Ion Fury é um FPS com estilo retrô de 2019 que foi desenvolvido em cima do engine que deu vida a clássicos da década de 90, como Duke Nukem 3D, Shadow Warrior e Blood.
15 de agosto de 2019
Ion Fury, inicialmente conhecido como Ion Maiden, é um jogo de tiro em primeira pessoa com temática cyberpunk e estilo retrô onde Shelly “Bombshell” Harrison combate um exército cibernético a serviço de um cientista transumanista maluco (pleonasmo) que invadiu e ocupou uma metrópole futurista. Foi desenvolvido pela Voidpoint e inicialmente lançado em 15 de agosto de 2019.
Uma das características em destaque do Ion Fury é que o jogo foi desenvolvido em cima do engine BUILD — o mesmo que deu vida a Duke Nukem 3D, Shadow Warrior e Blood — embora tenha recebido alguns aprimoramentos que o permitem suportar mapas e resoluções maiores em relação a estes clássicos dos anos 90, dentre outras funcionalidades avançadas que o Ion Fury apresenta.
Publicado por 3D Realms e 1C Entertainment e disponibilizado para Windows, Linux, Switch, PlayStation 4 e Xbox One, o Ion Fury foi geralmente bem recebido pela crítica especializada. Além disso, pelo menos até o momento, o jogo conta com milhares de análises muito positivas no Steam e é avaliado com 4.2/5 no GOG.
Em 16 de setembro de 2022, a sequência direta do Ion Fury, Phantom Fury, foi anunciada, com previsão de lançamento em 2023.
No vídeo acima, tem um showcase do Ion Fury e uma análise do jogo baseada no gameplay feito pelo RiboZurai e enviado para nós.
Acima, temos o olzhas1one jogando o Ion Fury por 20 minutos, explorando o game e tentando sobreviver.
Mais vídeos
O terceiro vídeo é o trailer oficial do Ion Fury.
O quarto é o trailer de lançamento do jogo para os consoles.
Por fim, temos um review muito completo do Ion Fury feito pelo Civvie. Em inglês.
Enredo
Shelly “Bombshell” Harrison ganhou seu apelido por ser uma expert em desarmamento de bombas da Global Defense Force. Quando Dr. Jadus Heskel, o líder de um culto xarope transumanista, ataca a metrópole de Neo DC com um exército cibernético, Shelly decide que é hora de começar a meter bombas ao invés de desarmá-las.
Gameplay
O gameplay do Ion Fury essencialmente não foge muito do que um jogo de tiro em primeira pessoa da velha guarda teria a oferecer, embora, como dito acima, os aprimoramentos no engine permitem algumas funcionalidades mais modernas, como mapas bem maiores do que antes, head shots, autosaves, suporte a joysticks, resoluções widescreen e física e interatividade avançadas.
Ao contrário da maioria dos jogos do gênero mais contemporâneos, não existe regeneração automática de health nem checkpoints. Ou bem que você salva o jogo, ou vai ter que recomeçar a fase desde o início, e estas estão cheias de inimigos, segredos, power-ups, chaves multicoloridas para procurar, Easter Eggs etc. Não tenho ainda informações se conta com algum modo de jogo tipo survival, hardcore etc. Outras características presentes no Ion Fury essenciais em um jogo do gênero que almeja ser bom é que a jogatina é bem run and gun e o progresso nos mapas não é linear, podendo as fases ser completadas de modos variados.
O Ion Fury conta com uma boa variedade de armas, como um revolver com três canos e capacidade para 18 tiros, escopetas, lança-granadas, bombas, uma minigun cheia dos badulaques, um cassetete daqueles que a polícia usa pra bater em maconheiro, submetralhadoras, uma espécie de besta futurista e outras. Todo o arsenal conta com modos de tiro alternativos.
Expansões
Em março de 2021, foi anunciada a primeira expansão oficial do Ion Fury, Aftershock, a qual promete combate em veículos em alta velocidade e um novo modo “Arrange”, o qual seria “aprimorado com novos inimigos, armas e muito mais” e agradável tanto para os jogadores novatos como os veteranos.
Além disso, dá para fazer mods não oficiais para o jogo, como o Ion Fury Turok Mod.
Curiosidades
Diante do nome inicial do jogo, “Ion Maiden”, a banda de NWOBHM Iron Maiden veio com mimimi de copyright e outras poseurices pra cima da 3D Realms (a publisher), alegando “apropriação indébita e uso de uma imitação virtualmente idêntica da marca Iron Maiden”, pedindo nada menos que 2 milhões de dólares em indenização a uma firma que estava tentando voltar a ficar bem das pernas. Isso precipitou a mudança do título do FPS para Ion Fury.
O jogo conta com inúmeras referências à cultura pop, incluindo, mas não se limitando uma feita ao filme Commando (Comando para Matar), um clássico de Arnold Schwarzenegger de 1985.
Jon St. John, o cara que dubla o Duke Nukem, está presente no Ion Fury. Ele faz as vozes do antagonista, Dr. Jadus Heskel. Quem dubla a Shelly é a Valerie Arem.
O jogo saiu originalmente para Windows e Linux, em 2018. Em 14 de maio de 2020, foi lançado para Switch, Xbox One e PS4.
O Ion Fury é um prequel do jogo Bombshell, um jogo de tiro com perspectiva top-down desenvolvido pela Interceptor Entertainment e lançado pela 3D Realms a 29 de janeiro de 2016;
A demo e a pré-venda do Ion Fury já estavam disponíveis desde o dia 28 de fevereiro de 2018.
Oficialmente, deram o apelido de “Bombshell” à Shelly por ela ser uma especialista antibombas, mas, certamente para disfarçar da patrulha politicamente correta, a 3D Realms não mencionou que este termo também significa, entre outras coisas, algo como “gostosona” (embora isso não tenha impedido a palhaçada).
Ion Fury ganhou “Player’s Choice Indie of the Year 2019” no IndieDB.
A trilha sonora ganhou o prêmio “Outstanding Achievement for Old School Composing Techniques” no Game Audio Awards 2020.
O Ion Fury é um jogo normalmente pago que pode ser adquirido no GOG para Windows e Linux. Nosso link de download leva ao GOG, onde ele vem sem DRM (não precisa ficar online pra jogar etc.). Para outras plataformas, consulte o site oficial.
Idiomas: inglês.
Requerimentos em sistema
Windows
Mínimos
Sistema operacional: Windows XP, Vista, 7, 8 ou 10 (64-bit);
Processador: qualquer CPU Intel ou AMD de 64 bits;
Placa de vídeo: 512 MB. Suporta placa Intel integrada;
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