentos, hackeando terminais e outras ações. Se aquele personagem puder ser levado até a segurança, o jogador deve conduzir os outros, um de cada vez, através do mesmo mundo de jogo para encontrar um ponto de fuga diferente, com todas as mudanças anteriores ainda em vigor.
Se pode reiniciar a simulação, randomizando os elementos do mundo e efetivamente iniciando uma nova run. No entanto, o jogador ganha créditos que pode usar dentro da simulação para melhorar a forma como qualquer personagem começa, como com armas melhores ou pacotes de saúde adicionais. Dá também pra desbloquear habilidades para cada personagem em simulações futuras coletando certos objetos no mundo do game.
Lançada em 11 de dezembro de 2018, a expansão Typhon Hunter contém dois modos de jogo: um projetado como uma experiência de realidade virtual single player que desafia o jogador a vários cenários tipo escape the room a bordo da estação Talos I. O segundo é um modo multiplayer assimétrico para até seis jogadores, onde um assume o papel de Morgan enquanto os outros são Mimic Typhons, que podem se disfarçar como praticamente qualquer objeto dentro do ambiente do game. Morgan é desafiado a encontrar e matar todos os outros jogadores dentro de um período limitado de tempo, enquanto os Mimic podem reorganizar itens em salas, se disfarçar e, quando o jogador de Morgan estiver perto, pular e atacá-los antes de procurar outro esconderijo.
Abaixo, segue o trailer oficial da expansão Typhon Hunter:
Ano Prêmio Categoria Resultado 2017 Ping Awards Melhor Jogo Internacional Indicado 2017 Golden Joystick Awards Melhor Narrativa Indicado 2017 The Game Awards 2017 Melhor Jogo de Ação Indicado 2017 Titanium Awards Melhor Design de Game Indicado 2017 Titanium Awards Melhor Jogo de Ação Indicado 2018 National Academy of Video Game Trade Reviewers Awards Direção de Arte, Fantasia Indicado 2018 Italian Video Game Awards Melhor Narrativa Venceu 2018 SXSW Gaming Awards Excelência em Narrativa Indicado
O Prey é um jogo normalmente pago que pode ser encontrado para Windows no Steam, Epic e GOG, sendo que o nosso download leva a esta última loja, onde o jogo vem com a trilha sonora (MP3) e sem DRM (dá pra jogar offline etc.).
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