Final Doom é um jogo de tiro em primeira pessoa lançado pela id Software em 1996 composto do TNT: Evilution, criado pela TeamTNT, e The Plutonia Experiment, dos irmãos Casali.
Final Doom é um jogo de tiro em primeira pessoa publicado pela id Software no dia 17 junho de 1996. O Final Doom é composto basicamente de dois IWADS o TNT: Evilution, criado pela TeamTNT, e The Plutonia Experiment, dos irmãos Casali.
TNT: Evilution e The Plutonia Experiment contém as mesmas armas, itens, monstros e mesma estrutura de mapas (30 mapas normais e 2 secretos) do Doom II: Hell on Earth. Eles apresentam alguns gráficos novos (como a cena de intermissão), texturas e alguns recursos do Doom original. Entretanto, enquanto o TNT: Evilution apresenta uma trilha sonora praticamente nova, o Plutonia Experiment usa músicas do Doom e Doom 2.
O Final Doom foi lançado originalmente para PC, mas contou com versões para outros sistemas, como o Macintosh (4 dezembro de 1996), PlayStation (1 de outubro de 1996) e o PlayStation 3 (20 de novembro de 2012). A versão de PlayStation contou com uma seleção de mapas do Final Doom e Master Levels for Doom II combinados em um game. Em agosto de 2015, a Bethesda relançou o game, junto com o Doom 2, no GOG.
Acima, temos o quinto episódio do nosso Gaming DooM que mostrou e comentou o Final Doom. A primeira parte do vídeo é o TNT: Evilution rodando puro no GZDoom e a segunda é o The Plutonia Experiment com a versão 3.64 do mod MetaDoom.
Embora o Final Doom seja um jogo “standalone”, ou seja, ele não precisa do Doom ou o Doom II para rodar, o gameplay dele é absolutamente igual aos destes dois outros FPS. Aqui, também, um fuzileiro espacial casca-grossa e solitário enfrenta hordas de zumbis e demônios através de 32 mapas (em cada IWAD) recolhendo todas as armas, munições, power-ups, armaduras e medikits que vão ajudar nas missões. A diferença principal, além de alguns recursos e dos mapas, obviamente, é que o Final Doom é consideravelmente mais difícil que os Dooms originais, pelo menos em sua versão de PC.
A versão de PlayStation do Final Doom é também é idêntica ao port de Doom deste console, embora seja substancialmente mais fácil que o Final Doom do PC. Esta teve alguns dos mapas mais complicados retirados ou facilitados. Alguns recursos, como músicas, telas e texturas também são diferentes.
Assim como o Doom e Doom II, o Final Doom pode ser jogado tanto como single player, onde o Doomguy percorre as fases enfrentando os inimigos e buscando a saída, como nos seus dois modos de multiplayer, o cooperativo e o deathmatch, que podem ser jogados por até quatro pessoas ao mesmo tempo. Se usada alguma engine avançada de Doom para rodar o Final Doom, como o Zandronum, estes limites podem aumentar, além de garantir mais modos de games, bots etc.
O TeamTNT recomenda o jogador começar primeiro pelo TNT: Evilution, pois este é substancialmente mais fácil que o Plutonia Experiment.
Embora o Final Doom seja sequência do Doom II, cronologicamente, inclusive, o TNT: Evilution e o Plutonia Experiment não mencionam um ao outro. Cada um tem seu enredo próprio:
Longe da Terra, em Io, uma das luas de Júpiter, a UAC recomeçou suas experiências com portais dimensionais. Para evitar os contratempos da última vez (a invasão demoníaca e tal), eles levaram também um destacamento de fuzileiros espaciais para proteger a base. No início, funcionou bem, com os marines aniquilando quaisquer forças do Inferno que tentavam cruzar o portal.
Entretanto, alguns meses mais tarde, uma nave espacial, confundida com uma embaçarão de suprimentos, aparece no radar e fica pairando acima da base lunar. Ninguém suspeita de nada, apenas que esta teria chegado antes do esperado. Quando resolvem dar uma olhada direito, percebem que não é nenhuma nave de suprimentos mas uma construção abominável feita de aço, pedra, carne, osso e corrupção. O Lula devia estar lá dentro. Então, a nave começa a dropar uma enorme quantidade de demônios sobre Io, que a invadem, matando ou zumbificando todo mundo.
O Doomguy foi único que não foi chacinado. Ele era o comandante dos marines da base e, quando isto aconteceu, ele tinha saído pra dar uma caminhada, talvez pra arejar as idéias. Quando um Imp o ataca e ele vê a enorme nave pairando sobre a instalação da UAC, ele percebe que o horror demoníaco está ocorrendo novamente.
Mas era tarde demais. Todos os seus camaradas já tinham sido destruídos ou transformados em mortos-vivos. Ele pega seu soco inglês e a sua pistola e parte para trucidar o máximo de demônios que conseguir.
Desta vez, não se trata de sobrevivência. É vingança.
Após a invasão do Inferno na Terra, os governos não mediram esforços para impedir catástrofes como esta ocorrerem novamente, tendo em mente que as forças das trevas continuavam poderosas. A UAC foi refundada sob nova direção (até mesmo porquê os antigos acionistas e executivos foram todos assassinados) com o objetivo de criar dispositivos que fossem capazes de cumprir tal função.
Os cientistas, então, começam a desenvolver o Quantum Accelerator, uma ferramenta que é capaz de fechar os portais que permitem as invasões demoníacas. Eventualmente, esta pesquisa atrai a atenção destas criaturas infernais, que tentam tomar o complexo, abrindo um portal bem no meio dele. Desta vez, o Quantum Accelerator funciona perfeitamente, fechando o portal e impedindo a desgraça de acontecer e garantindo o prosseguimento da pesquisa com mais afinco.
Entretanto, no dia seguinte, um círculo de sete portais se abrem, possibilitando uma invasão muito maior. Durante uma hora, todos os esforços foram feitos para fechá-los, usando a nova tecnologia e obtendo sucesso em fechar seis deles. Porém, um portal permaneceu aberto, operado e guardado pelo Gatekeeper, um poderoso, enorme e antigo demônio que tem o poder de abrir estas janelas interdimensionais e controlá-las. A instalação científica é, assim, tomada, com todo mundo sendo morto ou transformado em zumbi, como o de costume.
Os governos, temendo que o Quantum Accelerator seja destruído ou usado contra a humanidade*, envia todos os marines para o local. O Doomguy, que estava de férias na praia, estava mais perto da instalação e é o primeiro a chegar. Além de toda atividade demoníaca que o valente fuzileiro espacial descobre lá dentro, escutando uivos, cânticos demoníacos e maquinário em funcionamento, ele percebe que o Gatekeeper está trabalhando em alguma coisa. Quando os seus companheiros chegassem, o tal projeto satânico já estaria pronto e seria tarde demais, o complexo já estará completamente infestado e, mesmo com todo o poder de fogo e suporte que eles contam, não seriam capazes de invadir o local.
Sem poder esperar os seus camaradas, resta então, e mais uma vez, o Doomguy resolver a situação sozinho. Ele deve infiltrar-se no devastado complexo, derrotar o Gatekeeper e selar o último portal do Inferno, antes que os demônios e mortos-vivos dominem a Terra mais uma vez.
*Repare que isto é uma história puramente ficcional. Na vida real, é mais fácil acontecer uma invasão demoníaca do que algum político com bom senso e preocupado com o bem estar das pessoas.
O Final Doom foi iniciativa de John Romero e, como dissemos, foi desenvolvido pelo TeamTNT e os irmãos Dario e Milo Casali (que também participaram do TeamTNT). Os criadores do Final Doom eram todos membros da comunidade de fãs do Doom que faziam WADs (mapas e mods) pra este game por hobby.
O TNT: Evilution foi desenvolvido independentemente. Em 1995, quando estava quase finalizado e, poucos dias antes de ser lançado online gratuitamente, o IWAD foi comprado pela id Software, sendo terminado em novembro daquele ano.
O Plutonia Experiment, por sua vez, foi criado especificamente pro Final Doom, depois que os irmãos Casali mostraram para o pessoal da id uma coleção incompleta de mapas e eles também contribuíram com quatro mapas pro TNT. Cada um dos irmãos desenvolveu 16 mapas em um espaço de quatro meses, enviando-os para a firma em janeiro de 1996. Ao contrário das contribuições deles pro TNT: Evilution, que precisaram de edições após terem sido mandadas para a id Software, os mapas do Plutonia já foram aceitos logo de cara.
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para 31 no arquivo de configuração do Final Doom, não faz com que o jogador sempre corra, como na versão 1.9, embora usar o valor 29 funciona em todas as versões.
O nosso link para download do Final Doom leva você ao jogo no GOG, para você comprar ele junto com o Doom II e o The Master Levels. O site já tem suporte para o Brasil, aceitando pagamento com boleto bancário, cartão nacional e em reais.
Além dos dois ícones do FPS, que já vem prontos para rodar no Windows (XP, Vista, 7, 8, 10), configurado com o DOSBox, você também leva os manuais dos games, em PDF incluídos, e os jogos The Elder Scrolls: Arena e o The Elder Scrolls Chapter II: Daggerfall.
Vale a pena.
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