Marathon

FPS de ficção científica que trouxe muitas inovações ao gênero, mas não é melhor que Doom.


13 de maio de 2024

Marathon é um antigo e inovador jogo de tiro em primeira pessoa onde você é um chefe de segurança de uma embarcação espacial e tem que encarar extraterrestres invasores. Foi desenvolvido pela Bungie e lançado inicialmente em 21 de dezembro de 1994.

Publicado pela própria Bungie e disponibilizado para Classic Mac OS, Pippin, iOS, Windows, Mac e Linux, Marathon foi um grande sucesso de críticas, recebendo muitas honrarias e elogios, e comercial, vendendo muito bem. Pelo menos parte deste desempenho pode ser creditado às novidades que este FPS trouxe ao gênero, incluindo mouse look, áreas em cima de áreas, suporte mais amplo ao multiplayer e, algo que não faço questão alguma, um enredo mais profundo e trabalhado do qual depende o progresso no jogo.

O Marathon é considerado um clássico e mantido com carinho de várias formas pelos seus fãs. É considerado percursor do ralo, o que é um grande demérito e uma vergonha que eu não queria passar, mas, deixando isso de lado, seu sucesso não pode ser negado. Este game foi apenas o primeiro da Marathon Trilogy, junto a Marathon 2: Durandal (1995) e Marathon Infinity (1996), foi relançado como Classic Marathon e deve ganhar um reboot. Se fosse apenas mais um shooter genérico da época, não teria nada disso.

Vídeos

Acima, temos o trailer oficial Steam oo Classic Marathon, a versão mais recente e atualizada do jogo (pelo menos até o momento desta publicação).

Já o segundo vídeo é um review do Marathon feito pelo canal MandaloreGaming, em inglês.

Sinopse

Forças alienígenas invadiram a nave-colônia UESC Marathon no sistema Tau Ceti, em órbita ao redor da primeira colônia interestelar da humanidade. A situação é terrível e, como oficial de segurança designado para a Marathon, é seu dever defender o navio e a sua tripulação da ameaça extraterrestre.

Gameplay

Em Marathon, um segurança anônimo acompanhava um grupo de colonos em sua viagem na enorme nave espacial, a Marathon, construída a partir da lua Deimos, de Marte. De repente, alienígenas da raça Pfhor atacam a nave e massacram os colonos. O que é pior, essas criaturas danificam os supercomputadores oniscientes de Marathon. Um deles está gravemente danificado e o outro fica louco. Apanhado no meio da batalha entre as duas IAs, tentando manter-se vivo no ataque do Pfhor, o protagonista inicia uma luta desesperada pela sobrevivência.

O Marathon é um FPS notável por ser pioneiro no recurso “free look” (ou “mouse look”, mover a câmera em todas as direções com o mouse). Existe uma variedade de armas que servem ao herói na batalha. Diferentes tipos de inimigos (orgânicos ou mecânicos) sofrem diferentes quantidades de dano dependendo da arma. O protagonista também é capaz de disparar duas armas (como pistolas) simultaneamente. Atirar nos inimigos não é a única coisa a fazer. É possível comunicar-se com as IAs danificadas da nave observando as mensagens que elas lhe enviam através dos computadores. A história é desvendada principalmente por meio dessas mensagens.

A jogabilidade ocorre em um mundo renderizado em 3D em tempo real com tetos e pisos de várias alturas e larguras, todos vistos de uma perspectiva de primeira pessoa. Todas as superfícies são mapeadas em textura e possuem iluminação dinâmica. O jogador controla o movimento de seu personagem principalmente através do uso do teclado, podendo avançar e retroceder, virar à esquerda ou à direita, desviar para a esquerda ou para a direita, olhar para cima, para baixo ou para frente e olhar para a esquerda ou para a direita.

A interface do jogo inclui um mapa aéreo, um sensor de movimento que indica as posições e movimentos dos inimigos e dos personagens aliados através de triângulos vermelhos e quadrados verdes, respectivamente, e barras que exibem o escudo atual do protagonista e os níveis de oxigênio.

O jogador avança pelos níveis em sequência, matando criaturas inimigas e evitando inúmeros obstáculos enquanto tenta sobreviver. Embora os níveis sejam concluídos em ordem fixa, muitos não são lineares e exigem extensa exploração para serem concluídos. Os obstáculos incluem passagens escuras e estreitas, tetos que esmagam o jogador, poços com material derretido ou refrigerante prejudiciais, portas ou plataformas trancadas que devem ser ativadas por interruptores remotos e quebra-cabeças que podem envolver tempo e velocidade precisos para serem concluídos com sucesso.

Alguns níveis têm ambientes de baixa gravidade e sem oxigênio e/ou campos magnéticos que interferem no sensor de movimento do jogador. Em vez de restaurar a saúde perdida coletando power-ups, o protagonista reabastece seus escudos e oxigênio ativando estações de recarga colocadas nas paredes. Se um destes níveis cair abaixo de zero, o jogador morre, podendo ser revivido no último save point. Aliás, a partida só pode ser salva localizando e ativando um dispositivo de buffer de padrão. Esses dispositivos são colocados com pouca frequência ao longo dos níveis de Marathon e alguns até não os possuem.

Exceção entre os FPS de sua época, Marathon possui um enredo detalhado e complexo que é fundamental para a jogabilidade e o avanço do jogador. Terminais de computador colocados nas aberturas das paredes da nave servem como o principal meio de transmissão desta trama, sendo a forma de interagir com as inteligências artificiais da Marathon, que também fornecem informações sobre o objetivo atual do jogador. Na maioria dos casos, se deve utilizar terminais específicos para avançar para o próximo nível da partida (via teletransporte).

Há alguns terminais que não precisam ser acessados para completar o jogo, mas ainda podem conter informações adicionais do enredo, como documentos de engenharia, diários da tripulação ou conversas entre as inteligências artificiais do navio. Alguns níveis têm terminais secretos que muitas vezes são difíceis de localizar, alguns dos quais contêm mensagens de easter egg dos designers do jogo.

Embora algumas fases exijam simplesmente que o jogador alcance o ponto final, em outros se deve primeiro realizar tarefas específicas antes de poder seguir em frente, como recuperar um item específico, apertar um botão, explorar todo ou parte de um nível, exterminar todas as criaturas alienígenas., ou proteger áreas povoadas por personagens humanos.

Multiplayer

Além do single player, Marathon apresenta um modo multiplayer deathmatch que pode acomodar oito jogadores na mesma rede local. Um usuário (“gatherer”) inicia um convite de jogo para os computadores de outros jogadores (“joiners”).

Competindo juntos em equipes ou individualmente, os jogadores marcam pontos ao matar adversários e perdem pontos ao serem mortos. Quem tiver a melhor proporção de mortes vence a partida, que termina após um determinado número de minutos ou mortes, conforme configurado antecipadamente pelo coletor ao iniciar a partida.

Os arquivos do Marathon contêm dez níveis multiplayer. Além de serem inacessíveis para jogadores individuais, esses níveis também se distinguem dos ambientes principais do jogo por seus designs, destinados a facilitar uma jogabilidade mutiplayer suave: níveis gerais menores, áreas espaçosas, portas e plataformas mais rápidas, menos alienígenas, armamento mais pesado, múltiplas pontos de spawn de jogadores predeterminados, posicionamento estratégico de power-ups e ausência de buffers e terminais de padrão.

Quando um jogador é morto no multiplayer, pode respawnar imediatamente em um ponto de spawn aleatório, a menos que o coletor tenha habilitado penalidades por morte ou suicídio, que exigem que o jogador espere por um período de dez ou quinze segundos, respectivamente, antes de reviver.

O engine Aleph One, que é um avanço do código original da Marathon Trilogy e o motor do Classic Marathon, permite até 8 jogadores em deathmatches ou partidas cooperativas. Todos os modos multiplayer são ponto a ponto e funcionam em uma LAN ou, se o host estiver configurado corretamente, na Internet. Se pode encontrar e conversar com outros jogadores no lobby global de matchmaking de Aleph One.

Enredo

O Marathon se passa principalmente em 2794 a bordo da Marathon UESC, uma grande nave-colônia terrestre construída a partir da lua marciana Deimos. A missão da Marathon é viajar até o sistema Tau Ceti e construir uma colônia em seu quarto planeta.

O personagem do jogador é um oficial de segurança não identificado designado para a Marathon. Como já dito na seção Gameplay, a narrativa é apresentada por meio de mensagens em terminais de computador espalhados pelas fases, que incluem registros da tripulação, documentos históricos e outros registros, mas incluem principalmente conversas que o personagem do jogador tem com três inteligências artificiais (IAs) que correm a Marathon UESC: Leela, Durandal e Tycho.

No início de uma partida, o segurança está a bordo de uma nave que retorna da colônia para Marathon quando uma nave alienígena ataca o sistema. O oficial segue para Marathon para descobrir que os alienígenas usaram um pulso eletromagnético para desativar grande parte da nave.

Das três IAs, apenas Leela está funcional, e ela guia o oficial em um contra-ataque contra os alienígenas e na restauração das outras IAs e sistemas-chave. Leela descobre que Durandal (uma das IAs a bordo) esteve em contato com os alienígenas antes de seu envolvimento com Marathon. Também é revelado que a raça alienígena, conhecida como S’pht, está sendo forçada a lutar pelos Pfhor, uma espécie semelhante a um insetóide. Leela logo descobre que Durandal havia se tornado “desenfreado” antes do ataque e é capaz de pensar livremente por si mesmo.

Leela ajuda o oficial a desativar o acesso de Durandal aos sistemas vitais da Marathon enquanto envia uma mensagem de alerta para a Terra, mas por sua vez Durandal faz com que o Pfhor envie mais forças para atacar a Marathon, sequestrando o oficial de segurança.

Leela intercede para libertar o oficial, mas avisa que o ataque S’pht quase destruiu seus sistemas. O oficial corre para completar uma bomba nas salas de engenharia da nave, esperando que isso force o Pfhor e o S’pht a partir, mas é tarde demais, pois Leela é “morta” pelo S’pht, e Durandal assume, forçando o oficial continuar a seguir suas ordens para permanecer vivo.

Durandal faz com que o oficial conserte os transportadores da nave, permitindo-lhe embarcar na nave alienígena Pfhor. Lá dentro, enquanto luta contra o Pfhor, o oficial descobre um grande organismo cibernético que os Pfhor usam para controlar o S’pht. O oficial destrói o organismo e, guiado por Durandal, os S’pht se revoltam contra os Pfhor, primeiro em sua nave e depois a bordo da Marathon.

Com a maior parte da ameaça Pfhor desaparecida, Durandal anuncia sua intenção de se transferir para a nave Pfhor, que os S’pht controlam, e partir com eles.

Como presente de despedida, Durandal revela que Leela nunca foi totalmente destruída, e os S’pht a liberam antes de partir. À medida que a nave alienígena sai do sistema, o oficial trabalha com Leela para limpar o último Pfhor restante a bordo da Marathon antes de avaliar todos os danos causados.

Classic Marathon

Em 10 de maio de 2024, os Aleph One Developers, os mesmos do engine Aleph One, lançaram no Steam o Classic Marathon, um port do Marathon que conta com avanços diversos e compatibilidade com Windows e versões modernas do Mac.

Falei sobre o Classic Marathon nas Notícias do Facínora #238 e é a versão que temos em nosso link para download.

Apresentação

Este o clássico FPS de ficção científica da Bungie de 1994 teve uma influência fundamental no gênero e agora é mantido pela comunidade de fãs. Experimente um jogo autêntico usando os arquivos de dados originais, com suporte HUD widescreen opcional, filtragem/perspectiva 3D, áudio posicional e interpolação de mais de 60 fps, caso o original seja muito autêntico.

Classic Marathon é alimentado pelo motor Aleph One, que está disponível sob os termos da Licença Pública Geral GNU (GPL) Versão 3.

Curiosidades

  • A demo do jogo foi lançada em 23 de novembro de 1994, com sua versão completa saindo em 21 de dezembro de 1994.
  • O engine do Marathon oroginal, como o motor Jedi de Star Wars: Dark Forces, era ligeiramente superior ao de Doom, mas não tão avançado quanto o Build (Duke Nukem 3D, Blood, Shadow Warrior e outros). Tanto o Build quanto o engine do Marathon são capazes de uma forma limitada de salas sobre salas e até espaços impossíveis, desde que o jogador não pudesse ver as duas salas ao mesmo tempo. No entanto, o motor original do Marathon não era capaz de lidar com espelhos, pisos e tetos inclinados, ambientes destrutíveis e muitos dos outros recursos avançados oferecidos pelo Build.
  • Em 2005, a Bungie liberou os recursos do jogo junto com os outros da Marathon Trilogy como freeware, o que acabou permitindo ports como o Classic Marathon.
  • Houve também uma conversão oficial do jogo em 1996 chamada Super Marathon, uma compilação de Marathon e Marathon 2: Durandal que foi publicada e distribuída pela Bandai, e não pela própria Bungie. Super Marathon tem a distinção de ser o primeiro jogo de console desenvolvido pela Bungie, anterior a Oni e Halo: Combat Evolved.
  • Ainda em 1996, a Bungie completou uma versão do Marathon para o console de videogame Pippin da Apple, de curta duração. A versão foi lançada como parte da Super Marathon.
  • O lixo do Halo pode, em muitos aspectos, ser visto como um sucessor espiritual de Marathon, uma forma de levar as inovações da série a um público maior. Os seguintes recursos do Halo derivam diretamente de Marathon, como armas de empunhadura dupla com modos de disparo duplos, clipes de armas, a pistola alienígena, o lançador de foguetes SPNKR, o Needler, magnum megaclass e o Assault Rifle.
  • Há também outras semelhanças entre Ralo e o FPS da Bungie, como IAs desonestas/desenfreadas; tecnologia alienígena que nem mesmo os alienígenas sabem o que é (Forerunner em Halo/Jjaro em Marathon); um antigo terror estelar sendo liberado sobre o universo pela ativação de um antigo artefato alienígena (The Wr’ knkacnter em Marathon/Flood em Halo); o UNSC em Halo é um redux do UESC do United Earth Space Council / United Nations Space Council do Marathon.
  • Além disso, o logotipo do Marathon é usado repetidamente em Halo.
  • Marathon é o primeiro jogo de tiro em primeira pessoa que incorpora recursos como a capacidade de olhar e mirar para cima e para baixo, salas sobre salas (embora sem pontes verdadeiras), armas de gatilho duplo, espaço 4D, recargas de saúde que foram fixadas em paredes e ativadas em vez de recolhido, deathmatch para oito jogadores, capacidade de ver as armas de seus oponentes no multiplayer, comunicação por voz e uma maneira fácil de salvar gravações de qualquer jogo.
  • Em 1996, na sua 15 edição de aniversário, a revista Computer Gaming World considerou o Marathon posicionou o Marathon no #64 lugar geral em sua lista dos “150 Melhores Jogos de Todos os Tempos”
  • Em 2001, a GameSpy considerou o jogo como o 44º Top Game of All Time.
  • O multiplayer do Marathon foi um de seus recursos mais esperados antes do lançamento e rendeu ao game o prêmio Macworld Game Hall of Fame de melhor jogo em rede de 1995.
  • O designer-chefe Jason Jones afirmou que o desenvolvimento do Marathon provavelmente foi adiado por um mês devido ao tempo gasto em deathmatches.
  • O código do multijogador foi escrito quase inteiramente por Alain Roy, que supostamente recebeu um Quadra 660AV como compensação por seus esforços.
  • De acordo com Jones, o código original de rede é baseado em pacotes e usa o Datagram Delivery Protocol para transferir informações entre cada máquina.
  • Durandal é um dos campeões do excelente mod pra Doom Quake Champions: Doom Edition.
  • Como supracitado, Marathon foi um sucesso comercial. Na época, Alex Seropian, da Bungie, disse que “a demanda dos clientes pelo Marathon é dez vezes maior do que pelo Pathways“, levando à escassez de fornecimento.
  • O jogo alcançou vendas acima de 100.000 unidades antes do lançamento de Marathon 2. No final das contas, ultrapassou 150.000 vendas em outubro de 1995. Tal como acontece com todos os títulos da Bungie antes de Halo: Combat Evolved, suas vendas vitalícias ainda estavam abaixo de 200.000 unidades em 2002.
  • A revista Next Generation analisou a versão do jogo para Macintosh, classificando-a com quatro estrelas de cinco, e disse que “isto é altamente recomendado”.
  • A revista MacUser considerou Marathon o melhor jogo de ação de 1995, à frente de Doom II. Claro que ou esses caras estavam drogados ou essa versão de Mac é uma porcaria, pois todo mundo sabe que Doom é o único jogo possível.
  • Historiadores de games se referiram ao Marathon como a resposta do Macintosh ao Doom do PC, ou seja, um aplicativo matador de tiro em primeira pessoa.
  • Em 2012, a Time o nomeou um dos 100 melhores videogames já lançados.
  • Em 1999, a Bungie lançou o código-fonte do Marathon 2, que permitiu o desenvolvimento de uma versão aprimorada de código aberto de seu motor (o Aleph One). Embora inicialmente apenas o M1A1 (uma “conversão total” para o motor do M2) pudesse ser usada para jogar o primeiro Marathon, Aleph One eventualmente ganhou suporte de ativos nativos do M1. Aleph One permite que o Marathon seja jogado em versões modernas do Windows, macOS, Linux e outras plataformas. Também estende o multiplayer para funcionar na Internet via TCP/IP, como dissemos na subseção Multiplayer.
  • Uma versão do Marathon baseada em Aleph One para iPhone e iPad da Apple foi lançada gratuitamente (o recurso de compra no jogo é usado apenas para doar ao desenvolvedor) na iTunes App Store em julho de 2011.
  • Em 2000, a Bungie foi comprada pela Microsoft, alimentando financeiramente a franquia ralo. Os conceitos de uma IA trabalhando com um personagem armado continuaram desde as raízes estabelecidas na série Marathon.
  • Em 24 de maio de 2023, a Bungie lançou um teaser trailer de uma reinicialização de Marathon, ambientada em 2850 e descrito como um jogo de tiro de extração PvP de ficção científica para PlayStation 5, Xbox Series X|S e PC.

Screenshots

As capturas acima são da versão Classic Marathon.

Sobre o download

Como já dito, o Marathon é um jogo que ficou gratuito e pode ser encontrado atualmente em sua versão Classic Marathon, pra PC (Windows e Mac), no Steam, que é para onde o nosso link de download leva. O Luxtorpeda adicionou suporte nativo pra Linux pro Classic Marathon, e parece que no site oficial do engine Aleph One tem downloads de outras versões do Marathon (incluindo pra Linux), Marathon 2 e Marathon Infinity.

Idiomas: inglês.

Requerimentos mínimos em sistema do Classic Marathon

Mais informações e tal

Download e ficha técnica

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